Catira: diferenças entre revisões

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== Origem ==
<span lang="ingles" dir="ltr">Segundo</span> [[historiadores]], a dança foi incutida no caminho das [[bandeiras]], pois era praticada pelos [[peão|peões]] dos [[Bandeirantes]], e assim foi sendo defendida pelos ''peões'' por onde eles acampavam.<ref name="Recanto Caipira">http://www.recantocaipira.com.br/catira_brasil.html</ref>
 
Diversos autores, entre eles [[Mário de Andrade]], nos contam que a catira no Brasil, se originou entre os [[índio]]s e a da Nossa Senhora da Conceição, da qual era devoto. Teria Anchieta composto versos em ritmo de catira para catequizar [[índio]]s e [[caboclo]]s e a considerada própria para tais festejos, já que era dançada somente por homens, fato que se observa, ainda hoje, em grande parte do país. Atualmente, ela é dançada também por idosos e crianças.
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Há, porém, os que dizem que ela veio da [[Oceania]] junto com os australianos e outros acham que é de origem alemã. O certo é que ela adquiriu características desses três grupos citados, podendo até ter recebido influências de outros povos que para o Brasil imigraram.
 
== Evolução ==
A Catira em algumas regiões é executada exclusivamente por homens, organizados em duas fileiras opostas. Na extremidade de cada uma delas fica o violeiro que tem à sua frente a sua “segunda”, isto é, outro violeiro ou cantador que o acompanha na cantoria, entoando uma terça abaixo ou acima. O início é dado pelo violeiro que toca o “rasqueado”, toques rítmicos específicos, para os dançarinos fazerem a “escova”, bate-pé, bate-mão, pulos. Prossegue com os cantadores iniciando uma moda de viola, com temática variada em estilo narrativo, conforme padrão deste gênero musical autônomo. Os músicos interrompem a cantoria e repetem o rasqueado. Os dançarinos reproduzem o bate-pé, bate-mão e os pulos. Vão alternando a moda e as batidas de pé e mão. O tempo da cantoria é o descanso dos dançarinos, que aguardam a volta do rasqueado.