Transtorno de pânico: diferenças entre revisões

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| Especialidade = [[Psiquiatria]]
| Sinónimos = Transtorno de pânico
| Sintomas = Períodos súbitos de [[medo]] intenso, [[palpitações]], suores, tremores, [[falta de ar]], entorpecimento<ref name=NIH2016/><ref name=DSM5 />
| Complicações =
| Início = Súbito e recorrente<ref name=NIH2016 />
| Duração =
| Tipos =
| Causas = Desconhecidas<ref name=NIH2013 />
| Riscos = [[Antecedentes familiares]], [[Tabagismo|fumar]], [[stresse psicológico]], antecedentes de [[abuso infantil]]<ref name=DSM5 />
| Diagnóstico = Baseado nos sintomas depois de descartar outras possíveis causas<ref name= DSM5 /><ref name=NIH2013 />
| Diferencial = [[Doenças cardiovasculares]], [[hipertiroidismo]], consumo de drogas<ref name= DSM5 /><ref name=NIH2013 />
| Prevenção =
| Tratamento = [[Psicoterapia|Aconselhamento psiquiátrico]], medicação<ref name=NIH2013 />
| Medicação = [[Antidepressivo]]s, [[benzodiazepina]]s, [[Bloqueador beta-adrenérgico |betabloqueadores]]<ref name=NIH2016/><ref name=NIH2013 />
| Prognóstico =
| Frequência = 2,5% das pessoas em algum momento da vida<ref name=Lancet2016 />
| Mortes =
| DiseasesDB = 309
| CID10 = {{CID10 |F|41|0|f|40}}
| CID9 = {{CID9|300.01}}, {{ICD9 |300.21}}
| OMIM = 167870
| MedlinePlus = 000924
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}}
<!-- Definição e sintomas -->
'''Perturbação de pânico''' é uma [[perturbação de ansiedade]] caracterizada por [[Ataque de pânico |ataques de pânico]] recorrentes e inesperados.<ref name=NIH2016>{{citar web|título=Anxiety Disorders |url=https://www.nimh.nih.gov/health/topics/anxiety-disorders/index.shtml |website= NIMH |acessodata= 1 de outubro de 2016|data=março de 2016 |urlmorta= não|arquivourl= https://web.archive.org/web/20160929085938/http://www.nimh.nih.gov/health/topics/anxiety-disorders/index.shtml |arquivodata= 29 de setembro de 2016|df=dmy-all}}</ref> Os ataques de pânico são períodos de [[medo]] intenso que podem ser acompanhados de [[palpitações]], suores, tremores, [[falta de ar]], entorpecimento ou a sensação de que algo terrível está para acontecer.<ref name=NIH2016 /><ref name= DSM5 /> Os sintomas manifestam-se subitamente e o pico de intensidade ocorre em apenas alguns minutos.<ref name=DSM5/> A pessoa pode manifestar ansiedade em relação a novos ataques e tende a evitar locais onde no passado ocorreram ataques.<ref name=NIH2016 />
 
<!-- Causa e diagnóstico -->
Desconhecem-se as causas exatas dos ataques de pânico.<ref name=NIH2013/> Em muitos casos verificam-se [[antecedentes familiares]] da condição.<ref name=NIH2013/> Entre os [[fatores de risco]] estão [[Tabagismo|fumar]], o [[stresse psicológico]] ou antecedentes de [[abuso infantil]].<ref name= DSM5 /> O diagnóstico requer que sejam descartadas outras potenciais causas de ansiedade, incluindo outras [[perturbações mentais]], condições médicas como [[doenças cardiovasculares]] ou [[hipertiroidismo]] ou consumo de drogas.<ref name= DSM5>{{citation|autor =American Psychiatric Association|ano= 2013 |título= Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (5th| edition = 5 ed.)|local= Arlington |publicado= American Psychiatric Publishing|páginas=208–217, 938|isbn=08904255580-89042555-8}}</ref><ref name= NIH2013/> O [[rastreio]] da condição pode ser feito com um questionário.<ref>{{citar periódico |último1 =Herr|primeiro1 =NR|último2 =Williams JW|primeiro2 =Jr|último3 =Benjamin |primeiro3 =S|último4 =McDuffie|primeiro4 =J|título=Does this patient have generalized anxiety or panic disorder?: The Rational Clinical Examination systematic review.|periódico=JAMA: The Journal of the American Medical Association|data=2 de julho de 2014|volume=312|número=1|páginas= 78–84 |pmid= 25058220|doi= 10.1001/jama.2014.5950}}</ref>
 
