Esquerda Verde: diferenças entre revisões

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|local= Basingstoke
| url =
}}</ref> No final de [[Esquerda Verde#2002-atualmente|2002]], [[Femke Halsema]] assumiu a liderança política do partido., Ela enfatizaenfatizando a tolerância, a liberdade e a emancipação como os principais valores do partido.
 
O Esquerda Verde descreve-se como [[Ambientalismo|"verde"]], [[Socialismo|"social"]] e [[Tolerância|"tolerante"]].<ref name="GroeiMee">{{citar livro
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}}</ref> Coloca-se na tradição da [[liberdade]] de amar da [[Esquerda política|esquerda]].<ref name="principles"/>
 
Atualmente o partido está representado por sete14 assentos na Segunda Câmara do Parlamento (''Tweede Kamer''), quatro5 na Primeira Câmara (''Eerste Kamer''), e dois2 no [[Parlamento Europeu]]. AO dirigenteatual partidária, e presidentelíder do partido na Segunda Câmara do Parlamento, é Femke[[Jesse HalsemaKlaver]]. O partido está na oposição contra oao [[quartoTerceiro Gabinete Rutte|terceiro gabinete BalkenendeRutte]]. O partido tem mais de 100 [[vereador]]es e participa no governo de dezesseis16 dos vinte20 maiores municípios dos Países Baixos, tendo, inclusive, a presidência da câmara de [[Amesterdão]]. Os [[#Eleitorado|eleitores do partido]] estão concentrados em grandes cidades, especialmente naquelas com [[universidade]]s.
 
O partido tem mais21 de 21.901 membros que estão [[Esquerda Verde#Organização|organizados]] em mais de 250 diretórios municipais. O congresso do partido está aberto a todos os membros. É um membro do [[Global Greens]] e do [[Partido Verde Europeu]].
 
== História ==
=== História anterior a 1989 ===
O Esquerda Verde foi fundado em 1989 com a fusão de quatro partidos que estavam na [[esquerda política]], em comparação com o social-democrata [[PvdA|Partido Trabalhista]], normalmente o maior partido da ala esquerda nos [[Países Baixos]]. Os partidos de fundação eram: o [[Partido Comunista dos Países Baixos]] (CPN), o [[Partido Socialista Pacifista]] (PSP), que teve origem no [[movimento pacifista]], o [[Ambientalismo|verde]] [[Partido Político dos Radicais]] (PPR), originalmente um partido progressista cristão, e o [[Partido Popular Evangélico]]. Estes quatro partidos eram frequentemente classificados como "pequena esquerda", para indicar a sua existência marginal. Nas [[Eleições gerais neerlandesas de 1972|eleições de 1972]] estes partidos ganharam dezesseisdezasseis lugares (de um total de 150), nas [[Eleições gerais neerlandesas de 1977|eleições de 1977]] eles ficaram com apenas seis. Daquele momento em diante, os membros e os eleitores começaram a buscar uma cooperação mais estreita entre eles.<ref name="Koole"/>
 
