Química inorgânica: diferenças entre revisões

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Durante o período da alquimia, os métodos de preparação de [[ácido sulfúrico]], [[ácido clorídrico]], [[ácido nítrico]] e [[água régia]] (uma mistura de ácido clorídrico e ácido nítrico usada dissolver o ouro) já eram conhecidos pelo árabes. O processo de fabricação de ácidos foi posteriormente melhorado significativamente por [[Johann Rudolph Glauber]] em meados do século 16, que ainda desenvolveu um método para a obtenção de ácido clorídrico fumegante. [[Robert Boyle]] desenvolveu sua ''[[magnum opus]] "[[ The Sceptical Chymist|O Químico Cético]]"'', abandonando as teorias aristotélicas de alquimia e contemplando a pesquisa experimental e conclusões com base em experimentos. [[Georg Ernst Stahl]] e [[Johann Joachim Becher]] desenvolveram, em 1700, a [[teoria do flogisto]]. Esta teoria, que se manteve por 80 anos até ser refutada, afirmava que as substâncias suscetíveis de sofrer combustão continham o flogisto, e que o processo de combustão consistia basicamente na perda desta substância. A causa da má interpretação da teoria do flogisto era a então substância ainda desconhecida presente no ar, o [[oxigênio]]. [[Joseph Priestley]], estudando a composição do ar, percebeu a existência de uma substância no ar, a qual participava dos processos respiratórios e promovia reações de oxidação de metais aos seus óxidos. A teoria de elementos de Boyle considerava que um elemento químico era uma pluralidade de átomos idênticos, indivisíveis. [[John Dalton]] foi o primeiro a tabelar um conjunto de pesos atômicos de elementos e [[Jöns Jacob Berzelius]] desenvolveu a linguagem de fórmulas com uma ou duas letras latinas para os elementos químicos.
 
O período seguinte foi a busca de novos elementos químicos, a determinação de seus pesos atômicos exatos e sua caracterização por reações com outras substâncias, sendo esta uma das tarefas mais importantes da química inorgânica. [[Lothar Meyer]] e [[Dmitri Mendeleev]] ordenaram dos elementos químicos por peso atômico e com base na capacidade de fazer ligações químicas, originando a [[tabela periódica]]. [[Svante Arrhenius]], [[Jacobus Henricus van't Hoff]] e [[Wilhelm Ostwald]] estimaram a [[constante de dissociação]] de sais, ácidos e bases em soluções aquosas. [[Alfred Werner]] questionou a validade das teorias e modelos aceitos na química orgânica, estruturando a nova química inorgânica em termos dos conceitos de coordenação e de [[estereoquímica]]. A química inorgânica passou por um período de menor atividade, que se estendeu até por volta de 1940. Entretanto, esse foi o período de renovação conceitual, marcado pelo surgimento das teorias quânticas. Com a [[II Guerra Mundial|Segunda Guerra Mundial]], o mundo ingressou na era atômica, marcada pelo descobrimento dos elementos transurânicos e pelos avanços na [[radioquímica]]. A disponibilização de isótopos permitiu a realização de experimentos importantes sobre o comportamento cinético e mecanístico dos compostos inorgânicos, o qual foi racionalizado por [[Henry Taube]], em 1949, com base nas teorias de ligação. O entendimento lógico do caráter lábil/inerte dos compostos de coordenação lançou a semente dos mecanismos de transferência de elétrons, propostos por Taube em 1953, definitivamente consagrados com o Prêmio Nobel que lhe foi outorgado em 1983.2019
 
==Categoria das reações da química inorgânica==