The Turn of the Screw: diferenças entre revisões

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Outros críticos, no entanto, têm defendido a governanta. Eles defendem que as cartas de James no prefácio da Edição de Nova Iorque, e o seu ''[[Notebooks of Henry James]]'' não contêm nenhuma evidência definitiva de que ''The Turn of the Screw'' tenha sido concebido como algo diferente de uma simples história de fantasmas, e James certamente escreveu outras histórias de fantasmas que não dependem da imaginação do narrador. Por exemplo, ''Owen Wingrave'' inclui um fantasma que causa a morte súbita de seu personagem-título, embora ninguém realmente possa vê-lo. James, em seus ''Notebooks'' indica que ele se inspirou originalmente em um conto que ouvira de Edward White Benson, o [[Arcebispo da Cantuária]]. Há indícios de que a história referida por James foi sobre um incidente ocorrido em Hinton Ampner, quando em 1771 uma mulher chamada Mary Rickettsse mudou de sua casa depois de ver as aparições de um homem e uma mulher, dia e noite, olhando através das janelas, curvando-se sobre as camas e fazendo-a sentir que seus filhos estavam em perigo.<ref>{{cite news|url= https://www.telegraph.co.uk/culture/books/9643165/How-we-all-came-to-love-a-good-ghost-story.html |title=Books: How we all came to love a good ghost story|work=The Daily Telegraph}}</ref>
 
Em um comentário de 2012 no ''[[The New Yorker]]'', Brad Leithauser deu a sua própria perspectiva sobre as diferentes interpretações da novela de James:<blockquote>''Todas as tentativas de 'resolver' o livro, vinculadas à admiração por ele, sem querer trabalham em direção a sua diminuição [; seu] profundo prazer encontra-se na bela maneira com que James se recusa a descer em ambas as alternativas... o livro torna-se um modesto monumento à busca ousada da ambigüidade.''<ref>{{cite news|work=The New Yorker|author=Leithauser, Brad|url=http://www.newyorker.com/online/blogs/books/2012/10/ever-scarier-on-the-turn-of-the-screw.html|date=OctoberOutubro 2012|title=Ever scarier on The Turn of the Screw}}</ref></blockquote> De acordo com Leithauser, o leitor é levado a se divertir tanto com a proposição que a governanta é louca, quanto com a proposição de que os fantasmas realmente existem, e a considerar as terríveis implicações de cada uma das alternativas.
 
O poeta e crítico literário Craig Raine, em seu ensaio ''Sex in nineteenth-century literature'', afirma categoricamente sua crença de que os leitores vitorianos teriam identificado os dois fantasmas como [[pedofilia|pedófilos]].<ref>{{cite news|title=Sex in nineteenth-century literature |work= In Defence of T. S. Eliot|author=Raine, Craig }}</ref>