Cuauhtémoc Cárdenas: diferenças entre revisões

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Em 1987, ele e outros políticos do PRI anunciaram a criação da ''Corriente Democrática'' dentro do partido para discutir a mudança no processo tradicionalmente utilizado para indicar o candidato à presidência do partido. À época, o processo de escolha do candidato presidencial era conhecido como ''el dedazo'', no qual o presidente tinha o "direito" de escolher seu sucessor. A ''Corriente'' indicou Cárdenas para a presidência. Os apoiadores de Cárdenas logo se viram condenados ao ostracismo ou expulsos do partidos. Cárdenas recebeu o apoio de vários partidos pequenos de esquerda – tais como Partido Comunista Mexicano, Partido Socialista Unificado de México, Partido Mexicano Socialista e Partido Mexicano dos Trabalhadores – e foi o candidato presidencial da Frente Democrática Nacional, uma ampla aliança de esquerda.
 
Em 6 de julho de 1988, o dia das eleições, o [[AS/400]] que o governo estava utilizando para contar os votos deu pane. Quando o sistema foi finalmente restaurado, [[Carlos Salinas]] foi declarado vencedor do pleito. Aquela eleição se tornou muito controversa, e apesar das afirmações de que Salinas realmente venceu o pleito, a expressão ''"se cayó el sistema"'' ("o sistema caiu") logo virou eufemismo popular para fraude eleitoral. Esta havia sido a primeira vez desde a criação do PRI, em [[1929]], que o favoritismo do partido numa eleição presidencial havia sido colocado em xeque. Anos mais tarde, [[Miguel de la Madrid Hurtado]], o antecessor de Salinas, declararia que ele foi eleito através de fraude eleitoral.<ref>[http://cuadrilumpio.castpost.com/miguel_de_la_madrid.mov "Miguel de la Madrid se confiesa: 'El PRI perdió las elecciones de 1988'" (Vídeo)] {{Wayback|url=http://cuadrilumpio.castpost.com/miguel_de_la_madrid.mov |date=20060704232907 }}.</ref>
 
No ano seguinte, no dia 5 de maio, Cárdenas e outras figuras proeminentes da esquerda mexicana se uniram para formar o [[Partido da Revolução Democrática]] (PRD). O PRD se proclamou o partido oficial do ''6 de julio'', em referência à data da eleição de 1988. Nas eleição presidencial seguinte, Cárdenas foi o candidato do partido, terminando o pleito em terceiro lugar com 17% dos votos.