Ayrton Senna: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Protegeu "Ayrton Senna": Vandalismo excessivo (progressivo) ([Editar=Permitir apenas utilizadores autoconfirmados] (indefinidamente) [Mover=Permitir apenas utilizadores autoconfirmados] (indefinidamente))
Informação sobre 1988 corrigida e adicionada de 1989.
Linha 107:
Em {{AnosF1|1988}}, as [[McLaren]]-[[Honda]] ostentavam os números 11 e 12, desta vez com a dupla Alain Prost e Ayrton Senna.
 
Um dos principais momentos da temporada de 1988 aconteceu em [[Mônaco]]. Posteriormente ao [[Grande Prêmio de Mônaco|GP de 1988|Mônaco]],. ondeDurante Ayrtonos lideravatreinos comoficiais, umaAyrton margemfez dea quasepole 1position minutocom parauma ovantagem segundode colocado,''1s427'' o francêspara Alain Prost. Nos treinos, segundo o brasileiro, declarou queele estava guiando em outra dimensão e que de certa forma, não tinha uma total consciência do que estava acontecendo. ONa tricampeãocorrida, mundialAyrton acabouliderava batendocom nauma 66ªmargem volta,de dandoquase a1 vitóriaminuto aopara adversárioo francês.segundo Prostcolocado, declarouo quefrancês AyrtonAlain queriaProst. humilhá-loNo e não apenas vencê-loentanto, o que,tricampeão mesmomundial próximoacabou dobatendo fimna da66ª corridavolta, odando brasileiroa continuavavitória andandoao no limiteadversário máximofrancês.<ref>{{citar web|url=https://www.classicdriver.com/en/article/classic-life/timewalkers-1988-ayrton-senna-goes-out-body-monaco|título=Timewalkers, 1988: Ayrton Senna goes out-of-body at Monaco|obra=classicdriver.com|publicado=Classic Driver|autor=Alex Easthope|data=9 de junho de 2017|acessodata=13 de abril de 2018}}</ref><ref>{{citar web|url=http://memoria.bn.br/docreader/030015_11/45294?pesq=outra%20dimensão|título=Experiência|obra=memoria.bn.br|publicado=Jornal do Brasil|data=21 de outubro de 1991|acessodata=30 de março de 2019}}</ref>
 
No [[Grande Prêmio do Japão|GP do Japão]], Senna que largava na pole, não consegue largar e cai para 17ª posição. Entretanto, já nas primeiras voltas, Ayrton ultrapassa oito adversários. Na 28º volta, Senna ultrapassou Prost e terminou ao final da prova com 13 segundos de vantagem para o francês, conquistando o título.<ref>{{citar web|url=http://memoriaglobo.globo.com/mobile/programas/esporte/eventos-e-coberturas/formula-1-1988/formula-1-1988-gp-de-suzuka.htm|título=Fórmula 1 – 1988 - GP Japão|obra=memoriaglobo.globo.com|publicado=Memória Globo|autor=|data=|acessodata=13 de abril de 2018}}</ref>
Linha 113:
Logo após o primeiro titulo mundial, Senna participou do [[Roberto Carlos Especial|especial]] de [[Roberto Carlos]] na TV Globo afirmando que nas últimas voltas do [[Grande Prêmio do Japão|GP do Japão]], o qual garantiu-lhe o título com uma vitória, ele teve uma visão do que ele achava ser [[Deus]].<ref>{{citar web|url=http://redeglobo.globo.com/videos/t/tudo-da-globo/v/roberto-carlos-especial-1988-participacao-de-ayrton-senna/2982836/|título=Roberto Carlos Especial (1988): Participação de Ayrton Senna|obra=redeglobo.globo.com|publicado=Rede Globo|autor=|data=29/12/1988|acessodata=13 de abril de 2018}}</ref><ref>{{citar web|url=https://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/2014/04/30/senna-viu-deus-apos-titulo-de-1988-veja-frases-marcantes-do-tricampeao.htm|título= Senna disse ter visto Deus após título de 1988; veja frases do tricampeão|obra=esporte.uol.com.br|publicado=UOL Esporte|autor=|data=30/04/2014|acessodata=13 de abril de 2018}}</ref>
 