<!-- Tratamento e prognóstico -->
A perturbação de pânico é geralmente tratada com [[Psicoterapia|aconselhamento psiquiátrico]] e medicação.<ref name=NIH2013/> O tipo de aconselhamento usado é geralmente [[terapia cognitivo-comportamental]], a qual é eficaz em mais de metade das pessoas.<ref name=NIH2013/><ref name= Lancet2016 /> Entre os medicamentos administrados estão [[antidepressivo]]s e, em alguns casos, [[benzodiazepina]]s ou [[Bloqueador beta-adrenérgico|betabloqueadores]].<ref name=NIH2016/><ref name= NIH2013 /> Após o fim do tratamento, a condição volta a ocorrer em 30% das pessoas.<ref name= Lancet2016 />
 
<!-- Epidemiologia -->
A perturbação de pânico afeta cerca de 2,5% da população em algum momento da vida.<ref name= Lancet2016>{{citar periódico|último1 =Craske|primeiro1 =MG|último2 =Stein|primeiro2 =MB |título= Anxiety. |periódico=Lancet|data=24 de junho de 2016|pmid=27349358 |doi= 10.1016/S0140-6736(16)30381-6}}</ref> A condição começa-se geralmente a manifestar durante a [[adolescência]] ou no início da idade adulta, mas pode afetar qualquer faixa etária.<ref name= NIH2013 /> É menos comum entre crianças e idosos.<ref name=DSM5/> A condição é mais comum entre mulheres do que entre homens.<ref name=NIH2013>{{citar web|título=Panic Disorder: When Fear Overwhelms |url=https://www.nimh.nih.gov/health/publications/panic-disorder-when-fear-overwhelms/index.shtml |website= NIMH|acessodata=1 de outubro de 2016|data=2013|urlmorta= não |arquivourl= https://web.archive.org/web/20161004191711/https://www.nimh.nih.gov/health/publications/panic-disorder-when-fear-overwhelms/index.shtml |arquivodata=4 de outubro de 2016|df= dmy-all}}</ref>
 
== Causa ==
O sistema de "alerta" normal do organismo — o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite que uma pessoa reaja a uma ameaça — tende a ser desencadeadodesencadeia-se desnecessariamente na crise de pânico, '''sem haver perigo iminente real'''. Pessoas ansiosas são mais suscetíveis ao problema do que outras, o que envolve tanto fatores genéticos quanto aprendidos na convivência familiar, escolar e social. Entretanto, há muitas pessoas que desenvolvem este transtorno mesmo sem ter nenhum [[antecedente familiar]].{{Carece de fontes | data = fevereiro de 2019}}
 
O cérebro produz substâncias chamadas [[neurotransmissor]]es que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do [[sistema nervoso]]). Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: fome, sono, prazer, tristeza, etc). Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas inapropriadas. No caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que encontram-se em desequilíbrio são a [[Serotonina]] e o [[GABA]] (ácido gabaérgico) nas áreas ao redor do [[hipocampo]] e [[amígdala cerebelosa]].<ref name= moreira>{{Citation | url = http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=3948 | title = Moreira jr.}}.</ref>
 
A [[amígdala cerebelosa]] tem um papel crucial na mediação dos estímulos sensitivos provenientes do [[tálamo]] e [[córtex sensitivo]]. A substância cinzenta periaquedutal também está envolvida na mediação da ansiedade e do pânico. Uma diminuição do metabolismo de glicose e na quantidade de receptores de serotonina tipo 1A nessa região podem dificultar o autocontrole de ansiedade e dificultar o relaxamento.<ref name=moreira/>
 
