Madame Satã: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m ajustes gerais nas citações, outros ajustes usando script, Foram preenchidas 0 referências com reFill ()
m manutencao
Linha 14:
| ocupação = [[artista]]
}}
'''João Francisco dos Santos''' ([[Glória do Goitá]], [[25 de fevereiro]] de [[1900]]<ref name=":0">{{citar web|url=http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2237-101X2003000200201&script=sci_abstract|título=O Pasquim e Madame Satã, a rainha negra da boemia brasileira|data=2003|acessodata=|publicado=Revista Topoi|ultimo=N Green|primeiro=James}}</ref> — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[12 de abril]] de [[1976]]<ref name=":1">{{citar livro|título=Madame Satã: com o diabo no corpo|ultimo=DURST|primeiro=Rogério|editora=Brasiliense|ano=1985|local=São Paulo|página=73|páginas=|acessodata=15/11/2018}}</ref>), mais conhecido como '''Madame Satã''', foi um [[transformista]] brasileiro, uma figura emblemática e um dos personagens mais representativos da vida noturna e marginal da Lapa carioca na primeira metade do [[século XX]].

Nascido em Glória do Goitá, um município brasileiro localizado no interior do estado de [[Pernambuco]], na região da [[Zona da Mata]], João Francisco se mudou para a [[Lapa (bairro do Rio de Janeiro)|Lapa]] – que na época passava por um processo de transformação e civilização – aos 13 anos, onde viveu como moleque de rua até conseguir um emprego como vendedor ambulante de pratos e panelas de alumínio.<ref name="auto">{{citar livro|título=Madame Satã: com o diabo no corpo|ultimo=DURST|primeiro=Rogério|editora=Brasiliense|ano=1985|local=São Paulo|página=18 e 19|páginas=|acessodata=15/11/2018}}</ref>
 
Foi em sua juventude na Lapa que João aprendeu a ser segurança, garçom, cozinheiro e até mesmo malandro. Porém, desde que conseguiu entrar para o teatro, João se afastou da vida boêmia do bairro que tanto conhecia. Em uma noite de [[1928]], quando voltava do trabalho, João resolveu jantar em um boteco – local onde encontrou Alberto, um vigilante noturno. O transformista, após ser provocado pelo vigia, pegou uma pistola e atirou no guarda. João foi condenado e passou dois anos e três meses na prisão de [[Ilha Grande (Angra dos Reis)|Ilha Grande]]. Depois de ser preso, João se afastou da carreira de artista e passou a viver uma carreira marginal.<ref name=":5">{{citar livro|título=Madame Satã: com o diabo no corpo|ultimo=DURST|primeiro=Rogério|editora=Brasiliense|ano=1985|local=São Paulo|página=18|páginas=|acessodata=15/11/2018}}</ref>
Linha 100 ⟶ 102:
 
{{referências}}
 
== Bibliografia ==
* PAEZZO, Sylvan. Memórias de Madame Satã. Rio de Janeiro: Lidador, 1972.
* DURST, Rogério. ''Madame Satã: com o diabo no corpo''. Reprint. São Paulo: Brasiliense, 2005, 80pp., ill., b&w photos, 12mo, bds. (Encanto Radical, n. 68). ISBN 85-11-03068-9 1st ed., 1985.
* MADAME Satã. Diretor de cinema: Karim Aïnouz. Produtor de cinema: Isabel Diegues; Maurício Andrade Ramos e Walter Salles. São Paulo: Imagem Filmes, 2002. 1 DVD (100 min.), son., color.
* RAINHA Diaba. Direção por [[Antonio Carlos da Fontoura]]. Rio de Janeiro: Ipanema Filmes, 1974. 1 DVD (1h 50min), son., color.
* AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM. Direção: André Weller. Canal Brasil, temporada 1. Episódio 13 (exibido em 05/09/2016).
* RODRIGUES, Geisa. As múltiplas faces de Madame Satã: estéticas e políticas do corpo. Niterói: Ed. UFF, 2013.
* DESBOIS, Laurent: ''A Odisseia do cinema brasileiro, da Atlântida à Cidade de Deus'', Companhia das Letras 2016.
* A ARTE DA ENTREVISTA. 2. ed. São Paulo (SP): Scritta Oficina, 1995. xxi, 585 p. (Clássica). <nowiki>ISBN 8573200235</nowiki>.
 
== Ligações externas ==
* [http://www.ilhagrande.org/Madame-Sata Biografia de Madame Satã no site "Ilha Grande"] {{pt}}
 
==Ligações externas==
*[http://www.ilhagrande.org/Madame-Sata Biografia de Madame Satã no site "Ilha Grande"] {{pt}}
 
{{NF|1900|1976|Madame Sata}}