Desde a [[década de 1980]] em diante os quatro partidos começaram a cooperar em eleições municipais e provinciais. Quanto menos lugares estão disponíveis nessas representações, um maior percentual de votos é necessário para se obter um assento. Na [[Eleição do Parlamento Europeu de 1984 (Países Baixos)|eleição para o Parlamento Europeu em 1984]], o PPR, o CPN e o PSP formaram o Acordo Progressista Verde, que concorreu como sendo um partido único nas [[Eleição do Parlamento Europeu de 1984 (Países Baixos)|eleições europeias]]. Eles ganharam um assento, que rotativamente foi ocupado pelo PSP e pelo PPR. Os membros dos quatro partidos também resolveram reunir-se para participar de protestos populares extraparlamentaresextra-parlamentares contra a [[energia nuclear]] e as [[Bomba atômica|armas nucleares]]. Mais de 80% dos membros do PSP, CPN e PPR participaram de pelo menos um dos dois protestos contra a colocação de armas nucleares nos Países Baixos, em 1981 e em 1983.<ref name="Illusie">{{citar livro
|último = Lucardie
|primeiro = Paul
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=== 1989-1994 ===
Nas [[Eleições gerais neerlandesas de 1989|eleições de 1989]] o PPR, o PSP, o CPN e o EVP participaram com uma lista única chamada "Groen Links". Nos Países Baixos, que forma um único [[Círculo eleitoral|distrito eleitoral]], os partidos entram nas eleições com uma lista para todo o país. A primeira posição da lista (o ''[[lijsttrekker]]'') é dada ao líder do partido político, que muitas vezes torna-se presidente da delegação parlamentar (''Fractievoorzitter''). A lista de candidatos do Esquerda Verde foi organizada de forma a que todos os partidos estivessem representados e novos valores pudessem entrar. O PPR, que havia sido o maior partido em 1986, ficou com o primeiro lugar da lista (ocupado por [[Ria Beckers]]) e o número cinco, o PSP, os números dois e seis, o CPN, o número três e o EVP, o número onze. O primeiro candidato independente foi [[Paul Rosenmöller]], sindicalista de [[RoterdãRoterdão]], o número quatro. Nas eleições do partido dobrou seus lugares, em comparação com 1986 (de três a seis), mas as expectativas tinham sido muito superiores.<ref name="Illusie"/> Nas eleições municipais de 1990, o partido teve um desempenho muito melhor, reforçando a solução da cooperação.<ref name="Koole"/>
 
No período 1989-1991 a fusão evoluiu. Uma junta foi organizada para o partido em formação e um Conselho Esquerda Verde, que deveria controlar a junta e o partido parlamentar e estimular o processo de fusão foi criado, todos os cinco grupos (CPN, PPR, PSP, EVP e a Associação Esquerda Verde) tinham lugares equivalentes ao número de membros do partido. Inicialmente, as três organizações juvenis, a [[Liga Geral da Juventude Neerlandesa]] vinculada ao CPN, os [[Grupos de Trabalho Jovem Socialista Pacifista]] ligados ao PSP, e o Partido Político da Juventude Radical vinculado ao PPR recusaram fundir-se sob a pressão do governo, que controlava seus subsídios. Posteriormente, porém, eles se fundiram formando a organização da juventude [[DWARS]].<ref name="DNPP1990">{{citar periódico
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Vários membros [[Os Verdes (Países Baixos)|dos Verdes]], incluindo [[Roel van Duijn]], aderiram ao Esquerda Verde, embora mantendo suas filiações aos Verdes.<ref name="DNPP2001"/>
 
=== 2002-atualmentepresente ===
[[Ficheiro:FemkeHalsemaMaastricht1.jpg|thumb|200px|left|Femke Halsema, líder do partido e presidente do partido na ''Tweede Kamer'' entre 2002 e 2010 e atual presidente da câmara de [[Amesterdão]].]]
As [[Eleições gerais neerlandesas de 2002|eleições de 2002]] foram caracterizadas por mudanças no [[clima político]]. O comentarista político de direita, [[Pim Fortuyn]] entrou na política. Ele tinha um discurso [[Anti-establishment|contra a ordem estabelecida]], combinada com um convite à apresentação de restrições à [[imigração]]. Embora a sua crítica fosse dirigidas ao [[Segunda gabinete de Wim Kok|segundo gabinete Kok]], Rosenmöller era um dos únicos políticos que poderiam reunir alguma resistência contra seu discurso político. Dias antes da eleição, Fortuyn foi morto por um ativista dos [[Direitos Animais|direitos dos animais]]. Pouco antes das eleições, Ab Harrewijn, deputado do Esquerda Verde e candidato também morreu.<ref name="DNPP2002">{{citar periódico
|último = Lucardie
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|acessodata= 2008-04-28
|formato= {{ligação inativa|data=ju8nho de 2008}} – <sup>[http://scholar.google.co.uk/scholar?hl=en&lr=&q=author%3ALucardie+intitle%3AKroniek+2006.+Overzicht+van+de+partijpolitieke+gebeurtenissen+van+het+jaar+2006&as_publication=Jaarboek+DNPP&as_ylo=&as_yhi=&btnG=Search Pesquisa escolar]</sup>}}</ref>
[[Ficheiro:TofThissenJesse Klaver.jpg|thumbalt=|leftesquerda|Tofminiaturadaimagem|Jesse ThissenKlaver, presidenteatual líder do partido na ''Eerste Kamer''.]]
 