== Sintomas ==
[[Imagem:Gustave Courbet - Le Désespéré.JPG|thumb|Cafeína, lactato de sódio, isoproterenol, dióxido de carbono excessivo e outras substâncias podem desencadear crises em pessoas com pânico, enquanto apenas elevam a ansiedade em pessoas saudáveis.<ref name=moreira />]]
O transtorno de pânico é caracterizado por crises súbitas frequentemente incapacitantes e recorrentes. Os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem causas aparentes ou por meio de ansiedade excessiva motivada por estresse, perdas, aborrecimentos ou expectativas. Depois de ter uma crise de pânico a pessoa pode desenvolver medos irracionais, chamados [[fobias]], dessas situações e começar a evitá-las.{{Carece de fontes | data = fevereiro de 2019}}
 
O transtorno de pânico é caracterizado por crises súbitas frequentemente incapacitantes e recorrentes. Os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem causas aparentes ou por meio de ansiedade excessiva motivada por estresse, perdas, aborrecimentos ou expectativas. Depois de ter uma crise de pânico a pessoa pode desenvolver medos irracionais, chamados [[fobias]], dessas situações e começar a evitá-las.
 
Os sintomas são como uma preparação do corpo para fuga de uma ameaça real ([[sistema simpático]]). A adrenalina provoca alterações fisiológicas que preparam o indivíduo para o enfrentamento desse perigo como:
 
*Aumento da frequência cardíaca (com concentração do sangue na cabeça e membros);
*Aumento da frequência respiratória (hiperventilação);
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*Medo de morte iminente
 
Durante a hiperventilação, o organismo excreta uma quantidade acima de [[gás carbônico]] desequilibrando o controle do equilíbrio ácido-básico do sangue. Quando ocorre diminuição do gás carbônico ocorre também um aumento no [[pH]] sanguíneo ([[alcalose metabólica]]) e, consequente a isso, uma maior afinidade da [[albumina]] plasmática pelo [[cálcio]] circulante, o que irá se traduzir clinicamente por uma [[hipocalcemia]] relativa (redução na quantidade de cálcio livre). Os Sentem-se os sintomas dessa hipocalcemia relativa são sentidos em todo o organismo:
*''' Sistema Nervosonervoso Central'''central: ocorre vasoconstrição arterial que se traduz em vertigem, escurecimento da visão, sensação de desmaio.
*''' Sistema Nervosonervoso Periférico'''periférico: ocorre dificuldade na transmissão dos estímulos pelos nervos sensitivos, ocasionando parestesias (formigamentos) que possuem uma característica própria: são centrípetos, ou seja, da periferia para o centro do corpo. O indivíduo se queixa de formigamento que acomete as pontas dos dedos e se estende para o braço (em luva, nas mãos; em bota, nos pés), adormecimento da região que compreende o nariz e ao redor da boca (característico do quadro).
*''' Musculatura Esquelética'''esquelética: a hipocalcemia causa aumento da excitabilidade muscular crescente que se traduz inicialmente por tremores de extremidades, seguido de espasmos musculares (contrações de pequenos grupos musculares: tremores nas pálpebras, pescoço, tórax e braços) e chegando até a [[tetania]] (contração muscular persistente). Em relação à tetania, é comum a queixa de dificuldade para abertura dos olhos (contratura do músculo orbicular dos olhos), dor torácica alta (contratura da porção superior do esôfago), sensação de aperto na garganta (contração da musculatura da hipofaringe, notadamente da [[cricofaríngeo]]), de abertura da boca (contratura do [[masseter]] e de músculos faciais - [[sinal de Chvostec]]), e contratura das mãos (mão de parteiro - [[sinal de Trousseau]]). São muito frequentes as câimbras.
 
