Prêmio Nobel: diferenças entre revisões

O comitê norueguês do Nobel confirmou que [[Mahatma Gandhi]] foi indicado ao Prêmio da Paz em 1937-39, em 1947, e poucos dias antes de ser assassinado em janeiro de 1948.{{Sfn|Levinovitz|2001|pp=181–186}} Mais tarde, membros do Comitê Nobel norueguês expressaram pesar por Gandhi não receber o prêmio.<ref name=":13">{{Citar web|titulo=Mahatma Gandhi, the missing laureate|url=https://www.nobelprize.org/prizes/themes/mahatma-gandhi-the-missing-laureate/|obra=NobelPrize.org|acessodata=2019-03-06|lingua=en-US|publicado=Nobel Prize|data=1/12/1999|ultimo=Øyvind|primeiro=Tønnesson}}</ref> Geir Lundestad, secretário do Comitê Nobel norueguês em 2006, disse: "A maior omissão em nossos 106 anos de história é, sem dúvida, que Mahatma Gandhi nunca recebeu o prêmio Nobel da Paz. Gandhi poderia prescindir do prêmio Nobel da Paz. Se o comitê do Nobel não pode prescindir Gandhi é a questão ".<ref>{{Citar web|titulo=Relevance of Gandhian Philosophy in the 21st Century|url=http://www.icrs.ugm.ac.id/wednesday-forum-schedule/111-relevance-of-gandhian-philosophy-in-the-21st-century|obra=www.icrs.ugm.ac.id|data=2010-05-12|acessodata=2019-03-06|publicado=Indonesian Consortium for Religious Studies|ultimo=P. Yogyakarta|primeiro=Teknika Utara|wayb=20110915025114}}</ref> Em 1948, o ano da morte de Gandhi, o comitê do Nobel se recusou a conceder um prêmio alegando que "não havia nenhum candidato vivo adequado" naquele ano.<ref name=":13" />{{Sfn|Abrams|2001|pp=147–148}} Mais tarde, quando o [[14º Dalai Lama]] recebeu o Prêmio da Paz em 1989, o presidente do comitê disse que isso era "em parte um tributo à memória de Mahatma Gandhi".<ref>{{Citar web|titulo=The Nobel Prize in Peace 1989 – Presentation Speech|url=https://www.nobelprize.org/prizes/peace/1989/ceremony-speech/|obra=NobelPrize.org|acessodata=2019-03-06|lingua=en-US|publicado=Nobel Prize|ultimo=Egil|primeiro=Aarvik}}</ref> Outros indivíduos de alto perfil, com contribuições amplamente reconhecidas para a paz, ficaram de fora. A Foreign Policy lista [[Eleanor Roosevelt]], [[Václav Havel]], [[Ken Saro-Wiwa]], Sari Nusseibeh e [[Corazon Aquino]] como pessoas que "nunca ganharam o prêmio, mas deveriam tê-lo".<ref>{{Citar web|titulo=Nobel Peace Prize Also-Rans|url=http://www.foreignpolicy.com/articles/2009/10/07/nobel_peace_prize_also_rans|obra=www.foreignpolicy.com|data=2010-01-25|acessodata=2019-03-06|publicado=Foreign Policy|ultimo=Kenner|primeiro=David|wayb=20100125073527|paginas=1–7}}</ref>

 

 

 

A regra estrita contra a concessão de um prêmio a mais de três pessoas também é controversa. Quando um prêmio é concedido para reconhecer uma conquista por uma equipe de mais de três colaboradores, um ou mais perderão. Por exemplo, em 2002, o prêmio foi concedido a [[Koichi Tanaka]] e [[John Fenn]] pelo desenvolvimento da espectrometria de massa em química de proteínas, um prêmio que não reconhecia as conquistas de Franz Hillenkamp e Michael Karas, do Instituto de Química Física e Teórica, no [[Universidade de Frankfurt]]. De acordo com um dos nomeados para o prêmio em física, o limite de três pessoas privou ele e dois outros membros de sua equipe da honra em 2013: a equipe de [[Carl Richard Hagen|Carl Hagen]], [[Gerald Guralnik]] e [[Tom Kibble]] publicaram um trabalho em 1964 que deu respostas a como o cosmos começou, mas não compartilharam o Prêmio de Física 2013 concedido a [[Peter Higgs]] e [[François Englert]], que também publicaram artigos em 1964 sobre o assunto. Todos os cinco físicos chegaram à mesma conclusão, embora de diferentes ângulos. Hagen afirma que uma solução equitativa é abandonar a restrição dos três limites, ou expandir o período de tempo de reconhecimento de uma dada realização para dois anos.<ref>http://www.the-scientist.com/article/display/20931</ref><ref>https://www.nytimes.com/2009/03/29/magazine/29Dyson-t.html?_r=1&pagewanted=all/</ref><ref>http://www.democratandchronicle.com/story/news/local/2013/10/08/ur-prof-disappointed-in-nobel-prize-decision/2941821/</ref>