Grã-Colômbia: diferenças entre revisões

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Poucos dias antes de ser proclamada a [[Independência|independência do Panamá]] veio ao istmo, uma missão enviada pelo general [[Agustín de Iturbide]] para conseguir que o Panamá se juntasse ao nascente Estado Mexicano, como haviam feito os países da América Central. Também após alcançada a emancipação, alguns heróis deles, como o bispo da cidade, defendiam uma união ao [[Peru]], sem embargo prevaleceu a opinião da união a Grã-Colômbia. Na a mesma declaração de independência, o Panamá assinala sua intenção soberana e voluntária de se aderir a Colômbia.
 
Ao saber Bolívar da [[Independência|independência do Panamá]], enviou ao coronel [[José de Fábrega]] a conhecida mensagem, em que se lê: "A Declaração de Independência do Panamá, é o monumento mais glorioso que pode oferecer a historia nenhuma província americana. Tudo está lá consultado, justiça, generosidade, política e interesse geral".<ref name=Cartas>Simón Bolívar: ''Cronología'' (1783-1830). [http://www.bolivar.ula.ve/cgi-win/be_alex.exe?Acceso=T011900001207/ Carta a José de Fábrega.] {{Wayback|url=http://www.bolivar.ula.ve/cgi-win/be_alex.exe?Acceso=T011900001207%2F |date=20150923193414 }} Cuartel General de Popayán, 1 de febrero de 1822. Sitio web de la Universidad de los Andes, Mérida, Venezuela.</ref>
 
Na época da [[Independência|independência do Panamá]], a constituição de Cucuta tinha dois meses e três semanas para ser promulgada, mas essa carta não foi agradável para os heróis e líderes do [[Panamá]], que eram empresários ligados ao trânsito e tráfego internacional. Anglófilos, por razões comerciais, professavam o liberalismo manchesteriano e eram, portanto, partidários do abstencionismo estatal, do livre comércio y de uma economia essencialmente comercial. Eles acreditavam que o istmo augurou um grande futuro que se manifestaria assim que uma via ferroviária trans-ístmica fosse construída. Assim, os administradores panamenhos de independência da Espanha optou pela ligação ao governo colombiano, mas sob o entendimento de que, nesse, o Panamá iria manter a autonomia econômica e política. Esse entendimento não seria prorrogado para os ideólogos da capital Bogotá, o que resultaria no movimento panamenho para o estabelecimento do federalismo e as inúmeras tentativas separação da Grã-Colômbia e de seus estados sucessores.<ref>Figueroa Navarro, Alfredo (1982). ''Dominio y sociedad en el Panamá Colombiano (1821-1903)''. Editorial universitaria, pág 241</ref>