Partido Comunista de Espanha: diferenças entre revisões

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== Antecedentes e fundação ==
Historicamente tem a sua origem numa cisão do [[PSOE]], a [[14 de Novembro]] de [[1921]], pela negativa do PSOE a somar-se à [[III Internacional]] convocada por [[Lenin]]. Após a constituição do [[Partido Comunista Espanhol]] e o [[Partido Comunista Operário Espanhol (1921)|Partido Comunista Operário Espanhol]], surgidos da dissidência ''terceirista'' do [[PSOE]] e ambos aderidos à [[Internacional Comunista]] auspiciada por [[Lenin]], existiam na Espanha duas seções espanholas do [[Komintern]]. Este forçou a fusão de ambos, que aconteceu numa Conferência de Fusão celebrada de [[7 de Novembro|7]] a [[14 de Novembro]] de [[1921]] em Madrid, da qual, unindo ambos os partidos (Partido Comunista Espanhol e PCOE), surgiria o novo '''Partido Comunista de Espanha – Seção Espanhola da Internacional Comunista''' (PCE - SEIC), fusionandofundindo-se também as Juventudes Comunistas de ambas as organizações na '''Federação de Juventudes Comunistas de Espanha'''.
 
No seu I Congresso, que se celebrou em [[Madrid]] a [[15 de Março]] de [[1922]], o PCE concebeu a necessidade de conseguir a unidade da classe operária em torno à vanguarda constituída pelo Partido, com o objetivo de atingir o [[socialismo]].
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== [[Guerra Civil Espanhola]] ==
Grande parte da sua força era por ser o representante do governo soviético, o único, junto ao do [[México]] que não abandonou à sua sorte ao legítimo governo republicano. Baseou o seu apóioapoio nos setores do aparato do Estado e do Exército contrários às medidas revolucionárias, às coletivizações e certas formas de milícias populares. O debate entre (primariamente) o PCE por um lado e os grupos anarquistas e trotskistas por outro centrava-se sobre se a ''revolução'' devia ser feita ao mesmo tempo que a guerra, ou se primeiro se devia ganhar a guerra e deixar as medidas revolucionárias para depois. O PCE opinava que o processo revolucionário produzia desconfiança nos setores da esquerda republicana não revolucionários. Para o PCE, o dilema entre guerra e revolução era uma falácia, e apoiou a legalidade republicana.
 
Durante a guerra civil, o partido atingiu os 300.000 militantes, e a [[JSU]] que dirigia Santiago Carrillo, o meio milhão de afiliados. Contudo, embora não se possa negar a força que ambas as organizações atingiram, é preciso levar em conta que nessa época era conveniente em muitas ocasiões possuir uma ''carta'' de alguma organização. Não era frequente que as pessoas se filiassem em mais que uma organização.