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'''Língua materna''' (também '''língua nativa''') é a primeira língua que uma criança aprende e que geralmente corresponde ao grupo étnico-linguístico com que o indivíduo se identifica culturalmente. Por exemplo, uma criança descendente de portugueses mais facilmente irá adotar a língua que os seus pais utilizam devido às suas origens. Em certos casos, quando a criança é educada por pais (ou outras pessoas) que falem línguas diferentes, é possível adquirir o domínio de duas línguas simultaneamente, cada uma delas podendo ser considerada língua materna, configura-se então uma situação de [[bilinguismo]].<ref>Bloomfield, Leonard. [https://books.google.com/books?id=Gfrd-On5iFwC&dq Language] ISBN 81-208-1196-8</ref>
 
A expressão ''língua materna'' provém do costume em que as mães eram as únicas a educar os seus filhos na primeira infância, fazendo com que a língua da mãe seja a primeira a ser assimilada pela criança, condicionando seu [[aparelho fonador]] àquele sistema linguístico. A aquisição da língua materna ocorre em várias fases. Inicialmente, a criança regista literalmente os [[fonema]]s e as entonações da língua, sem ainda ser capaz de os reproduzir. Em seguida, começa a produzir sons e entonações até que seu aparelho fonador permita-lhe a articular palavras e organizar frases, assimilando contemporaneamente o [[léxico]]. A sintaxe e a gramática são integradas paulatinamente dentro deste processo de aprendizagem.<ref>[https://books.google.com/books?id=JeTwQB5doD4C&dq/ "K*The Native Speaker: Myth and Reality By Alan Davies] ISBN 1-85359-622-1</ref>
 
== Abordagens de linguistas ==
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Porter<ref> Porter, P.A. (1986) How learners talk to each other: Input and interaction
task-centred discussions. In R.R. Day (ed.) Talking to Learn: Conversations in
Second Language Acquisition. Rowley, MA: Newbury House. </ref> relata que falantes nativos não usam o tipo de linguagem agramatical algumas vezes encontrada na fala de um estrangeiro. Os erros de falantes nativos costumam ser de performance, concordância de sujeito e verbo e referência de pronome. Possuem também significativamente mais palavras ( vocabulário ) e são capazes de monitorar sua própria fala e a fala de outro interlocutor mais atentamente, este que é o padrão paralelo ao de autocorreção e correção dos outros. Reconhecem mais facilmente quando uma frase, texto ou som ( pronúncia ) pode ser ou não de sua língua, se lhe é familiar ( correto ) ou não, sabem quando uma palavra ou expressão nova, que ele nunca ouviu antes ou inventou, “pertence” à sua língua. Ou seja, o falante nativo tem a capacidade e a autoridade pararpara gerar criatividade na língua nas mais diversas áreas. Também fazem regressão, correspondência e negociações.
 
== Ver também ==