Raça (categorização humana): diferenças entre revisões
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Na segunda metade do [[século XX]], esta ideia foi pouco a pouco sendo abandonada sob três influências: ambiguidade do termo e ausência de base científica (demonstradas graças ao avanço da [[biologia]] e da [[genética]]); papel desempenhado por estas ideias nos quinze anos do [[Nazismo|regime nazista]]; obras de [[Claude Lévi-Strauss]] e [[Franz Boas]], os quais transformaram a antropologia e lançaram luz sobre os fenômenos do [[etnocentrismo]] inerentes a todas as culturas.
Em meados dos [[década de 1950|anos 1950]], a [[UNESCO]] recomendou que o conceito de "raça humana", não
Estes preconceitos racistas também são encontrados entre certos partidários da [[sociobiologia]], que visam demonstrar a origem genética dos comportamentos sociais e dentro da ''nova direita'' [[França|francesa]].<ref>[http://www.humanite.fr/journal/2007-04-04/2007-04-04-848961 "Un gène ne commande jamais un destin humain"], [[Axel Kahn]] in ''[[L'Humanité]]'' de [[4 de abril]] de [[2007]].</ref>
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== Considerações linguísticas ==
A expressão em [[Língua inglesa|inglês]] "''the human race''" é por vezes traduzida como "''a raça humana''" nas obras em português. <!-- alguém tem como validar se este tipo de afirmação vale também para o português? --> Isso é um
{{quote2|1=A palavra "raça" não deve ser utilizada para dizer que existe diversidade humana. A palavra "raça" não tem base científica. Ela foi usada para exagerar os efeitos das diferenças aparentes, ou seja, físicas. Não se pode basear nas diferenças físicas -- a cor da pele, o tamanho, os traços do rosto -- para dividir a humanidade de maneira hierárquica, ou seja, considerando que existem homens superiores em relação a outros homens, que seriam postos em uma classe inferior. Eu te proponho não mais utilizar a palavra "raça".
|2=<ref>[[Tahar Ben Jelloun]], ''Le racisme expliqué à ma fille'', tradução livre.</ref>}}
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