Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro: diferenças entre revisões

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Em [[13 de maio]] de [[1809]], dia do aniversário do Príncipe Regente, [[D. João VI]] criou a '''[[Divisão Militar da Guarda Real da Polícia da Corte]]''' ('''DMGRP'''). A DMGRP inicialmente foi formada por 218 guardas e era composta por um Estado-Maior, 3 companhias de [[Infantaria]] e uma companhia de [[Cavalaria]]. Seu primeiro comandante foi [[José Maria Rebello de Andrade Vasconcellos e Souza]], ex-capitão da Guarda portuguesa. O mais famoso dos seus comandantes, porém, foi o terceiro: um brasileiro nato, o major de Milícias [[Miguel Nunes Vidigal]], que inclusive é citado no livro "Memórias de um Sargento de Milícias". A DMGRP usava armas e trajes idênticos aos da [[Guarda Nacional Republicana#história|Guarda Real da Polícia de Lisboa]]. A Guarda Real de Polícia de Lisboa (força policial-militar criada pelo principe regente D. João em dezembro de [[1801]]), era inspirada na [[Gendarmaria da França|Gendarmerie Nationale]] francesa.{{carece de fontes|data=junho de 2017}}
 
A Guarda Real de Polícia, como ficou primeiramente conhecida a PMERJ e GMRJ, teve participação decisiva em momentos importantes da história brasileira como, por exemplo, na [[Independência do Brasil|Independência]] do país. Em [[25 de abril]] de [[1821]], dom João VI é forçado a retornar para [[Portugal]]. Porém, seu filho, o príncipe dom Pedro, permanece no Brasil. As Cortes de Lisboa, que haviam obrigado o retorno de dom João VI, determinam o imediato retorno de dom Pedro para Portugal. As elites brasileiras, ante isto, promovem um abaixo assinado, cujo movimento entra para a história como [[Dia do Fico]]: em [[9 de janeiro]] de [[1822]], a população é conclamada a dirigir-se a uma residência no centro do Rio de Janeiro e assinar um manifesto pela permanência de dom Pedro. Ante tal ato, o brigadeiro [[Jorge de Avilez Zuzarte de Sousa Tavares|Jorge Avilez]], comandante da Divisão Auxiliadora, força de ocupação portuguesa, determina que integrantes daquela força impecam a realização do ato. Em represália, Miguel Nunes Vidigal determina que as tropas da Guarda Real da Polícia garantam o abaixo assinado e depois escoltem o manifesto até o [[Paço Imperial|Paço]], para ser entregue ao Príncipe D. Pedro. Ao receber o manifesto, D. Pedro comovido anuncia a sua permanência no Brasil.{{carece de fontes|data=junho de 2017}}
 
A represália vem no dia seguinte, com a rebelião da Divisão Auxiliadora. Esta força, ocupa o [[Morro do Castelo]] e ameaça bombardear a cidade, caso dom Pedro não embarque imediatamente para Portugal. A reação se faz imediata: sob o comando do brigadeiro Xavier Curado, tropas fiéis ao príncipe e alinhadas com o desejo de independência, incluindo aí a GRP, reforçadas com populares armados, cercam a Divisão Auxiliadora. Inferiorizado em homens e munições e com pouca água, Avilez se rende, sendo ele e a sua tropa expulsos do país. Têm início as articulações políticas para tornar o Brasil um país independente, que produzem o seu resultado em [[7 de setembro]] de 1822. A corporação, por aclamação popular, passa a se chamar de '''Guarda Imperial de Polícia''', sendo porém negado a mesma a dignidade de ostentar o pavilhão imperial, ao que esta vai perdendo o prestígio que tivera nos tempos de D. João VI.{{carece de fontes|data=junho de 2017}}
 
Em [[1413 de Junhojulho]] de [[1831]], um levante de duas companhias da Corporação, em conjunto com o 26º Batalhão de Caçadores do Exército Imperial, traz grandes transtornos à ordem pública e se transforma numa séria ameaça política. Quatro dias depois, a Corporação é extinta, sendo recriada em [[10 de outubro]] do mesmo ano, com o nome de '''Corpo de Guardas Municipais Permanentes''' que pouco tempo depois se tornou a [[Guarda Municipal do Rio de Janeiro]] quando [[Dom Pedro I]] deixo seu filho [[Dom Pedro II]] encarregado dos destinos do país abdicando o trono a ele, ante a constatação de que a instituição era indispensável à sociedade. Em [[1832]], assume o Comando da Corporação o recém-promovido Tenente Coronel [[Luís Alves de Lima e Silva]], o futuro Duque de Caxias. É o primeiro comando militar do futuro Patrono do Exército. Durante sete anos - até 20 de dezembro de [[1839]], Caxias irá participar de diversas campanhas de repressão a rebeliões empregando os "Permanentes": [[Miguel de Frias e Vasconcelos|Rebelião de Miguel de Frias]]<ref>História da Polícia Militar do Districto Federal, Vol 1 (1809-1889) pág. 127/128</ref> - nesta Caxias junta-se aos "Permanentes" voluntariamente, para logo após se tornar o seu primeiro subcomandante - e ainda: a intentona do Barão de Büllow, em 1832, a [[República Juliana|pacificação de Santa Catarina]], em [[1837]], a ocupação da região de [[Paty do Alferes]], quando da [[Manuel Congo|Rebelião de Manoel Congo]], em [[1838]] - que marca a primeira vez em que forças policiais militares da capital imperial e da província do Rio de Janeiro atuaram em conjunto - e até da [[Revolta dos Farrapos]], em 1839. Em [[1842]], ambas instituições voltarão a lutar juntas sob o comando de Caxias, compondo as tropas Imperiais que reprimem as [[Revoltas Liberais|Rebeliões Liberais]] de 1842 em [[São Paulo (estado)|São Paulo]] e [[Minas Gerais]], onde o Corpo Municipal Permanente da Corte se destaca pela bravura, sendo condecorado com a Bandeira Imperial pelo Imperador D. Pedro II.{{carece de fontes|data=junho de 2017}}
 
=== Guarda Policial da Província fluminense ===