Fórmula 1: diferenças entre revisões

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==== 1994: A morte de Senna e o começo da Era Schumacher ====
[[Imagem:Senna accident.jpg|thumb|esquerda|250px|O Acidente de Ayrton Senna no GP de San Marino de 1994.]]
[[Imagem:2006FOS 1994BenettonB194.jpg|thumb|esquerda|250px|[[Benetton Formula|Benetton-Ford B194]], carro que consagrou Michael Schumacher campeão mundial de F1 pela primeira vez na carreira.]]
1994 é considerado o ''annus horribilis'' da Fórmula 1 por causa de inúmeros acidentes. Em San Marino, ocorreu o chamado "Fim de semana negro". Na sexta-feira, [[Rubens Barrichello]], da [[Jordan Grand Prix|Jordan-Hart]], sofreu um forte acidente na Variante Bassa, e quebrou um braço e o nariz, sendo substituído por [[Andrea De Cesaris]]. No sábado, [[Roland Ratzenberger]], piloto da [[Simtek]], passa reto na curva Villeneuve devido a perda do aerofólio dianteiro, e bate brutalmente no muro. Elee morreu instantaneamente.
 
Na corrida, outro acidente assustou a torcida: o português [[Pedro Lamy]] destruiu a sua Lotus na Benetton de [[Jyrki Järvilehto|J.J. Lehto]], mas os dois saíram ilesos. Oito torcedores ficaram feridos após serem atingidos por um pneu que voou por sobre a arquibancada. Mas os torcedores nem desconfiavam do que viria a seguir: [[Ayrton Senna]], que abria distância frente a Schumacher, perde o controle da Williams na curva Tamburello (após uma falha mecânica, provavelmente a quebra da barra de direção) a cerca de 300 km/h, fazendo com que o carro fosse em direção ao muro. Com o impacto, a suspensão dianteira direita se partiu, e a ponta do triângulo do braço da suspensão o atingiu na têmpora. O brasileiro sofreu ferimentos graves, e foi internado no Hospital Maggiore de Bolonha. Porém, o tricampeão morreu após 6 horas no hospital. As comunicações no circuito entraram em colapso, permitindo que o piloto francês [[Érik Comas]], da Larrousse, deixasse o pit-stop e retornasse à corrida quando ela já havia sido interrompida. Comas (ex-piloto da Ligier e campeão da [[Fórmula 3000]] em 1990) somente entendeu o que estava acontecendo quando os fiscais de pista mais próximos ao acidente tremularam nervosamente suas bandeiras vermelhas indicando-lhe a situação, o helicóptero estava parado na pista logo depois da curva Tamburello, onde Senna havia batido sua Williams, uma curva que é feita a cerca de 300 km/h. Se não fosse a atitude dos fiscais ao balançarem as bandeiras vermelhas (que representa prova interrompida), Comas vindo na curva Tamburello a mais de 300 km/h, não conseguiria frear e poderia ter batido no helicóptero. O experiente italiano [[Michele Alboreto]] se atrapalha nos boxes, e o pneu traseiro esquerdo de sua [[Minardi]] escapa, se chocando contra os mecânicos da Ferrari e ferindo um da Lotus. O terror parecia continuar quando [[Karl Wendlinger]], da [[Sauber]], bateu na saída do túnel em Mônaco. O austríaco ficou em coma, se recuperou, mas não voltou. No fim, deu Schumacher. O alemão da Benetton chegou à Austrália com um ponto de vantagem sobre [[Damon Hill]], da Williams. Os dois bateram, e ficaram fora. Nigel Mansell, que voltara da Indy, venceu a corrida. Ao fim dessa temporada, duas equipes se despediram melancolicamente: a Larrousse, que somou dois pontos, e a Lotus, que após 36 anos de trabalho, teve um fim indigno, não marcando nenhum ponto, ficando à frente apenas da fraca Simtek.