Música pop: diferenças entre revisões

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O gênero também fez uso de inovações tecnológicas. Nos [[Década de 1940|anos de 1940]], o ''[[design]]'' do [[microfone]] aperfeiçoado permitiu um estilo de canto mais pessoal<ref name=Buckley/> e uma ou duas décadas depois, gravações de 45 [[rotações por minuto]] mais baratas e duráveis para canções lançadas como ''[[singles]]'' "revolucionaram a maneira na qual a ''pop'' foi disseminada" e auxiliou a inserir músicas de ''pop'' em sistemas de fonografia, rádio e filmes.<ref name=Buckley>D. Buckley, "Pop" "II. Implications of technology", ''Grove Music Online'', acessado em 15 de março de 2010.</ref> Outra mudança tecnológica foi a larga disponibilidade da [[televisão]] nos anos de 1950: com apresentações televisionadas, "estrelas de ''pop'' tinham de ter uma presença visual e marcante". Nos anos de 1960, a iniciação de rádios portáteis e baratos fez com que adolescentes pudessem ouvir música fora de casa.<ref name=Buckley/> A [[gravação multicanal]] (da década de 1960) e a [[Sampler|extração da melodia de outras músicas]] (da de [[Década de 1980|1980]]) foram também utilizadas como métodos para a criação e a elaboração da música ''pop''.<ref name=Firth2001/> No início dos anos de 1980, sua divulgação foi altamente afetada pela ascensão de canais televisivos musicais como a [[MTV]], que "favoreceu aqueles artistas como [[Michael Jackson]] e [[Madonna]] que possuíam grande apelo visual".<ref name=Buckley/>
 
A música ''pop'' foi dominada pelas [[Indústria da música|indústrias musicais]] americanas (a partir de meados dos anos de 1950) e britânicas, cuja influência fez dela algo de uma [[monocultura]] internacional, mas a maioria de regiões e nações têm a sua própria forma do gênero, às vezes produzindo versões locais de tendências mais amplas e dando a elas características das suas terras de origem.<ref>J. Kun, ''Audiotopia: Music, Race, and America'' (Berkeley, CA: University of California Press, 2005), ISBN 0-520-24424-9, p. 201.</ref> Algumas destas tendências (por exemplo, o subgênero europoop[[europop]]) tiveram um impacto significante para o desenvolvimento da ''pop''.<ref name=Firth2001>"Star profiles" na obra de S. Frith, W. Stray and J. Street ''The Cambridge Companion to Pop and Rock'' ([[Cambridge University Press]], 2001), ISBN 0-521-55660-0, p. 199–200.</ref>
 
De acordo com o ''Grove Music Online'', "estilos de ''pop'' derivados do [[Mundo ocidental|Ocidente]], se coexistem com ou marginalizam distintamente gêneros locais, têm espalhado-se por todo o mundo e vieram a formar denominações de estilo comuns nas culturas musicais a nível do comércio global".<ref name=PManuel>P. Manuel, "Pop. Non-Western cultures 1. Global dissemination", ''Grove Music Online'', acessado em 14 de março de 2010.</ref> Algumas culturas [[Oriente|orientais]] como a [[Japão|japonesa]] e a coreana<ref>{{Citar periódico|titulo = Coreia do Sul|url = https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Coreia_do_Sul&oldid=43659221}}</ref> criaram uma indústria de música ''pop'' próspera, da qual grande parte é devota à ocidental, e produziram uma quantidade de música maior do que em qualquer lugar, exceto nos Estados Unidos.<ref name=PManuel/> A expansão do estilo de ''pop'' ocidental foi interpretada variadamente como representante de processos de [[americanização]], homogenização, modernização, apropriação criativa, [[imperialismo]] cultural e ou um método mais geral de globalização.<ref name=PManuel/>