Estado intermediário: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m traduzindo nome/parâmetro nas citações, outros ajustes usando script
Resgatando 1 fontes e marcando 0 como inativas. #IABot (v2.0beta14)
Linha 5:
Tanto no oriente quanto no ocidente, os que estão num estado intermediário tem sido tradicionalmente identificados como sendo beneficiários de orações (como as [[missa de réquiem|missas de réquiem]]). No oriente, acreditava-se que as orações beneficiam inclusive os [[paganismo|pagãos]]<ref name="ReferenceA">"Dead, prayer for the." Cross, F. L., ed. The Oxford dictionary of the Christian church. New York: Oxford University Press. 2005</ref> enquanto que, no ocidente, [[Santo Agostinho]] defendeu que ela era útil apenas aos que estavam em [[comunhão plena|comunhão]] com a Igreja e que o destino final de todas as almas é determinado na morte.<ref name="ReferenceA"/> No fim, a doutrina ocidental restringiu a eficácia das orações às almas no [[purgatório]].<ref name="ReferenceA"/> Na [[Idade Média]], a [[Igreja latina|igreja ocidental]] oferecia [[indulgência]]s aos que estavam no purgatório, um costume que evoluiu a partir da prática mais antiga das remissões canônica.<ref>"Indulgences." Cross, F. L., ed. The Oxford dictionary of the Christian church. New York: Oxford University Press. 2005</ref>
 
A doutrina das [[denominação cristã|denominações]] [[protestantes]] negam a existência do purgatório católico e, portanto, não ensina a [[oração pelos mortos]]. Em compensação, [[Lutero]] ensinava o conceito do "[[sono da alma]]" ("mortalidade da alma"), comparando o sono de uma pessoa cansada depois de um dia de trabalho, cuja alma ''"não dorme, está acordada"'' ({{lang-la|"''non sic dormit, sed vigilat''"}}) e que pode ''"experimentar visões e os discursos dos anjos e de Deus"'', com o sono dos mortos, que nada experimentam, mas ainda ''"vivem para Deus"'' ("''coram Deo vivit''").<ref>Martin Luther, ''An Exposition of Salomon's Booke, called Ecclesiastes or the Preacher'' (translation 1573). E.M. Plass, ''What Luther Says'', Vol. 1. St. Louis: Concordia Publishing House, 1950. p. 385.</ref><ref>J Pelikan, ed., ''Luther's Works'', Vol. 4. St. Louis: Concordia Publishing House, 1964. p. 313).</ref> [[Calvino]], por outro lado, acreditava que os mortos repousavam num estado de felicidade.<ref name="psychopannychia">John Calvin, [http://www.lgmarshall.org/Calvin/calvin_psychopannychia.html Psychopannychia] {{Wayback|url=http://www.lgmarshall.org/Calvin/calvin_psychopannychia.html |date=20090121003112 }}, @ lgmarshall.org</ref>
 
== Contexto judaico ==