Novo Cinema: diferenças entre revisões

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O 25 de Abril de 1974 traz consigo condições históricas e culturais que dão novo fôlego ao Novo Cinema, dando-lhe uma terceira vida, inaugurando uma terceira fase da sua história. A Revolução dos Cravos, em Portugal, introduzindo amplas liberdades, deu novo alento ao filme de [[ficção]] e, em particular, ao novo [[documentário]], coisa vista em projecções públicas e, por milhões, na [[RTP]]. Via-se nos écrans da época tanto as realidades do pais profundo, do passado e do presente, como se podia ver um país em ebulição, em pleno [[PREC]]. Documentários “antropológicos” e militantes passavam lado a lado na televisão.
 
Da ''Nouvelle Vague'' herdou o cinema militante as técnicas do [[cinema directo]] e as lições de [https://web.archive.org/web/20070928062125/http://www.forumdesimages.net/fr/alacarte/htm/ETUDE/CHRONIQUE_D_UN_ETE/content.htm ''Chronique d’un été''] obra pioneira de [[Jean Rouch]]. Mas apenas isso. O tema central das novas vagas – a pessoa humana, o Homem,– mantém-se mas o protagonista aqui não é geral nem particular, é de classe. É [[Trabalhador|operário]] ou [[camponês]], a questão aqui é [[política]]. O olhar é outro.
 
[[Cinema militante]], anos setenta: é vasta a cinematografia deste ramo do novo documentário do pós-25 de Abril. Militante porquê? Porque a liberdade contamina o cinema e porque o contexto leva a pensar que ela tem de ser militante. A tendência manifesta-se amplamente no documentário e inspira obras de ficção.