Nas [[Eleições municipais neerlandesas de 2006|eleições municipais de 2006]] o partido permaneceu relativamente estável perdendo apenas alguns lugares. Após as eleições o Esquerda Verde conseguiu 75 cargos municipais, incluindo [[Amsterdã]] onde a deputada [[Marijke Vos]] tornou-se [[vereador]]a.<ref name="DNPP2006"/>
 
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Na sequência da formação do gabinete, uma primeira pesquisa exploratória entre o CDA-SP-PvdA não teve êxito, Halsema anunciou que o Esquerda Verde não seria envolvido em uma discussão mais aprofundada nessa altura, já que o partido havia perdido as eleições, era muito pequeno, e tinha menos em comum com o CDA do que tinha o SP.<ref name="DNPP2006"/> Na sequência desta decisão eclodiu um debate interno sobre o rumo político e a liderança de Halsema. O debate não só decorreu sobre a série de eleições perdidas e a decisão de não participar das conversações sobre a formação do novo gabinete, mas também sobre a imagem elitista do partido, o novo rumo liberal, iniciado por Halsema e a falta de democracia partidária. Desde as últimas semanas de janeiro de 2007 vários membros proeminentes do partido têm manifestado suas dúvidas, inclusive até a ex-líder [[Ina Brouwer]], o senador [[Leo Platvoet]] e o deputado [[Joost Lagendijk]].<ref name="congres2007"/> Em resposta a isto, o conselho do partido criou uma comissão liderada pelo ex-deputado e presidente do PPR, [[Bram van Ojik]]. Eles analisarão as eleições perdidas. Outra comissão presidida também por Van Ojik foi solicitada pelo congresso de fevereiro de 2006. Serão analisados os princípios do partido, organização e estratégia.
 
Em agosto de 2008, o parlamentar do Esquerda Verde, [[Wijnand Duyvendak]], publicou um livro em que ele admitiu ter invadido o escritório do Ministério dos Assuntos EconômicosEconómicos, a fim de roubar os planos para as centrais nucleares. Isto levou à sua demissão em 14 de agosto, depois que a mídiamédia relatou que além da invasão ele também proferiu ameaças contra funcionários públicos.<ref>{{Citar notícia | titulo = Inbraak EZ door Duyvendak leidde tot bedreiging | url = http://www.nrc.nl/binnenland/article1955113.ece/Inbraak_EZ_door_Duyvendak_leidde_tot_bedreiging | publicado = NRC Handelsblad | data = 14 de agosto de 2008}}</ref><ref>name="Duyvendak">{{Citar notícia | titulo = Duyvendak legt Kamerlidmaatschap neer | url = http://www.nrc.nl/binnenland/article1955403.ece/Duyvendak_legt_Kamerlidmaatschap_neer | publicado = NRC Handelsblad | data = 14 de agosto de 2008}}</ref> Ele foufoi substituído por [[Jolande Sap]].<ref name="VendrikKlimaat">[http://start.groenlinks.nl/kees-vendrik-wordt-woordvoerder-milieu-klimaat-globalisering Kees Vendrik wordt woordvoerder Milieu, Klimaat & Globalisering] {{Wayback|url=http://start.groenlinks.nl/kees-vendrik-wordt-woordvoerder-milieu-klimaat-globalisering |date=20080916121700 }} op GroenLinks.nl</ref>
 
A 18 de abril de 2010, o congresso do partido compôs a lista de candidatos para as [[Eleições gerais nos Países Baixos em 2010|eleições gerais de 2010]]. Dois membros do parlamento, [[Ineke van Gent]] e [[Femke Halsema]] , receberam dispensa para concorrer a um quarto mandato. Halsema foi reeleita como líder do partido. Van Gent foi colocado em quinto na lista do partido. Todos os cinco primeiros candidatos foram deputados e quatro eram mulheres. De entre as novas caras do partido estavam o ex-diretor do [[Greenpeace]], Liesbeth van Tongeren, e o presidente do grupo de jovens da CNV, [[Jesse Klaver]]. O partido ganhou 10 assentos na eleição e participou das conversas de formação de um governo Púrpura+. Halsema renunciou ao cargo de líder do partido quando essas conversas falharam e foi sucedida por [[Jolande Sap]].<ref>{{cite web|url=https://www.libelle.nl/lifestyle/interview-met-femke-halsema/|title=Interview met Femke Halsema}}</ref>
 
