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'''Guerra Fria''' é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os [[Estados Unidos]] e a [[União Soviética]], compreendendo o período entre o final da [[Segunda Guerra Mundial]] (1945) e a [[dissolução da União Soviética|extinção da União Soviética]] (1991), um conflito de ordem [[política]], [[militar]], [[Tecnologia|tecnológica]], [[econômica]], [[social]] e [[ideológica]] entre as duas nações e suas zonas de influência. É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta entre as duas [[superpotências]], dada a inviabilidade da vitória em uma [[Guerra nuclear|batalha nuclear]]. A [[corrida armamentista]] pela construção de um grande arsenal de [[armas nucleares]] foi o objetivo central durante a primeira metade da Guerra Fria, estabilizando-se da década de 1960 até à década de 1970 e sendo reativada nos anos 1980 com o projeto do presidente dos Estados Unidos [[Ronald Reagan]] chamado de "[[Iniciativa Estratégica de Defesa|Guerra nas Estrelas]]".
 
Uma parte considerável dos historiadores argumenta que foi uma disputa dos países que apoiavam as [[Liberdades civis]], como a liberdade de opinião e de expressão e de voto, representada pelos Estados Unidos e outros países ocidentais e do outro lado a doutrina comunista ateia,<ref>Encíclica ''Qui pluribus'', do [[Papa Pio IX]], a 9 de novembro de 1846: Acta Pii IX, vol. I, pág. 13. Cf. Sílabo, IV: A.A.S., vol. III, pág. 170.</ref><ref>Encíclica ''Quod Apostolici muneris'', do [[Papa Leão XIII]], a 28 de dezembro de 1878: Acta Leonis XIII, vol. I, pág. 40</ref> defendida por [[Perseguição aos Cristãos no Bloco do Leste|regimes que perseguiram as religiões]] <ref>''Persecuted: The Global Assault on Christians.'' Autores: Paul Marshall, Lela Gilbert & Nina Shea. Thomas Nelson, 2013, {{en}}, pág. 09, ISBN 9781400204427 Adicionado em 25/07/2018.</ref><ref>''The Challenge of Religious Discrimination at the Dawn of the New Millennium.'' Autor: Nazila Ghanea-Hercock. Springer, 2013, {{en}}, pág. 84, ISBN 9789401759687 Adicionado em 25/07/2018.</ref> (''ver: [[Ateísmo Marxista-leninista]]'') onde era suprimida a possibilidade de eleger e de discordar, defendida pela União Soviética (URSS)<ref>{{Citar livro|autor=Bellamy, Richard|titulo=The Cambridge History of Twentieth-Century Political Thought|editora=Cambridge University Press|ano=2003|isbn=0-521-56354-2|página=60}}</ref> e outros países onde o [[comunismo]] fora imposto por ela. Outra parte defende que esta foi uma disputa entre o [[capitalismo]], que patrocinou regimes ditatoriais na América Latina,<ref>[http://cmais.com.br/aloescola/historia/guerrafria/guerra1/descricaopanoramica3.htm]</ref> representado pelos Estados Unidos, e o [[socialismo]] totalitário<ref name=anne>{{citar web |url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/02/21/AR2006022101140.html|autor= Anne Applebaum |publicado=Washington Post |título= ''Happy Anniversary, Nikita Khrushchev'' |data=22 de fevereiro de 2013 |acessodata=18 de agosto de 2013 |língua= en}}</ref><ref name="Brasil Escola"/> expansionista<ref>Max Frankel, "Stalin's Shadow," [http://www.nytimes.com/2012/11/25/books/review/iron-curtain-by-anne-applebaum.html?pagewanted=all&_r=0 ''New York Times'' Nov 21, 2012] baseado no livro de Anne Applebaum, ''Iron Curtain: The Crushing of Eastern Europe, 1944–1956'' (2012), ver Introduction, texto depois da nota 26, e capítulos. 3, 7-9, acessado em 4 de outubro de 2013</ref> ou [[socialismo estatal|socialismo de Estado]],<ref>http://www.theguardian.com/commentisfree/2013/dec/09/if-nelson-mandela-really-had-won</ref> onde fora suprimida a propriedade privada, defendido pela União Soviética (URSS) e China.<ref>[http://www.spiegel.de/international/world/0,1518,483023,00.html ''The Chinese Cultural Revolution: Remembering Mao's Victims''] por Andreas Lorenz em Beijing, [[Der Spiegel]] Online. 15 de maio de 2007</ref> Entretanto, esta caracterização só pode ser considerada válida com uma série de restrições e apenas para o período do imediato pós-Segunda Guerra Mundial, até a década de 1950. Logo após, nos anos 1960, o bloco [[socialista]] se dividiu e durante as décadas de 1970 e 1980, a [[China]] [[comunista]] se aliou aos Estados Unidos na disputa contra a União Soviética. Além disso, muitas das disputas regionais envolveram Estados [[capitalista]]s, como os Estados Unidos, contra diversas [[potência]]s locais mais [[nacionalista]]s.
 
Dada a impossibilidade da resolução do confronto no plano estratégico, pela via tradicional da guerra aberta e direta que envolveria um confronto nuclear; as duas superpotências passaram a disputar poder de influência política, econômica e ideológica em todo o mundo. Este processo se caracterizou pelo envolvimento dos Estados Unidos e União Soviética em diversas guerras regionais, onde cada potência apoiava um dos lados em guerra. Estados Unidos e União Soviética não apenas financiavam lados opostos no confronto, disputando influência político-ideológica, mas também para mostrar o seu poder de fogo e reforçar as alianças regionais. Neste contexto, os chamados ''países não alinhados'' mantiveram-se fora do conflito, não se alinhando aos blocos pró-URSS ou pró-[[Estados Unidos]], formando um "terceiro bloco" de [[País neutro|países neutros]]: o [[Movimento Não Alinhado]].