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O álbum abre com "[[Simca Chambord (canção)|Simca Chambord]]", um dos grandes sucessos desse disco, que é um "rock autêntico", tendo como tema a deterioração da [[classe média]] durante os anos de [[Ditadura Militar do Brasil|ditadura militar no Brasil]].<ref name="Villas"/><ref name="Veja">Souza, 1986.</ref> Em seguida, "Mão Católica" fala sobre a [[Culpa (sentimento)|culpa cristã]], ecoando a experiência de Marcelo Nova em [[Internato|semi-internato]], quando novo. Então, temos a bem-humorada "[[Deus me Dê Grana]]", que foi outra dos grandes sucessos do disco.<ref name="Dias">Dias, 1986.</ref> O primeiro lado fecha com uma versão [[punk rock]] de "[[Ouro de Tolo]]", de [[Raul Seixas]], que foi considerada absolutamente atual na época do seu lançamento, do que é demonstração a atualização mínima feita pela banda na letra: "[[Ford Corcel|Corcel 73]]", por "[[Chevrolet Monza|Monza 86]]"; "[[Toboágua|tobogã]]", por "[[Jogo eletrônico|videogame]]"; "[[Rio de Janeiro|cidade maravilhosa]]", por "cidade marabichosa"; etc.<ref name="Villas"/><ref name="Dias"/>
 
O lado B inicia com "[[Só o Fim]]" - mais um dos sucessos do álbum - que tem a letra elogiada, falando do [[Fim do mundo|apocalipse]],<ref name="Villas"/> e cujo refrão faz menção à canção dos [[The Rolling Stones]], "[[Gimme Shelter]]".<ref name="Barcinski"/> Em seguida, temos a direta "O que É que Eu Tenho de Fazer?", na qual a banda brinca com [[Ronald Reagan|Reagan]], os [[Cultura punk|punk]]s e os [[Crítico de música|críticos musicais]]. Por fim, o disco termina com o [[Épico (género)|canto épico]] "A Ferro e Fogo", que conta com uma orquestra tocando o arranjo do maestro Armando Ferrante Júnior.<ref name="Villas"/>
 
== Recepção ==