Alguns indivíduos enfrentam esses episódios regularmente, diariamente ou semanalmente. Os sintomas externos de um ataque de pânico geralmente causam experiências sociais negativas (como [[vergonha]], [[Preconceito|estigma social]], [[ostracismo]] etc.). É comum que o medo persista e seja generalizado gerando [[agorafobia]] (medo de locais considerados como desprotegidos).{{Carece de fontes | data = fevereiro de 2019}}
*'''Sistema Nervoso Central''': ocorre vasoconstrição arterial que se traduz em vertigem, escurecimento da visão, sensação de desmaio.
*'''Sistema Nervoso Periférico''': ocorre dificuldade na transmissão dos estímulos pelos nervos sensitivos, ocasionando parestesias (formigamentos) que possuem uma característica própria: são centrípetos, ou seja, da periferia para o centro do corpo. O indivíduo se queixa de formigamento que acomete as pontas dos dedos e se estende para o braço (em luva, nas mãos; em bota, nos pés), adormecimento da região que compreende o nariz e ao redor da boca (característico do quadro).
*'''Musculatura Esquelética''': a hipocalcemia causa aumento da excitabilidade muscular crescente que se traduz inicialmente por tremores de extremidades, seguido de espasmos musculares (contrações de pequenos grupos musculares: tremores nas pálpebras, pescoço, tórax e braços) e chegando até a [[tetania]] (contração muscular persistente). Em relação à tetania, é comum a queixa de dificuldade para abertura dos olhos (contratura do músculo orbicular dos olhos), dor torácica alta (contratura da porção superior do esôfago), sensação de aperto na garganta (contração da musculatura da hipofaringe, notadamente da [[cricofaríngeo]]), de abertura da boca (contratura do [[masseter]] e de músculos faciais - [[sinal de Chvostec]]), e contratura das mãos (mão de parteiro - [[sinal de Trousseau]]). São muito frequentes as câimbras.
 
Alguns indivíduos enfrentam esses episódios regularmente, diariamente ou semanalmente. Os sintomas externos de um ataque de pânico geralmente causam experiências sociais negativas (como [[vergonha]], [[Preconceito|estigma social]], [[ostracismo]] etc.). É comum que o medo persista e seja generalizado gerando [[agorafobia]] (medo de locais considerados como desprotegidos).
 
== Epidemiologia ==
É mais comum em adolescentes e jovens [[adulto]]s, cerca de metade dos indivíduos que têm transtorno de pânico o manifestam entre os 15 e os 30 anos. Mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolverem o transtorno de pânico do que os homens.{{Carece de fontes | data = fevereiro de 2019}}
 
O transtorno de pânico pode durar meses ou mesmo anos, dependendo de como e quando o tratamento é realizado. Se não tratado, pode piorar a ponto de afetar seriamente a vida social do indivíduo, que tenta evitar os ataques e acaba os tendo. De fato, muitas pessoas tiveram problemas com [[amigo]]s e [[Família|familiares]] ou [[Desemprego|perderam o emprego]] em decorrência do transtorno de pânico.{{Carece de fontes | data = fevereiro de 2019}}
 
Alguns indivíduos podem manifestar os sintomas frequentemente durante meses ou anos enquanto outros passam anos sem qualquer sintoma. Existem também algumas evidências de que muitos indivíduos, especialmente os que desenvolvem os sintomas ainda jovens, podem parar de manifestar os sintomas naturalmente depois dos 50 anos. {{carece de fontes|data=junho de 2017}}
 
== Tratamento ==
{{aviso médico}}
Em decorrência dos sintomas perturbadores que acompanham o transtorno de pânico, frequentemente é confundido com outras doenças em emergências de hospitais. Tal confusão pode agravar o quadro do indivíduo. Muitos examesDevem-se devemfazer sermuitos feitosexames para descartar outras possibilidades, gerando ainda mais ansiedade.{{Carece de fontes | data = fevereiro de 2019}}
 
O tratamento do transtorno de pânico inclui [[medicamento]]s para ansiedade e [[psicoterapia]]. O uso de uma nova técnica denominada [[estimulação magnética transcraniana repetitiva]] também pode ser útil.{{Carece de fontes | data = fevereiro de 2019}}
Em decorrência dos sintomas perturbadores que acompanham o transtorno de pânico, frequentemente é confundido com outras doenças em emergências de hospitais. Tal confusão pode agravar o quadro do indivíduo. Muitos exames devem ser feitos para descartar outras possibilidades, gerando ainda mais ansiedade.
 