Nas [[Eleições gerais nos Países Baixos em 2012|eleições gerais de 2012]], o partido perdeu seis assentos e ficou com quatro dos 150 assentos. Após o resultado decepcionante, Sap foi forçado a renunciar como líder do partido e foi sucedido por Bram van Ojik, que por sua vez entregoua sua posição a Jesse Klaver em 2015. Sob a liderança de Klaver, a Esquerda Verde subiu gradualmente nas sondagens antes de obter o recorde de 14 assentos nas [[Eleições gerais nos Países Baixos em 2017|eleições gerais de 2017]]. O partido entrou em negociações de coligação com o [[Partido Popular para a Liberdade e Democracia]], o [[Apelo Democrata-Cristão]] e os [[Democratas 66]], mas essas conversações não levaram a um novo gabinete.
 
Nas eleições municipais de 2018, o partido voltou a obter ganhos importantes, tendo sido inclusive o maior partido em [[Amesterdão]] (onde conquistou também a presidência da câmara, com [[Femke Halsema]] a tornar-se a primeira presidente de uma câmara de uma capital europeia por um partido verde), [[Utrecht]] e [[Nimega]].
 
=== Nome ===
Linha 238 ⟶ 243:
== Ideologia e propostas ==
=== Ideologia ===
O partido combina ideais verdes com a esquerda.<ref name="Andeweg"/> A parte central dos ideais do Esquerda Verde está codificada no programa de princípios do partido (chamado de "UitgangspuntenPartij vanvoor GroenLinksede PolitiekToekomst").<ref name="principlesPVDT">{{cite web|url=http://organisatie.groenlinks.nl/toekomstproject|title=GroenLinks presenteert vernieuwde uitgangspunten|work=GroenLinks}}</ref> O partido explicitamente coloca-se na tradição dos partidos da ala esquerda que é a liberdade do amor. Quatro princípios constituem os princípios orientadores do partido:
 
# o [[democracia|democrático]] [[Estado de direito]], que assegura a [[Individualismo|liberdade individual]] e [[Direito subjectivo|direitos políticos]] [[Igualitarismo|iguais]];
# A proteção da [[Terra]], [[Ecossistema|ecossistemas]] e um [[Direitos dos animais|tratamento respeitoso pelos animais]].
# um [[Ecologia|equilíbrio ecológico]], com o conhecimento de que os [[recursos naturais]] são limitados;
#Uma distribuição justa dos [[Recurso natural|recursos naturais]] entre todos os cidadãos do mundo e todas as gerações.
# uma [[Distribuição de renda|distribuição]] justa de [[Poder político|poder]], [[conhecimento]], [[Propriedade privada|propriedade]], [[Trabalho (economia)|trabalho]] e [[renda]], não só nos [[Países Baixos]], mas também a nível mundial;
#Uma distribuição justa de renda e oportunidade justa para todos trabalharem, cuidarem, educarem e se divertirem.
# resistência à exploração e à supressão de grupos e [[Nação|povos]].<ref name="principles"/>
#Uma sociedade pluralista onde todos podem participar da liberdade. O partido combina abertura com um senso de comunidade.
#Reforçar o Estado de [[direito internacional]], a fim de garantir a paz e o respeito pelos [[direitos humanos]] .
 
