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|ocupação = [[compositor]], [[letrista]] e [[militar]]
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'''Hilário Jovino Ferreira''' ([[Pernambuco]], [[1873]] — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[1933]]) foi um [[compositor]], [[letrista]] e [[militarCultura|agitador cultural]] [[brasil]]eiro, tenentepioneiro dado [[Guarda Nacional (Brasil)|Guarda Nacionalsamba]] e pioneiro doprimeiro [[sambacarnavalesco]].<ref>{{citar web|url=http://dicionariompb.com.br/hilario-jovino-ferreira|título=Hilário Jovino Ferreira|publicado=Dicionário Cravo Albin|acessodata=23-11-2017}}</ref><ref>{{citar web|url=http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Dossi-%20Matrizes%20do%20Samba.pdf|título=Dossiê das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro|publicado=IPHAN|acessodata=23-11-2017}}</ref><ref name="Folha">{{citar web|url=http://temas.folha.uol.com.br/100-anos-de-samba/a-historia-que-a-rua-escreveu/como-um-valentao-criou-uma-nova-forma-de-pular-o-carnaval.shtml|título=Como um valentão criou uma nova forma de pular o Carnaval|publicado=Folha de S.Paulo|acessodata=23-11-2017}}</ref><ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/post/pesquisa-e-texto-legitimam-historia-do-samba-contada-em-livro-essencial.html|título=Pesquisa e texto legitimam história do samba contada em livro essencial|publicado=G1|acessodata=23-11-2017}}</ref>
Presente em várias manifestações de cultura popular da cidade do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], Hilário Jovino Ferreira seria nos dias atuais chamado de "carnavalesco" ou "agitador cultural". Foifoi o criador do primeiro [[rancho carnavalesco]] do Riocarioca, o "Reis de Ouro", responsável por apresentar novidades como o [[enredo]], o uso de instrumentos de cordas e de sopro e personagens como o casal de [[mestre-sala e porta-bandeira]] — Hilário foi o primeiro mestre-sala.<ref name="Folha"/>
==Biografia==
Filho de escravos libertos, Hilário Jovino Ferreira nasceu em [[Pernambuco]] no ano de 1873. Foi criadoainda napequeno para a [[Bahia]], onde tornouviria a tornar-se aprendiz de estaleiro, sendo transferido para o [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] em [[17 de junho]] de [[1892]]. Foi então morar no [[Morro da Conceição (Rio de Janeiro)|Morro da Conceição]], onde encontrou um [[rancho]] chamado "Dois de Ouros" que saía no [[Dia de Reis]]. Hilário passou a integrar este rancho, mas logo fundou o seu, o "Reis de Ouro", que foi o primeiro a sair no [[Carnaval]]. Este fato mudou o [[Carnaval do Rio de Janeiro|carnaval carioca]], dando origem a uma "febre" de ranchos carnavalescos.<ref name="Folha"/>
Hilário foi fundador de outros [[rancho]]sranchos, como "Rosa Branca", "Botão de Rosa", "As Jardineiras", "Filhas da Jardineira", "[[Ameno Resedá]]", "Reino das Magnólias", "Riso Leal", e também [[Bloco carnavalesco|blocos]], como "Paredes têm ouvidos" e "Macaco é outro". Preocupado em ascender socialmente, comprou a patente de tenente da [[Guarda Nacional (Brasil)|Guarda Nacional]].
Frequentador da casa de [[Tia Ciata]], Hilário envolveu-se na polêmica da autoria do [[samba]] [[Pelo Telefone]]. A música não seria de Donga, mas uma criação feita de forma coletiva na casa da célebre mãe de santo e quituteira. Hilário seria um dos autores da canção.<ref name="Folha"/>
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