Clodovil Hernandes: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
=== Família e educação===
Clodovil Hernandes nasceu em [[Elisiário]], no interior do estado de São Paulo. Ainda bebê, ele foi [[adoção|adotado]] por um casal de [[imigração espanhola no Brasil|imigrantes espanhóis]], o [[comerciante]] Domingo Hernández, natural de [[Múrcia]], e sua Isabel Sánchez (1908-1986), natural de [[Jaén]]. Ele foi registrado pelos pais adotivos como Clodovil Hernandes. Clodovil sempre teve um [[relacionamento]] mais próximo com sua mãe, uma mulher enérgica, guerreira e vaidosa, que foi “a única mulher que amou em sua vida”. Segundo Clodovil, a mãe não lhe quis quando chegou, porque não queria aquela “coisa feia”. Felizmente, porém, Isabel aprendeu a amá-lo com o convívio. Quando Clodovil ainda era pequeno, a família vendeu a sua parte de uma [[fazenda]] e se mudou para [[Catanduva]], residindo nessa cidade por dois anos até se transferir para [[Floreal]], onde Domingo Hernández estabeleceu um loja de [[tecido]]s. O negócio da família foi o primeiro contato com a [[moda]], e Clodovil, escondido do pai, costumava dar palpites de [[vestuário]] para sua mãe, suas tias e primas.
 
Apesar de ter poucos recursos, os pais de Clodovil não pouparam esforços para que o filho fosse educado. O pai dizia a Clodovil que a única [[herança]] que deixaria para ele seria o estudo, algo que ele jamais poderia perder. Assim, matricularam-no no Colégio Dom Bosco<ref>[[Manchete (revista)|Revista Manchete]] nº 1.421 - 14/07/79 - Depoimento a [[Ronaldo Bôscoli]]. Clodovil: "não deixarei que façam comigo o que fizeram com Denner"</ref> um [[colégio interno]] católico em [[Monte Aprazível]], a 49 km de Floreal. Mais tarde em sua vida, Clodovil afirmou que havia sido [[Corrupção de menores|aliciado]] por um [[padre]] quando menino, mas que isso não mudou sua visão a respeito do colégio, da igreja ou de [[religião]]. Foi também nesse colégio que Clodovil recebeu, de um padre, o apelido de "[[Jacques Fath]]", um costureiro famoso da época. Em meados de 1948 ou 1949, quando tinha onze anos de idade, Clodovil descobriu que havia sido adotado quando uma tia lhe contou do fato. Segundo o próprio Clodovil, a adoção nunca foi um problema para ele, e seus pais teriam morrido sem saber que ele sabia que era adotivo. A respeito de suas origens, Clodovil afirmou, em 1990, em entrevista ao ''[[Cara a Cara (programa de televisão)|Cara a Cara]]'' de [[Marília Gabriela]], que era descendente de [[italianos]] e de [[Povos indígenas do Brasil|índios]] e o sobrenome de seu pai biológico seria "Ferrarini". Tinha ligação com o político e militar [[Edson Ferrarini]]<ref>[https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2009/03/536648-politicos-lamentam-morte-de-clodovil-em-velorio.shtml Políticos lamentam morte de Clodovil em velório]</ref>, segundo o qual Clodovil havia sido cuidado por sua família antes do casal Hernandes adotá-lo. Aos treze anos, Clodovil afirma ter visto seu pai tendo relações sexuais com outro homem, um [[cunhado]], irmão de Dona Isabel. Clodovil diz que nunca tocou no assunto com o pai, o qual morreu sem saber que ele vira a cena, a qual ocorreu após uma [[missa]] de domingo. Por causa desse episódio, Clodovil disse que "deveu o norte de sua vida" a seu pai.