Durante as crises pode-se utilizar uma técnica simples pode ser utilizada para diminuir o mal estar, sobretudo no peito: inspirar o ar pelo nariz até que se infleinflar totalmente a caixa torácica, prendê-lo por dois a quatro segundos, e soltar o ar bem devagar pela boca. O exercícioPode-se poderepetir sero repetido porexercício algumas vezes até que se obtenha a melhora da sensação de dor ou desconforto no peito. O aprendizado de que odo controle dos sintomas pode ser feito através dopelo controle da respiração é extremamente útil no tratamento a longo prazo da Síndromesíndrome de Pânicopânico.{{Carece de fontes | data = fevereiro de 2019}}
O tratamento do transtorno de pânico inclui [[medicamento]]s para ansiedade e [[psicoterapia]]. O uso de uma nova técnica denominada [[estimulação magnética transcraniana repetitiva]] também pode ser útil.
 
Os [[Profissional de saúde mental|profissionais de saúde mental]] que tipicamente acompanham um indivíduo no tratamento do transtorno de pânico são os [[psiquiatra]]s, [[psicólogo]]s, [[terapeuta ocupacional |terapeutas ocupacionais]] e [[Assistente social |assistentes sociais]]. Para prescrever um tratamento medicamentoso para o transtorno de pânico, o indivíduo deve procurar um médico (geralmente um psiquiatra).{{Carece de fontes | data = fevereiro de 2019}}
Durante as crises uma técnica simples pode ser utilizada para diminuir o mal estar, sobretudo no peito: inspirar o ar pelo nariz até que se infle totalmente a caixa torácica, prendê-lo por dois a quatro segundos, e soltar o ar bem devagar pela boca. O exercício pode ser repetido por algumas vezes até que se obtenha a melhora da sensação de dor ou desconforto no peito. O aprendizado de que o controle dos sintomas pode ser feito através do controle da respiração é extremamente útil no tratamento a longo prazo da Síndrome de Pânico.
 
A psicoterapia é tipicamente assistida por psicólogo , enquanto que o psiquiatra é, por formação, o mais preparado para a prescrição de medicamento. Medicamentos ou técnicas modernas podem ser utilizadas para quebrar a conexão psicológica entre uma [[fobia]] específica e os ataques de pânico.{{Carece de fontes | data = fevereiro de 2019}}
Os [[Profissional de saúde mental|profissionais de saúde mental]] que tipicamente acompanham um indivíduo no tratamento do transtorno de pânico são os [[psiquiatra]]s, [[psicólogo]]s, [[terapeuta ocupacional|terapeutas ocupacionais]] e [[Assistente social|assistentes sociais]]. Para prescrever um tratamento medicamentoso para o transtorno de pânico, o indivíduo deve procurar um médico (geralmente um psiquiatra).
 
A psicoterapia é tipicamente assistida por psicólogo , enquanto que o psiquiatra é, por formação, o mais preparado para a prescrição de medicamento. Medicamentos ou técnicas modernas podem ser utilizadas para quebrar a conexão psicológica entre uma [[fobia]] específica e os ataques de pânico.
 
===Medicamentos===
* [[Antidepressivo]]s: tomados regularmente para constituir uma resistência à ocorrência dos sintomas. Embora tais medicamentos sejam descritos como "antidepressivos", o seu mecanismo de ação, voltado para inibição da recaptação de [[serotonina]], é apontado para o efeito antipânico. Muitos indivíduos com o transtorno de pânico não apresentam os sintomas clássicos da depressão e podem achar que os medicamentos foram prescritos erroneamente, por isso é importante a orientação do médico ao prescrever, assim como a combinação com a psicoterapia. Classes de antidepressivos comumente utilizados:
 
