Cana-de-açúcar: diferenças entre revisões

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{{VT|Ciclo do açúcar}}
[[Imagem:Benedito Calixto de Jesus - Moagem de Cana - Fazenda Cachoeira - Campinas, 1830, Acervo do Museu Paulista da USP.jpg|thumb|Moagem de cana-de-açúcar na Fazenda Cacheira, em [[Campinas]]. [[Benedito Calixto]] (1853–1927)]]
A cana-de-açúcar foi introduzida no Brasil no início do século XVI, em [[Pernambuco]], quando foi iniciada a instalação de [[engenho de açúcar|engenhos de açúcar]], a primeira indústria implantada na nova possessão de [[Portugal]], que em pouco tempo substituiusuplantou a [[Exploração do pau-brasil|indústria extrativaexploração do pau-brasil]].<ref name="multipla">Cavalcante, Messias Soares. A verdadeira história da cachaça. São Paulo: Sá Editora, 2011. 608p. ISBN 9788588193628</ref>
 
Foi a base da economia do nordeste brasileiro, na época dos [[engenho]]s. A principal força de trabalho empregada foi a da mão-de-obra escravizada, primeiramente indígena e em seguida majoritariamente de origem africana, sendo utilizada até o fim do [[século XIX]]. O regime de trabalho era forçado. Esses trabalhadores, na ocasião da colheita, chegavam a trabalhar até 18 horas diárias. Com a mudança da economia brasileira para a monocultura do café, esses trabalhadores foram deslocados gradativamente dos engenhos para as grandes fazendas cafeeiras. Com o tempo, a economia dos engenhos entrou em decadência, sendo praticamente substituída pelas usinas. O termo engenho hoje em dia é usado para as propriedades que plantam cana-de-açúcar e a vendem, para ser processada nas usinas e transformada em produtos derivados.<ref name="multipla"/>