Damares Alves: diferenças entre revisões

 

== Controvérsias ==

Damares tornou-se alvo de piadas, quando um vídeo, em que aparece pregando em uma igreja, tornou-se viral na internet. No vídeo, ela relata os frequentes abusos que teria sofrido quando criança, o que a teria levado a querer se matar. Diz que pegou o veneno e subiu em uma goiabeira, onde pretendia se matar. Empoleirada na árvore, teria visto a figura de [[Jesus Cristo|Jesus]], que a teria convencido a desistir do suicídico. Nas redes sociais, o vídeo se tornou objeto de deboche, que o presidente [[Jair Bolsonaro]] classificou como "vergonhoso", embora a própria Damares tenha declarado não se ter ofendido com os comentários.<ref>{{Citar web|url=https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2018-12-13/damares-alves-jesus-goiabeira.html|titulo=Damares Alves é defendida por Bolsonaro após relato sobre Jesus|data=2018-12-13|acessodata=2019-01-04|obra=Último Segundo|ultimo= |primeiro= }}</ref><ref>{{Citar web|url=https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,damares-diz-que-nao-ficou-ofendida-com-o-caso-do-pe-de-goiaba,70002645608|titulo=Damares diz que não ficou ofendida com o caso do 'pé de goiaba' - Política|acessodata=2019-01-04|obra=Estadão}}</ref>

 

Após a [[posse de Jair Bolsonaro]], um vídeo em que Damares comemora a vitória, proclamando que "a nova era começou, e que agora menino veste azul e menina veste rosa", tornou-se popular nas redes sociais. O vídeo levou ao movimento "cor não tem gênero". Mais tarde, ela explicou que usara apenas uma "[[metáfora]]". Entretanto, as críticas continuaram, sobretudo por parte de empresas e artistas.<ref>{{Citation|título=Azul e rosa: declaração da ministra Damares gera polêmica e crítica nas redes sociais|url=http://g1.globo.com/globo-news/jornal-das-dez/videos/v/azul-e-rosa-declaracao-da-ministra-damares-gera-polemica-e-critica-nas-redes-sociais/7275401/|autor= [[GloboNews]]|obra= Catálogo de Vídeos|acessodata=2019-01-04}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/379309/Artistas-reagem-contra-o-azul-e-rosa-de-Damares.htm|titulo=Artistas reagem contra o azul e rosa de Damares|data=4 de janeiro de 2019 |acessodata=2019-01-04|obra=[[Brasil 247]]|ultimo= }}</ref><ref>{{Citar web|url=https://inteligenciademercado.blogfolha.uol.com.br/2019/01/04/trident-se-manifesta-sobre-menino-veste-azul-e-menina-veste-rosa-de-damares/|titulo=Trident se manifesta sobre 'menino veste azul e menina veste rosa' de Damares|acessodata=2019-01-04|obra=Inteligência de Mercado}}</ref><ref>{{Citation|título=Jornal Hoje {{!}} Damares Alves explica polêmica sobre azul e rosa: 'foi uma metáfora'|url=https://globoplay.globo.com/v/7276677/|acessodata=2019-01-04}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://istoe.com.br/de-azul-em-loja-ministra-damares-e-questionada-por-vendedor/|titulo=De azul em loja, ministra Damares é questionada por vendedor|data=2019-01-04|acessodata=2019-01-04|obra=ISTOÉ Independente}}</ref>

 

A filha adotiva de Damares, Kajutiti ("Lulu") Kamayurá, nascida em 20 de maio de 1998, é uma indígena [[Kamayurá]]. Segundo seus parentes, Lulu foi tirada irregularmente da aldeia, aos seis anos de idade. Levada pela missionária Márcia Suzuki, amiga de Damares, a garota teria deixado a aldeia para, supostamente, fazer um tratamento [[ortodôntico]] em [[Brasília]], mas nunca foi trazida de volta. Durante entrevista à [[Rede Globo|Globo]], Damares admite que a adoção de Lulu jamais foi legalizada, mas que Lulu era visitada por seus parentes e que também já havia voltado ao [[Parque do Xingu|Xingu]], nove anos depois, para visitá-los.<ref>{{Citar web |url=https://exame.abril.com.br/brasil/indios-dizem-que-filha-adotiva-de-damares-foi-levada-irregularmente/ |título=Indígenas dizem que filha adotiva de Damares foi levada irregularmente |publicado=Exame |data=31 de janeiro de 2019 |acessodata=31 de janeiro de 2019}}</ref><ref name=historia >{{Citar web |url=https://epoca.globo.com/a-historia-de-lulu-kamayura-india-criada-como-filha-pela-ministra-damares-alves-23416132 |título=A história de Lulu Kamayurá, a índia criada como filha pela ministra Damares Alves |publicado=[[revista Época|Época]] |data=31 de janeiro de 2019 |acessodata=31 de janeiro de 2019}}</ref><ref>[https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/01/31/entrevista-lulu-india-filha-ministra-damares.htm Foi amor à 1ª vista, o resto é mentira, diz Lulu, índia criada por Damares]. Por Carlos Ohara. Uol, 31 de janeiro de 2019 </ref>

 

Desde 2013, quando proferiu uma palestra em igreja do [[Mato Grosso do Sul]], Damares se apresenta como Mestre em [[Educação]], Mestre em [[Direito Constitucional]] e Mestre em [[Direito de Família]]. Tais títulos, segundo ela, são "autorreconhecidos", em razão de uma passagem [[bíblica]]: [[Efésios]] 4:11 ("E Ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres"). Damares alegou: "nós, como pastores, recebemos o ministério de mestres dentro da perspectiva cristã." Tais títulos não foram concedidos por instituição de ensino reconhecida pelo [[Ministério da Educação (Brasil)|Ministério da Educação]].<ref>{{Citar web |url=https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/01/sem-diploma-damares-ja-se-apresentou-como-mestre-em-educacao-e-direito.shtml |título=Sem diploma, Damares já se apresentou como mestre em educação e direito |publicado=Folha de S.Paulo |data=31 de janeiro de 2019 |acessodata=3 de fevereiro de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://istoe.com.br/damares-ja-se-apresentou-como-mestre-em-educacao-e-direito-sem-ter-diploma-diz-jornal/ |título=Damares já se apresentou como mestre em educação e direito sem ter diploma, diz jornal |publicado=IstoÉ |data=31 de janeiro de 2019 |acessodata=3 de fevereiro de 2019}}</ref>