Zaratustra: diferenças entre revisões

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|imagem = Sanzio 01 Zoroaster Ptolmey.jpg|right|thumb|500px|Zoroastro, pintura de [[Rafael Sanzio]]
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A doutrina de Zaratustra é [[escatológica]]. De acordo com os seus preceitos, o mundo duraria doze mil anos. No fim de nove mil anos, ocorreria a segunda vinda de Zaratustra como um sinal e uma promessa de redenção final dos bons. Isso seria seguido do nascimento miraculoso do [[Saoshyant]], semelhante ao [[Messias]] [[Hebreus|hebreu]], cuja missão seria aperfeiçoar os bons para o fim do mundo, da história humana, enfim, para a vitória do Bem sobre as forças do Mal. A cada mil anos viria um profeta/messias (Saoshyant).
 
Assim, nos últimos três milênios, três Saoshyant preparariam a completude do grande ano cósmico. É neste sentido que Nietzsche menciona Zaratustra como aquele que compreendeu a [[História]] em toda a sua completude. Cada série de desenvolvimento da História seria presidida por um profeta, que teria seu ''hazar'', seu reino de mil anos. O Zaratustra histórico, no entanto, anuncia a chegada do tempo em que surgirá da raça persa o Shah BahramBaram, o Senhor Prometido, o Salvador do Mundo, o Grande Mensageiro da Paz.
 
No final dos tempos haveria o julgamento derradeiro de todas as almas e a ressurreição dos mortos. Não fica claro se o inferno tem duração eterna, se os maus se agitarão eternamente "nas trevas". Nos ''[[Gathas de Zaratustra|Gathas]]'', cantos de Zaratustra, consta também que o mal poderia ser banido para sempre do universo, com o nascimento de um novo mundo, física e espiritualmente perfeito, aqui na Terra. Não seria possível, assim, a coexistência de um mundo físico degradado e um mundo hiperfísico perfeito.