Batalhões de Estranhos: diferenças entre revisões

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== Resenha musical ==
O disco abre com o seu grande sucesso radiofônico "[[Eu Não Matei Joana D'Arc]]", no qual o grupo dá ares de ficção e jornalismo popular à história da mártir francesa. Em seguida, vem "Casas Modernas" em que se critica as habitações produzidas em [[Linha de produção|linha]], assumindo uma linha ecológica que põe em questão as relações entre a habitação e a vida humana, animal e vegetal.<ref name="Klein">Klein, 1985.</ref> "Lena" é a primeira das duas [[balada]]s que aparecem no disco.<ref name="ZP">{{citar web |URL=http://www.zonapunk.com.br/?m=reviews&t=1&id=1227 |título=#ZPReview Camisa de Vênus - Batalhões de Estranhos |autor=Wladimyr Cruz |data=2000 |publicado=Zona Punk |acessodata=22-04-2019}}</ref> "Ladrão de Banco" é uma brincadeira com o [[Artes plásticas|artista plástico]] Miguel Cordeiro, que fazia [[Grafito|grafite]]s do seu personagem "Faustino" e participou da promoção da banda em [[Salvador]] no começo da carreira, com a confecção e distribuição de [[fanzine]]s. Assim, esta canção baseia-se numa história: Miguel teria roubado um banco de jardim em uma praça de Salvador.<ref name="Barcinski"/> "[[Gotham City (canção)|Gotham City]]" fecha o lado A e é uma regravação de uma música de [[Jards Macalé]], com a qual ele participou do [[Festival Internacional da Canção 1969|IV Festival Internacional da Canção]]. A canção é uma previsão sobre o futuro das metrópoles e a versão foi muito elogiada pela crítica, com esta enxergando ecos de [[The Velvet Underground]] e [[Lou Reed]].<ref name="Klein"/>
 
"Noite e Dia" tem como tema o cotidiano do homem comum que não consegue viver em condições dignas.<ref name="Klein"/> "Rostos e Aeroportos" é a segunda balada do disco,<ref name="ZP"/> sendo a canção preferida de Marcelo Nova deste disco.<ref name="Barcinski"/> Em seguida, "[[Hoje (canção do Camisa de Vênus)|Hoje]]" se tornaria uma das canções mais conhecidas do grupo.<ref>{{citar web |URL=https://uhuu.com/evento/rs/porto-alegre/camisa-de-venus-dancando-em-porto-alegre-5835 |título=Camisa de Vênus - Dançando em Porto Alegre |autor=<!--Staff writer(s); no by-line.--> |data=n.d. |publicado=Uhuu |acessodata=13-04-2019}}</ref>
 
== Recepção ==
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| cri1 = ''[[Folha de S.Paulo]]'' (1985)
| ava1 = Favorável<ref name="Klein"/>
| cri2 = ''[[Zona Punk]]''
| ava2 = Favorável<ref name="ZP"/>
}}
Após os problemas que a banda enfrentou com a gravadora no primeiro disco, a crítica carioca esfriou em seu tratamento da banda. Em compensação, o sucesso de público que os shows da banda faziam em São Paulo e no sul do país abriram novas portas em São Paulo. Desse modo, Paulo Klein, na Folha de S.Paulo, foi um dos poucos críticos que resolveram resenhar o lançamento do segundo disco do grupo. E ele o fez de modo extremamente elogioso, ressaltando as diferenças entre o rock cru e pesado que o Camisa fazia e o "rock morno, mesclado com reggae e baladas" que fazia sucesso no Rio. O crítico elogia, também, os temas tratados nas canções do grupo.<ref name="Klein"/>Wladimyr Cruz, escrevendo para a página [[Zona Punk]], exalta a maior diversidade do disco em relação ao seu antecessor: "aqui o Camisa já se aventurava em fazer algumas baladas, músicas melancólicas que permearam todo o trabalho da banda, aparecendo as vezes aqui e acolá". Apesar disso, dá destaque às canções mais "punk" e de letras mais ácidas e controversas.<ref name="ZP"/>
 
=== Relançamentos ===