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Linha 3: {{judaísmo}} ~~'''Judaizantes''' são pessoas que, não sendo geneticamente israelitas, nem tendo passado por uma conversão formal ao judaísmo, seguem partes da religião e tradição judaicas.~~ ~~O termo foi usado no [[Novo Testamento]] para referir aos cristãos hebreus que requeriam que os cristãos gentios seguissem leis mosaicas.~~ '''Judaizantes''' são cristãos que ensinam ser necessário impor a conversão ao judaísmo, através da circuncisão para que um gentio possa ser salvo, dessa forma para esse segmento todo cristão gentio, deveria também se tornar um judeu prosélito, e não haveria um chamado gentílico para seguir ao Messias. A antiguidade e a mística do judaísmo atrai muita gente. São vários grupos em todos os continentes que observam práticas judaizantes. Normalmente clamam uma descendência judaica obscura e impossível de confirmar. Como é o caso do Israelismo Britânico no Reino Unido, que dizem ser descendentes das tribos perdidas de Israel e que a família real britânica é descendente de David. Ou dos ''Judíos Índios'' do México, que clamam serem descendentes de Luis de Carvajal. Esse entendimento foi considerado espúrio no contexto do cristianismo primitivo, tanto por judeus como por gentios que criam em Jesus de Nazaré como Messias, não deve ser confundido com a simples adoção de costumes judaicos, os quais fazem parte da cristandade como um todo. No Brasil existem grupos protestantes que clamam descendência [[marrano\|marrana]] e tentam provar por genealogias e clamando ter costumes judaicos (na maior parte dos casos os costumes são de judeus askenazitas, da Europa oriental e não dos judeus sefarditas da Ibéria). O termo foi usado no [[Novo Testamento]] para referir-se a falsos mestres, que se infiltravam nas comunidades gentílicas, e passavam a ensinar que todos os gentios deveriam se converter ao judaísmo e observar as leis mosaicas como judeu étnico. O Cristianismo desde de [[Paulo de Tarso\|Paulo]], o [[Concílio de Jerusalém]] e os escritos do [[Novo Testamento]] condenam que imposições judaizantes sejam praticadas por gentios e que gentios vivam como judeus. Ainda no século IV em oito [[homília]]s ''Adversus Judaeos'' (Contra os Judeus), [[São João Crisóstomo\|João Crisóstomo]] ([[347]] - [[407]]) prega contra essa doutrina. ▼ Entretanto os princípios e costumes judaicos estão presentes em todas as denominações cristãs, em diferentes formas, e com maior ou menor influência. Segundo o judaísmo, os gentios estão proibidos de qualquer prática judaica, e os que o fazem, cometem grave pecado, pois se fazem de judeus sem de fato o serem, desobedecendo e afrontando o Eterno através da prática da Avodah Zarah (idolatria) e tornam-se malditos por transgredirem a Lei do Eterno. ▲O Cristianismo desde de [[Paulo de Tarso\|Paulo]], o [[Concílio de Jerusalém]] e os escritos do [[Novo Testamento]] condenam que imposições judaizantes sejam praticadas por gentios e que gentios vivam como judeus. Ainda no século IV em oito [[homília]]s ''Adversus Judaeos'' (Contra os Judeus), [[São João Crisóstomo\|João Crisóstomo]] ([[347]] - [[407]]) prega contra essa doutrina. Segundo o judaísmo, os gentios estão proibidos de seguir as práticas da lei que são claramente direcionadas a judeus étnicos apenas, assim como a guarda do sábado, e as leis dietéticas. Seria portanto um pecado, tanto diante do cristianismo tradicional, como diante do judaísmo, contudo a de salientar que o cristianismo em si mesmo, é considerado espúrio e maldito pelos judeus ortodoxos. sendo que judaizantes ou não, toda forma de cristianismo seria uma emulação, onde gentios se fazem de judeus sem de fato o serem, desobedecendo e afrontando o Eterno através da prática da Avodah Zarah (idolatria) e tornam-se malditos por transgredirem a Lei do Eterno. O Judaísmo vê essa prática como um sacrilégio a suas tradições sagradas.

Judaizantes: diferenças entre revisões