Harune Arraxide: diferenças entre revisões
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=== Queda dos barmecidas ===
[[Imagem:Harun-Charlemagne.jpg|thumb|esquerda|400px|Harune Arraxide recebe a embaixada de [[Carlos Magno]].<small>1864. Por [[Julius Köckert]], atualmente na [[Fundação Maximiliano]], em [[Munique]]
Para administrar seu grande império, Harune contava com a ajuda de seu mentor e amigo de longa data, [[Iáia ibne Calide]]. Ele o apontou como [[vizir]] com amplos poderes executivos e, por dezessete anos, Iáia, seus filhos (especialmente [[Jafar ibne Iáia]]) e outros membros da família dos [[barmecidas]] serviram o califa fielmente.<ref>
Os [[barmecidas]] eram uma família [[persas|persa]]-[[tajiques|tajique]] que remontava a [[Calide ibne Barmaque|Barmaque]], um [[mago]] [[zoroastrismo|zoroastrista]], que, uma vez convertido ao islã, havia se tornado muito poderoso durante o reinado de
Esta última alegação aparece num conto. Harune adorava ter a companhia de Jafar e de Abassa durante os seus períodos de recreação. Como a etiqueta islâmica proíbe a presença conjunta de ambos simultaneamente, Harune teria feito Jafar se casar com sua irmã com o acordo de que o casamento seria puramente nominal. Eles, contudo, consumaram a relação. Algumas versões contam que ela teria entrado no quarto de Jafar escondida pelas sombras e fingindo ser uma escrava. Uma criança, nascida em segredo, foi enviada para [[Meca]], mas uma serva, após discutir com Abassa, tornou público o escândalo. Harune, que fazia sua [[haje|peregrinação a Meca]], ouviu a história e entendeu que ela era provavelmente verdadeira. Ao retornar, logo depois, ele mandou executar Jafar, mandou seu corpo para [[Bagdá]] e, lá, mandou dividi-lo em duas partes que foram empaladas e penduradas nas duas entradas da ponte da cidade. Elas ficaram ali por três anos até que Harune, de passagem por Bagdá em direção ao oriente, mandou que fossem retiradas e queimadas. Com a morte de Jafar, seu pai e seus irmãos foram presos. Esta história romântica foi considerada duvidosa por [[ibne Chaldune]] e pela maioria dos acadêmicos modernos.<ref>Veja a nota do tradutor na página 215 do volume 30 de
=== Embaixadas ===
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* [[Almaçudi]], [[The Meadows of Gold]], The Abbasids, transl. Paul Lunde and Caroline Stone, Kegan paul, London and New York, 1989
* [[
* {{citar livro|último =Clot|primeiro =André|autorlink =André Clot|título=Harun Al-Rashid and the Age of a Thousand and One Nights|publicado= New Amsterdam Books|ano=1990|isbn=0-941533-65-4}}
* Einhard and Notker the Stammerer, "Two Lives of Charlemagne," transl. Lewis Thorpe, Penguin, Harmondsworth, 1977 (1969)
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