Hilário Jovino Ferreira: diferenças entre revisões

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Filho de escravos libertos, Hilário Jovino Ferreira nasceu em [[Pernambuco]] no ano de 1873. Foi ainda pequeno para a [[Bahia]], onde viria a tornar-se aprendiz de estaleiro, sendo transferido para o [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] em [[17 de junho]] de [[1892]]. Foi então morar no [[Morro da Conceição (Rio de Janeiro)|Morro da Conceição]], onde encontrou um [[rancho]] chamado "Dois de Ouros" que saía no [[Dia de Reis]]. Hilário passou a integrar este rancho, mas logo fundou o seu, o "Reis de Ouro", que foi o primeiro a sair no [[Carnaval]]. Este fato mudou o [[Carnaval do Rio de Janeiro|carnaval carioca]], dando origem a uma "febre" de ranchos carnavalescos.<ref name="Folha"/>
 
Hilário foi fundador de outros ranchos, como "Rosa Branca", "Botão de Rosa", "As Jardineiras", "Filhas da Jardineira", "[[Ameno Resedá]]", "Reino das Magnólias", "Riso Leal", e também [[Bloco carnavalesco|blocos]], como "Paredes têm ouvidos" e "Macaco é outro". PreocupadoA preocupação em ascender socialmente, comprouo fez comprar a patente de tenente da [[Guarda Nacional (Brasil)|Guarda Nacional]].
 
Frequentador da casa de [[Tia Ciata]], Hilário envolveu-se na polêmica da autoria do [[samba]] [[Pelo Telefone]]. A música não seria de Donga, mas uma criação feita de forma coletiva na casa da célebre mãe de santo e quituteira. Hilário seria um dos autores da canção.<ref name="Folha"/>