Os princípios do partido refletem a convergência ideológica entre os quatro partidos fundadores que vieram de diferentes tradições ideológicas: o [[Partido Político dos Radicais]] e o [[Partido Popular Evangélico]], de uma [[Cristianismo progressista|tradição cristã progressista]]; e o [[Partido Socialista Pacifista]] e o [[Partido Comunista dos Países Baixos]] de uma tradição [[socialismo|socialista de esquerda]] e [[comunismo|comunista]]. Ao longo das décadas de 1970 e 1980 os partidos chegaram a abraçar o [[ambientalismo]] e o [[feminismo]]; todos eles favoráveis à democratização da sociedade e contra a criação de novas [[Energia nuclear|usinas nucleares]] e a colocação de novas armas nucleares nos Países Baixos.<ref name="Koole"/>
 
Halsema, a atual ex-líder política do partido, já iniciou um debate sobre o rumo ideológico do Esquerda Verde. Ela enfatizou a tradição da liberdade do amor da esquerda, e escolheu a liberdade como valor fundamental. Seu rumo é chamado [[Liberalismo social|liberal de esquerda]] por si mesma e por observadores,<ref>"Halsema kiest voor liberalisme." in NRC Handelsblad, 11 de outubro de 2005.</ref> embora a própria Halsema afirme que ela não queira forçar uma mudança ideológica. Ela afirma que ela coloca o Esquerda Verde na "tradição da liberdade do amor da esquerda", como o manifesto dos princípios do partido fez tão bem.<ref name="Angst">{{citar web
|último = Halsema
|primeiro = Femke
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=== Propostas ===
[[Ficheiro:Kees Vendrik and Femke Halsema.jpg|thumb|200px|O presidente da comissão de programa Kees Vendrik e a líder do partido Femke Halsema.]]
O [[Manifesto|manifesto eleitoral]] para as [[Eleições gerais neerlandesasnos dePaíses Baixos em 20062010|eleições de 20062010]] foi aprovado em outubroabril do mesmo ano. Foi chamado "GroeiKlaar Meevoor de Toekomst" ("CrescerPreparar compara ao gentefuturo"). O manifesto enfatiza a cooperação internacional, a reforma do [[Estado do bem-estar social|Estado do bem-estar]], a política ambiental e a tolerância social.<ref name="GroeiMeeKVDT">{{Citation|title=Klaar voor de Toekomst|last=Buitenweg|author2=Jolande Sap|first=Kathalijne|authorlink=Kathalijne Buitenweg|date=April 2010|url=http://tweedekamer.groenlinks.nl/node/46630|location=Utrecht|publisher=GroenLinks|display-authors=etal}}</ref>
 
O Esquerda Verde pretende oferecer uma alternativa para a reforma do Estado do bem-estar social, iniciado pelos [[Gabinete Balkenende|gabinetes Balkenende]], que estava na visão do Esquerda Verde apenas orientado para a redução de custos e de não oferecer uma pior oportunidade de trabalho, emancipação e participação.<ref name="VED">{{citar web
Linha 301 ⟶ 308:
 
== Eleitorado ==
Como pode ser visto no mapa, à direita, o Esquerda Verde tem mais eleitores particularmente nas grandes cidades que abrigam uma universidade, tais como [[AmsterdãAmesterdão|Amsterdão]] (onde conta com 12,5% do eleitorado), [[Utrecht (cidade)|Utrecht]] (12, 2%) e [[Wageningen]] (11,8%), [[Nijmegen]] (10,4%) e [[Leiden]] (10,0%).<ref>{{citar web
|título= verkiezingsuitslagen.nl
|publicado= Kiesraad
| url = http://www.verkiezingsuitslagen.nl/
|acessodata= 01-05-2008}}</ref> Mais votos femininos para o Esquerda Verde do que masculino por uma margem de 20%.<ref>{{citar web
Mais votos femininos para o Esquerda Verde do que masculino por uma margem de 20%.<ref>{{citar web
|título = Vrouwen kiezen vaker voor links, mannen voor rechts
|url = http://www.politiekebarometer.nl/index.cfm?uid=18
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|acessodata= 01-05-2008}}</ref>
 
Há várias organizações independentes, que estão ligadas ao Esquerda Verde:

