Anatomia: diferenças entre revisões

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===Tecido epitelial===
{{AP|Tecido epitelial}}
[[File:Normal gastric mucosa low mag.jpg|thumb|[[Mucosa]] gástrica]] a baixa ampliação.]]
 
O [[tecido epitelial]] é constituído por células compactas, com pouco espaço intercelular, e ligadas entre si por [[Molécula de adesão celular|moléculas de adesão celular]]. As células epiteliais podem ser [[Epitélio escamoso|escamosas]], [[Epitélio cúbico simples|cubóides]] ou [[Epitélio colunar|colunares]] e assentam sobre uma [[lâmina basal]]. Esta lâmina é a camada superior da [[Membrana basal|membana basal]], sendo a inferior a lâmina reticular que se encontra na proximidade do tecido conjuntivo na matriz extracelular segregada pelas células epiteliais.<ref>{{citar livro| último=Dorland's| título=Illustrated Medical Dictionary| data=2012| editora=Elsevier Saunders|isbn=978-1-4160-6257-8| página=203, 1002}}</ref>
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[[File:Directional Terms.jpg|thumb|[[Posição anatómica de referência]] com os termos de localização relativa.]]
 
Os termos anatómicos usados para descrever a localização de determinada estrutura têm por base a [[posição anatómica de referência]]. Nos seres humanos, esta posição corresponde a uma pessoa de pé, com os pés ligeiramente afastados, braços esticados e as palmas das mãos abertas e viradas para a frente.<ref name="Openstax Anatomical Terminology">{{Citar web |url=http://cnx.org/contents/FPtK1zmh@8.24:F-TuqKAF@4/Anatomical-Terminology |título=Anatomical Terminology |publicado=OpenStax |acessodata=22 de abril de 2016}}</ref> Quando os anatomistas mencionam o lado esquerdo ou o lado direito do corpo, referem-se à esquerda e direita do indivíduo, e não do observador. Ao observar um corpo na posição anatómica de referência, o lado esquerdo do corpo é o lado direito do observador e vice-versa. Os termos padronizados evitam confusão. Entre os termos mais usados estão:<ref name=GRAYS2005 />{{rp|4}}
* '''Anterior''' e '''posterior''' descrevem a parte da frente (anterior) e de trás (posterior) de um corpo. Por exemplo, os dedos dos pés encontram-se anteriormente em relação ao tornozelo e a [[coluna vertebral]] encontra-se posteriormente em relação ao [[coração]].
* '''Superior''' (ou '''cranial''') e '''inferior''' (ou '''caudal''') descrevem uma posição em cima (superior, em direção ao crânio) ou em baixo (inferior, em direção à cauda) relativamente a outra parte do corpo. Por exemplo, o [[tórax]] situa-se superiormente ao abdómen, enquanto a [[pélvis]] situa-se inferiormente ao abdómen.
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Antes da época dos procedimentos médicos modernos, os principais meios para o estudo da estrutura do corpo eram a [[palpação]] e a [[dissecação]]. Foi o aparecimento da [[Microscópio|microscopia]] que permitiu compreender os constituintes básicos dos tecidos vivos. A introdução das [[Lente acromática|lentes acromáticas]] aumentou o [[poder de resolução]] do microscópio, o que permitiu a [[Matthias Jakob Schleiden]] e [[Theodor Schwann]] descobrir, em 1839, que as [[célula]]s são a unidade fundamental de organização de todos os organismos vivos. Dado que a investigação microscópica envolve a passagem de luz pelos objetos a ser estudados, a invenção do [[micrótomo]] veio permitir a realização de cortes extremamente finos. Foram também desenvolvidas técnicas de [[coloração]] com corantes artificiais que vieram permitir distinguir com maior facilidade os vários tipos de células e que, no fim do {{séc|XIX}} , deram origem aos campos da [[Biologia celular|citologia]] e [[histologia]].<ref name=BritMicro>{{citar web |url=http://www.britannica.com/EBchecked/topic/22980/anatomy/283/Microscopic-anatomy | título=Microscopic anatomy |obra=Encyclopædia Britannica | acessodata=14 de outubro de 2013}}</ref>
 
A invenção do [[microscópio eletrónico]] em 1931 permitiu aumentar drasticamente o poder de resolução, o que veio permitir observar a [[ultraestrutura]] das células e das [[organela]]s e outras estruturas no seu interior. Na década de 1950, a introdução da [[cristalografia de raios X]] para o estudo das estruturas proteicas, [[Ácido nucleico|ácidos nucleicos]] e outras moléculas biológicas deu origem ao novo campo da [[anatomia molecular]].<ref name=BritMicro/> A [[radiação eletromagnética]] de onda curta, como os [[raios X]], é capaz de atravessar o corpo e é por isso usada em [[radiografia]] clínica para observar estruturas anatómicas com diferentes graus de opacidade. Hoje em dias, as técnicas mais modernas como a [[imagem por ressonância magnética]], [[tomografia computorizada]], [[fluoroscopia]] ou [[ecografia]] permitem aos investigadores e profissionais de saúde examinar as estruturas anatómicas, vivas ou mortas, com detalhe sem precedentes. <ref>{{citar web | url=http://www.mhhe.com/biosci/ap/foxhumphys/student/olc/h-reading1.html | título=Anatomical Imaging | editora=McGraw Hill Higher Education | ano=1998 | acessodata=25 de junho de 2013}}</ref>
 
{{Referências|col=2}}
 
==Ver também==
*[[Anatomia da cabeça e pescoço]]
*[[Anatomia de superfície]]
 
{{Referências|col=2}}
 
==Ligações externas==