Conferências do Casino: diferenças entre revisões

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== Intervenção das autoridades e polémica ==
Quando se preparavam para a sexta conferência os participantes foram surpreendidos por um aviso das autoridades que ilegalizavam a realização das mesmas. As autoridades do [[Estado]] alegavam que «as prelecções expõem e procuram sustentar [[doutrinas]] e proposições que atacam a [[religião]] e as [[instituição|instituições]] do Estado.»,<ref>Centro de Estudos do Pensamento Político. [http://www.iscsp.utl.pt/~cepp/indexfro1.php3?http://www.iscsp.utl.pt/~cepp/anuario/secxix/ano1871.htm Ano: 1871. Cronologia] {{Wayback|url=http://www.iscsp.utl.pt/~cepp/indexfro1.php3?http%3A%2F%2Fwww.iscsp.utl.pt%2F~cepp%2Fanuario%2Fsecxix%2Fano1871.htm |date=20140202193450 }}</ref> o que não era de todo infundado. Afinal, vivia-se numa [[Monarquia]], ainda que liberal, e o [[Catolicismo]] era muito forte em Portugal. As Conferências veiculavam ideias que eram tidas por perigosas como a [[República]], a [[Democracia]] e o [[Socialismo]].
 
À volta da proibição, um acto de [[Censura em Portugal|censura]], levantaram-se variados protestos, choveram cartas aos jornais e foram publicados opúsculos de polémica entre os quais a famosa carta aberta de Antero ao [[Marquês de Ávila e Bolama]] (o ministro responsável pela proibição), intitulada «Eu sou socialista», na qual protestava contra o [[conservadorismo]] e a [[hipocrisia]] do poder político.