Reino do Dongo: diferenças entre revisões
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|hoje={{flagicon|Angola}} [[Angola]]
}}{{História de Angola}}
O '''reino do Ndongo''' (ou '''reino do Ngola''') é o nome de um [[estado]] pré-[[Colonização portuguesa da África|colonial]] [[África|africano]] na actual [[Angola]], criado pelo grupo étnico dos [[Ambundu]]. <br >Os registos mais antigos acerca deste reino datam
== História ==
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Afirma Adriano Parreira, citando B. Heintze em Historical Notes on the Kissama of Angola, que, o reino do Ndongo era limitado a norte pelo “Kongo, a leste pela Matamba, a sul pelos estados Ovimbundu e pela Kisama e a oeste pelo Oceano Atlântico. É, porém, provável que os limites ocidentais do Ndongo, no século XVI, se restringissem até à região de Massangano”. É assim que Ngola-Mussuri recebeu o título de “Ngola” ou “rei” de todo o território do Ndongo.
=== Tentativas de independência total em relação ao reino do Kongo ===
Em [[1518]], o Ndongo enviou uma [[Missão diplomática|embaixada]] a Portugal pedindo [[missionário]]s e, indiretamente, reconhecimento da sua independência face ao Kongo. Uma missão portuguesa chegou ao Ndongo em 1520 mas disputas locais e talvez a pressão do Kongo forçaram os missionários a se retirarem. [[Afonso I do Kongo]] levou os missionários para o Kongo e deixou o seu próprio padre no Ndongo.
Por volta de [[1556]], o Ndongo enviou outra missão a Portugal procurando ajuda militar e oferecendo-se para ser [[Cristianização|cristianizado]], apesar de os oficiais [[portugueses]] da altura terem duvidado da sinceridade religiosa do reino africano. Em [[1901]], E. G. Ravenstein afirmou que esta missão foi o resultado de uma guerra entre o Kongo e o Ndongo, na qual o Ndongo saiu vencedor e reafirmou a sua independência. O mesmo disse Jan Vansina em 1966 (e, a partir daqui, vários outros escritores), porém isto parece ter sido uma incompreensão das fontes originais. O Ndongo poderá ter realmente visto a missão como uma espécie de declaração de independência, já que a resposta do Kongo à missão de [[1518]] sugere que ele ainda mantinha poder suficiente para prevenir movimentos independentistas ou que estes deixassem de pagar tributos.
De qualquer forma, a segunda missão portuguesa, liderada por [[Paulo Dias de Novais]], neto do famoso explorador [[Bartolomeu Dias]], atracou na [[foz]] do [[rio Kwanza]] em 1560, juntamente com vários [[padre]]s [[jesuíta]]s, incluindo o notável Francisco de Gouveia. <br >A missão de Dias de Novais falhou igualmente, tendo ele voltado a Portugal em [[1564]], deixando o padre jesuíta Francisco Gouveia para trás.
=== A colónia portuguesa de Angola ===
Em [[1571]], a coroa portuguesa providencia, a Dias de Novais, carta para construir uma [[colónia]] em Angola, autorizando-o a fazer conquistas na região, trazer colonos e construir [[Fortaleza (arquitetura militar)|fortes]]. <br >Dias de Novais chegou a [[Luanda]], situada então em território do
{{Commons|Category:Kingdom of Ndongo}}
== Referências ==
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