Senna dirigia a [[McLaren MP4/5]] em {{AnosF1|1989}}. Nesse ano, a rivalidade entre ele e Alain Prost intensificou as batalhas na pista e uma grande guerra [[psicologia|psicológica]].
Senna dirigia a [[McLaren MP4/5]] em {{AnosF1|1989}}. Nesse ano, a rivalidade entre ele e Alain Prost intensificou as batalhas na pista e uma grande guerra [[psicologia|psicológica]]. Prost conquistou o tricampeonato em 1989, depois de uma colisão com Senna durante o GP do Japão, em Suzuka, penúltima corrida da temporada, e que Senna precisava vencer para ter chances de conquistar o campeonato mundial na última etapa. Senna tentou ultrapassar Prost na [[chicane]], os dois "tocaram" os pneus e foram para fora da pista com os carros entrelaçados, (''na câmera onboard da McLaren número 2, o francês guinou o volante para evitar que o seu companheiro de equipe realizasse a ultrapassagem e contornasse a chicane à frente dele''), Senna retornou à pista auxiliado pelos fiscais, que empurraram seu carro pois o motor havia apagado e ele foi direto aos boxes para reparar o bico do carro danificado na manobra. Voltando à pista, tirou a liderança de [[Alessandro Nannini]], da [[Benetton Formula|Benetton]], e chegou em primeiro, sendo desclassificado pela [[Fédération Internationale de l'Automobile|FIA]] por ''cortar'' a chicane depois da colisão com Prost. A penalização e a suspensão temporária de sua superlicença - que é a habilitação de um indivíduo para pilotar carros de F1 - fez com que Senna travasse uma batalha de palavras com a FIA e seu presidente [[Jean-Marie Balestre]].<ref name="esporte.uol.com.br">http://esporte.uol.com.br/f1/ultimas/2008/03/28/ult4361u1082.jhtm Morte de Jean-Marie Balestre</ref> Anos mais tarde, em 1996, já fora da presidência da FIA, Balestre admitiu que beneficiara o compatriota naquele final de campeonato.<ref>{{citar web|url=http://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19961106-37639-spo-0038-esp-e8-not|título=O Estado de S. Paulo: Páginas da Edição de 06 de Novembro de 1996 - Pág. 38|autor=Acervo Estadão|data=|publicado=acervo.estadao.com.br|acessodata=29/09/2016}}</ref>
 
No [[Grande Prêmio de Mônaco de 1989|GP de Mônaco de 1989]], Ayrton novamente abriu uma grande vantagem sobre o francês, acima de 50 segundos, alcançando a vitória desta vez. Senna disse logo após a prova, que seu carro tinha perdido as duas primeiras marchas, e por conta disso, precisou mudar sua forma de pilotagem. Algo parecido aconteceria no [[Grande Prêmio do Brasil de 1991|GP Brasil de 1991]].<ref>{{citar web|url=http://memoria.bn.br/DocReader/030015_10/189686?pesq=duas%20marchas|título=Brasileiro teve dificuldades|obra=memoria.bn.br|publicado=Jornal do Brasil|data=8 de maio de 1989|acessodata=30 de março de 2019}}</ref>
 
Senna dirigia a [[McLaren MP4/5]] em {{AnosF1|1989}}. Nesse ano, a rivalidade entre ele e Alain Prost intensificou as batalhas na pista e uma grande guerra [[psicologia|psicológica]]. Prost conquistou o tricampeonato em 1989, depois de uma colisão com Senna durante o GP do Japão, em Suzuka, penúltima corrida da temporada, e que Senna precisava vencer para ter chances de conquistar o campeonato mundial na última etapa. Senna tentou ultrapassar Prost na [[chicane]], os dois "tocaram" os pneus e foram para fora da pista com os carros entrelaçados, (''na câmera onboard da McLaren número 2, o francês guinou o volante para evitar que o seu companheiro de equipe realizasse a ultrapassagem e contornasse a chicane à frente dele''), Senna retornou à pista auxiliado pelos fiscais, que empurraram seu carro pois o motor havia apagado e ele foi direto aos boxes para reparar o bico do carro danificado na manobra. Voltando à pista, tirou a liderança de [[Alessandro Nannini]], da [[Benetton Formula|Benetton]], e chegou em primeiro, sendo desclassificado pela [[Fédération Internationale de l'Automobile|FIA]] por ''cortar'' a chicane depois da colisão com Prost. A penalização e a suspensão temporária de sua superlicença - que é a habilitação de um indivíduo para pilotar carros de F1 - fez com que Senna travasse uma batalha de palavras com a FIA e seu presidente [[Jean-Marie Balestre]].<ref name="esporte.uol.com.br">http://esporte.uol.com.br/f1/ultimas/2008/03/28/ult4361u1082.jhtm Morte de Jean-Marie Balestre</ref> Anos mais tarde, em 1996, já fora da presidência da FIA, Balestre admitiu que beneficiara o compatriota naquele final de campeonato.<ref>{{citar web|url=http://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19961106-37639-spo-0038-esp-e8-not|título=O Estado de S. Paulo: Páginas da Edição de 06 de Novembro de 1996 - Pág. 38|autor=Acervo Estadão|data=|publicado=acervo.estadao.com.br|acessodata=29/09/2016}}</ref>
 
Em {{AnosF1|1990}}, no mesmo circuito e com os dois pilotos novamente disputando o título mundial, Senna tirou a ''pole'' de Prost. A Ferrari de Prost fez uma largada melhor e pulou à frente da McLaren de Senna, que antes mesmo da largada havia declarado que não permitiria uma ultrapassagem de Prost. Na primeira curva, Senna tocou a roda traseira de sua McLaren na Ferrari de Alain Prost a 270 km/h (170 mph), levando os dois carros para fora da pista. Ao contrário do ano anterior, desta vez o abandono dos pilotos deu a Senna o seu segundo título mundial.