* o [[DWARS]], a organização juvenil independente doda Esquerda Verde,
* De Linker Wang, a plataforma para religião e política, que é uma plataforma [[Cristianismo progressista|cristã progressista]], que foi formada por ex-membros do [[Partido Popular Evangélico]].<ref name="DNPP1991">Lucardie, P., I Noomen en G. Voerman, (1992) "Kroniek 2001. Overzicht van de partijpolitieke gebeurtenissen van het jaar 1991" em ''Jaarboek 1991" Groningen: Documentatiecentrum Nederlandse Politieke Partijen''</ref>
* e o ComitêComité Científico do Esquerda Verde, o independente político [[think tank]], que publica "de Helling" (em neerlandês "O declive").<ref>Para uma visão mais completa do DNPP ver {{citar web
|título= GroenLinks - nevenorganisaties
| url = http://www.rug.nl/dnpp/politiekepartijen/groenlinks/nevenorganisaties/index
|acessodata= 2008-04-28}}</ref>
* [[PinkLeft]], a organização [[LGBT]] independente da Esquerda Verde.<ref>[http://rozelinks.groenlinks.nl/ PinkLeft ("RozeLinks") site] (in Dutch)</ref>
 
O Esquerda Verde também étem atuanteatuação no cenário europeu e mundial. É membro fundador do [[Partido Verde Europeu]] e dos [[Global Greens]]. Os seus deputados fazem parte do grupo [[European Greens–European Free Alliance]]. O Esquerda Verde coopera com os sete outros partidos neerlandeses no [[Instituto Neerlandês para a Democracia Multipartidária]], um instituto que apóia o desenvolvimento democrático nos países em desenvolvimento.<ref>{{citar web
|título = About NIMD
|url = http://www.nimd.org/default.aspx?menuid=1&type=content&contentid=1&special=
Linha 465 ⟶ 476:
|título= Nederlandse partijen in het Europees Parlement on parlement.com
|acessodata= 01-05-2008
| url = http://www.parlement.com/9291000/modulesf/gn0nesg1}}</ref> Na eleição para a Primeira Câmara em 2007, ele fez uma aliança eleitoral com o [[Partij voor de Dieren|Partido para ospelos Animais]].<ref>{{citar web
|título = Linkse lijstverbinding GroenLinks strandt
|jornal = De Telegraaf
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=== Eleições legislativas ===
 
==== [[Segunda Câmara (Países Baixos)|Segunda Câmara]] ====
{| class="wikitable"
!Data
!Líder
!CI.
!Votos
Linha 498 ⟶ 512:
!Status
|-
|[[Eleições gerais nos Países Baixos em 1989|1989]]
|1989
|[[Ria Beckers]]
|5.º
|362 304
Linha 507 ⟶ 522:
|Oposição
|-
|[[Eleições gerais nos Países Baixos em 1994|1994]]
|1994
|[[Ina Brouwer]]
[[Mohamed Rabbae]]
|6.º
|311 399
Linha 516 ⟶ 533:
|Oposição
|-
|[[Eleições gerais nos Países Baixos em 1998|1998]]
|1998
|[[Paul Rosenmöller]]
|5.º
|625 968
Linha 525 ⟶ 543:
|Oposição
|-
|[[Eleições gerais nos Países Baixos em 2002|2002]]
|2002
|[[Paul Rosenmöller]]
|5.º
|660 962
Linha 534 ⟶ 553:
|Oposição
|-
|[[Eleições gerais nos Países Baixos em 2003|2003]]
|2003
|[[Femke Halsema]]
|6.º
|495 802
Linha 543 ⟶ 563:
|Oposição
|-
|[[Eleições gerais nos Países Baixos em 2006|2006]]
|2006
|[[Femke Halsema]]
|6.º
|453 054
Linha 552 ⟶ 573:
|Oposição
|-
|[[Eleições gerais nos Países Baixos em 2010|2010]]
|2010
|[[Femke Halsema]]
|7.º
|628 096
Linha 561 ⟶ 583:
|Oposição
|-
|[[Eleições gerais nos Países Baixos em 2012|2012]]
|2012
|[[Jolande Sap]]
|8.º
|219 896
Linha 570 ⟶ 593:
|Oposição
|-
|[[Eleições gerais nos Países Baixos em 2017|2017]]
|2017
|[[Jesse Klaver]]
|5.º
|959 600
Linha 577 ⟶ 601:
|{{Info/Partido político/lugares|14|150|hex = #24c000}}
|{{Increase}}10
|Oposição
|
|}
 
