Brinolfo II de Escara: diferenças entre revisões
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|nome = Brinolfo II de Escara
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Brinolfo pertencia a uma família nobre pouco conhecido, cujo brasão tinha três chifres. Nasce em 1351 e era filho de Carlos. Em 1375, foi feito [[cônego]] em [[Escara]], onde ocupou a prebenda (canonicato) de São Nicolau antes de estudar na [[Universidade de Paris]] por vários anos. Na cidade, vivenciou a eclosão do [[Grande Cisma do Ocidente]], que afetou a vida universitária e clerical do período. Se tornou [[bacharel de artes]] em 1379 e magíster em 1380 (entrou na corporação de mestres em 2 de junho) e em 1382 tornar-se-ia [[procurador (direito canônico)|procurador]] da [[Reino da Inglaterra|Inglaterra]], mas renunciou, provavelmente porque foi promovido à função de [[deão]] em Escara, onde tornar-se-ia importante assistente do [[bispo de Escara|bispo]] {{ilc|Tosteno|Tosteno de Escara|Tostenus de Escara|Torstenus de Escara|Torsten de Skara}}. Ao menos duas vezes, em 1396 e 1397, esteve no conselho clerical. Em 1404, um acordo foi concluído, segundo o qual Tosteno abdicou, em detrimento do caráter vitalício do ofício, e Brinolfo sucedeu-o. Brinolfo foi a [[Roma]] e obteve confirmação do [[papa Inocêncio VII|Inocêncio IV]] {{nwrap|r.|1404|1406}} em 29 de março de 1405 em troca de pagar à câmara papal duas taxas pela nomeação e mais uma quantia para seus [[legado papal|legados]]; não obstante, já era referido como bispo desde 1402, talvez por sua consagração antes da confirmação papal. Ainda devia estar em Roma em julho de 1405 quando recebeu permissão do papa para alocar o chamado "dízimo dos pobres" da diocese à manutenção dos cônegos.{{sfn|name=Br2019|Brilioth|2019}}
Adquiriu à igreja a fazenda de Brinolfsboda ([[Brunsbo]]) e ainda há algumas de suas cartas de indulgência. [[Papa Gregório XII|Gregório XII]] {{nwrap|r.|1406|1415}}, se queixou que as guerras entre {{lknb|Margarida|I|da Dinamarca}} {{nwrap|r.|1387|1412}} e [[Érico da Pomerânia|Érico]] {{nwrap|r.|1412|1442}} devastaram parte da diocese e foi autorizado a fundir sob um clérigo as congregações incapazes de manter seus padres. Ficou em bons termos com Margarida, embora durante a disputa cismática pela [[diocese de Estregnésia]] em 1409-1410, tomou partido contra o candidato da rainha, {{ilc|André João||Andreas Johannis}}, e junto com os bispos de [[Lincopinga]] e [[Vesteros]] o baniu em 1 de agosto de 1410. Após a morte de Margarida em 1412, deu amplo reconhecimento ao trabalho dela. No começo do reinado de Érico, sua diocese passou por uma reorganização na qual Brinolfo recebeu posses que pôde reter. Também participou dos conselhos provinciais em [[Arboga]] de 1412, 1417 e 1423 e
Em 1415, segundo uma carta, Brinolfo recebeu um lote na [[Abadia de Vadstena]], que havia sido prometido a ele e seus pais antes dele, na condição de que as residências que ali construídas fossem revertidas à abadia após sua morte. Além disso, no tempo do [[Concílio de Constança]] {{nwrap||1414|1418}}, mandou um representante apelar em nome da canonização de {{lknb|Brinolfo|I|da Escara}}, cuja santidade era reconhecida na Suécia. Uma investigação foi encomendada sobre a vida do clérigo a pedido do rei Érico e Brinolfo foi, em 1417, uma testemunha. Brinolfo renunciou ao bispado em 1424 e sua renúncia foi executada por {{ilc|João Mateus||Johannes Mathei}} em frente ao pseudocardeal [[Tommaso Brancaccio]] ([[São João e São Paulo (título cardinalício)|São João e São Paulo]]) e seu sucessor, o ex-arquidiácono {{ilc|Sigo|Sigo de Escara|Sigo Filho de Udo|Sigge Uddsson}}, foi nomeado pela comissão papal em 5 de junho. Brinolfo faleceu em 1430.<ref name=Br2019 />
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