Antigo Egito: diferenças entre revisões

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Os faraós realizaram ataques contra núbios, [[Antiga Líbia|líbios]] e nômades do Levante e realizaram incursões no [[Sinai]] em busca de [[cobre]] e [[turquesa]] e no [[mar Vermelho]] para exploração das minas.{{sfn|name=Go10|Gomes|2010|p=10-12}} Seu crescente poder e riqueza se refletiu em suas [[mastaba]]s elaboradas e em estruturas de culto mortuário em Abidos, usadas para celebrar o faraó endeusado após a morte.{{sfn|Shaw|2002|p=70}} A forte instituição da realeza serviu para legitimar o controle estatal sobre a terra, trabalho e recursos que foram essencialmente à sobrevivência e o crescimento da civilização.{{sfn|Grajetzki|2000f}} -->
 
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{{AP|Império Antigo}}
 
[[Imagem:Khufu CEM.jpg|thumb|upright|esquerda|Estátua[[Estatueta de [[Quéops]] {{-nwrap|r.|2589|2566}}, em [[faraómarfim]] construtor da. [[GrandeMuseu PirâmideEgípcio dedo GizéCairo]]]]
 
No Império Antigo ocorreram diversas expedições para exploração mineral nas minas do Sinai e Mar Vermelho assim como campanhas militares contra núbios e líbios. Concomitantemente, o comércio com o [[Oriente Próximo]] ([[Líbano]], Palestina, [[Mesopotâmia]]) e o [[Punt]] intensificou-se e, juntamente com os sucessos militares, possibilitou ao Egito fundar acampamentos estratégicos e uma [[frota]] marítima, assim como adquirir ouro, cobre, turquesa, madeira de cedro, [[mirra]], [[malaquita]] e [[eletro]].<ref name=Go12/>
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{{AP|Primeiro Período Intermediário}}
 
[[Imagem:Khafre statue.jpg|thumb|upright|esquerda|Estátua em [[diorito]] de [[Quéfren]] {{-nwrap|r.|2558|2532}}. Museu Egípcio do Cairo]]
 
Depois do colapso do governo central do Egito no final do Império Antigo, o governo não conseguiu sustentar ou estabilizar a economia do país. Os governadores regionais não podiam contar com o faraó para apoio em épocas de crise, e a consequente escassez de bens e disputas políticas agravaram-se para situações de fome e guerras civis de pequena escala. No entanto, apesar dos problemas, os líderes locais que já não deviam o tributo ao faraó, usaram esta independência para estabelecer uma cultura próspera nas províncias. Uma vez que dominavam os seus próprios recursos, as províncias desenvolveram-se economicamente, fato demonstrado por maiores e melhores atos fúnebres entre todas as classes sociais.{{sfn|Shaw|2002|p=120}} Verificaram-se surtos de criatividade, com os artesãos das províncias a adotarem e adaptarem motivos culturais antes restritos à realeza do Império Antigo, e os escribas desenvolveram estilos literários que expressam o otimismo e a originalidade do período.{{sfn|name=Shaw146|Shaw|2002|p=146}}