'''Eleições europeias'''
==== [[Primeira Câmara (Países Baixos)|Primeira Câmara]] ====
{| class="wikitable"
!Data
!Líder
!CI.
!Cl.
!Votos
!%
Linha 589 ⟶ 615:
!+/-
|-
|[[Eleições para a Primeira Câmara dos Países Baixos em 1991|1991]]
|1989
|4.º
|365 535
|{{Info/Partido político/lugares|7.0|100.0|#24C000}}
|
|5.º
|{{Info/Partido político/lugares|2|25|hex = #24c000}}
|N/A
|
|
|{{Info/Partido político/lugares|4|75|hex = #24c000}}
|
|-
|[[Eleições para a Primeira Câmara dos Países Baixos em 1995|1995]]
|
|5.º
|N/A
|
|
|{{Info/Partido político/lugares|4|75|hex = #24c000}}
|{{Steady}}
|-
|[[Eleições para a Primeira Câmara dos Países Baixos em 1999|1999]]
|
|4.º
|16 256
|{{Info/Partido político/lugares|10.3|100.0|#24C000}}
|
|{{Info/Partido político/lugares|8|75|hex = #24c000}}
|{{Increase}}4
|-
|[[Eleições para a Primeira Câmara dos Países Baixos em 2003|2003]]
|[[Diana de Wolff]]
|4.º
|10 866
|{{Info/Partido político/lugares|6.7|100.0|#24C000}}
|{{Decrease}}3,6
|{{Info/Partido político/lugares|5|75|hex = #24c000}}
|{{Decrease}}3
|-
|[[Eleições para a Primeira Câmara dos Países Baixos em 2007|2007]]
|1994
|[[Tof Thissen]]
|6.º
|9 074
|{{Info/Partido político/lugares|5.6|100.0|#24C000}}
|{{Decrease}}1,1
|{{Info/Partido político/lugares|4|75|hex = #24c000}}
|{{Decrease}}1
|-
|[[Eleições para a Primeira Câmara dos Países Baixos em 2011|2011]]
|[[Tof Thissen]]
|7.º
|10 757
|{{Info/Partido político/lugares|6.5|100.0|#24C000}}
|{{Increase}}0,9
|{{Info/Partido político/lugares|5|75|hex = #24c000}}
|{{Increase}}1
|-
|[[Eleições para a Primeira Câmara dos Países Baixos em 2015|2015]]
|[[Tineke Strik]]
|7.º
|17 651
|{{Info/Partido político/lugares|5.6|100.0|#24C000}}
|{{Decrease}}0,9
|{{Info/Partido político/lugares|4|75|hex = #24c000}}
|{{Decrease}}1
|}
'''Eleições europeias'''
{| class="wikitable"
!Data
!Cabeça de lista
!CI.
!Votos
!%
!+/-
!Deputados
!+/-
|-
|[[Eleições parlamentares europeias de 1994 (Países Baixos)|1994]]
|[[Nel van Dijk]]
|6.º
|154 362
Linha 603 ⟶ 696:
|{{Decrease}}3,3
|{{Info/Partido político/lugares|1|31|hex = #24c000}}
|
|{{Decrease}}1
|-
|[[Eleições parlamentares europeias de 1999 (Países Baixos)|1999]]
|1999
|[[Joost Lagendijk]]
|4.º
|419 869
Linha 613 ⟶ 707:
|{{Increase}}3
|-
|[[Eleições parlamentares europeias de 2004 (Países Baixos)|2004]]
|2004
|[[Kathalijne Buitenweg]]
|4.º
|352 201
Linha 621 ⟶ 716:
|{{Decrease}}2
|-
|[[Eleições parlamentares europeias de 2009 (Países Baixos)|2009]]
|2009
|[[Judith Sargentini]]
|6.º
|404 020
Linha 629 ⟶ 725:
|{{Increase}}1
|-
|[[Eleições parlamentares europeias de 2014 (Países Baixos)|2014]]
|2014
|[[Bas Eickhout]]
|7.º
|329 906