** [[Inibidor selectivo de recaptação de serotonina |ISRS]]
* [[Antidepressivo]]s: tomados regularmente para constituir uma resistência à ocorrência dos sintomas. Embora tais medicamentos sejam descritos como "antidepressivos", o seu mecanismo de ação, voltado para inibição da recaptação de [[serotonina]], é apontado para o efeito antipânico. Muitos indivíduos com o transtorno de pânico não apresentam os sintomas clássicos da depressão e podem achar que os medicamentos foram prescritos erroneamente, por isso é importante a orientação do médico ao prescrever, assim como a combinação com a psicoterapia. Classes de antidepressivos comumente utilizados:
** [[Inibidor selectivoda demonoamina recaptaçãooxidase de serotonina|ISRSIMAO]]
** [[Inibidor da monoamina oxidase|IMAO]]
 
* [[Ansiolítico]]s ([[benzodiazepínico]]s): ministrados durante um episódio de ataque de pânico, não trazem nenhum benefício se usados regularmente (a não ser que os ataques de pânico sejam frequentes). Se não utilizados exatamente como prescritos, podem [[Vício|viciar]]. Geralmente são mais eficazes no começo do tratamento, quando as propriedades de resistência dos antidepressivos ainda não se consolidaram.
* [[Estimulação magnética transcraniana repetitiva]]: é uma técnica indolor que atinge o [[cérebro]] de maneira não invasiva, usada desde [[1985]] em [[neurologia]] e desde [[1997]] no campo da [[psiquiatria]], que pode beneficiar pacientes refratários, ou seja, nos quais diversas combinações de medicamentos não foram eficazes.{{Carece de fontes | data = fevereiro de 2019}}
 
=== Prognóstico ===
A exposição múltipla e cautelosa ao elemento fóbico (associado à doença) sem causar ataques de pânico (com ajuda de medicação e técnicas de controle da ansiedade) podem quebrar o padrão de ansiedade-pânico, possibilitando ao indivíduo posteriormente controlar as crises sem necessitar de medicação. Algumas fobias que se desenvolvem como resultado dos ataques de pânico podem ser eliminadas sem medicação por meio de [[psicoterapia]] ou simplesmente pela exposição.{{Carece de fontes | data = fevereiro de 2019}}
 
Em geral, a combinação da psicoterapia com medicamentos produz bons resultados. Alguns avanços podem ser notados num período de seis a oito semanas. Muitas vezes, a busca pela combinação correta de medicamentos (e mesmo de um médico com o qual o indivíduo se sinta confortável) pode levar algum tempo. Assim, um tratamento apropriado acompanhado por um profissional experiente pode prevenir o ataque de pânico ou ao menos reduzir substancialmente sua frequência e severidade, significando a recuperação e [[Sociedade|ressocialização]] do paciente (se for o caso). Recaídas podem ocorrer, mas geralmente são tratadas com eficácia da mesma forma que o primeiro episódio.{{Carece de fontes | data = fevereiro de 2019}}
 
Em adição, pessoas com transtorno de pânico podem precisar de tratamento para outros problemas emocionais. A [[depressão nervosa|depressão]] geralmente está associada ao transtorno de pânico, assim como pode haver [[alcoolismo]] e uso de outras [[droga]]s. Pesquisas sugerem que tentativas de [[suicídio]] são mais frequentes em indivíduos com transtorno de pânico, embora tais pesquisas ainda sejam bastante controversas.{{Carece de fontes | data = fevereiro de 2019}}
 
== Ver também ==
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== Ligações externas ==
* [http://www.psicoterapeutica.com.br/ Psicoterapêutica] - Terapia e Consultoriaconsultoria: Serser, entender e viver bem)].
* [http://www.dignow.org/post/transtorno-do-p%C3%A2nico-%E2%80%93-quando-o-alarme-falha-2954491-32878.html Transtorno do Pânico – Quando o alarme falha] (Novosnovos avanços sobre a origem de uma das doenças mais comuns do Séculoséculo XXI)].
* [http://www.adaa.org/ ''Anxiety Disorders Association of America''].
* [http://www.nomorepanic.co.uk/ Fórum britânico de indivíduos que têm o transtorno do pânico]
* [{{Citation | url = http://www.psiq.med.br/index.php?opcao=temas&id_cat=2/ | work = Psiq -| title = Pânico]}}.
 
{{Referências}}