Sexta-feira Negra (1978): diferenças entre revisões

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De acordo com um antigo investigador da "Fundação dos Mártires" (''Bonyad Shahid'', parte do governo iraniano pós revolucionário que compensa as famílias das vítimas contratado "compreender o que se passou") chamado Emad al-Din Baghi, entre os que foram mortos naquela sexta-feira, 64 foram mortos na Praça Jaleh, entre eles dois do sexo feminino - uma mulher e uma jovem. No mesmo dia em outras partes de [[Teerão]] um total de 24 pessoas morreram nos combates com as forças da lei marcial, entre elas uma do sexo feminino, fazendo um total de 88 mortos, muito longe dos milhares referidos inicialmente, tanto pelos opositores ao regime como pelos jornalistas ocidentais.<ref name="Baghi">{{citar web|url=http://www.emadbaghi.com/en/archives/000592.php#more|título=A Question of Numbers}} Web: IranianVoice.org August 08, 2003 Rouzegar-Now Cyrus Kadivar ]</ref> Outra fonte aponta para 84 mortos durante o dia.<ref>E. Baqi, `Figures for the Dead in the Revolution`, ''Emruz'', 30 July 2003, quoted in Abrahamian, Ervand, ''History of Modern Iran,'' Cambridge University Press, 2008, pp. 160–1</ref>Claro que os números talvez tenham sido empolados pelos líderes religiosos para manipular a opinião pública contra o regime, já de si desacreditado e odiado pela maioria do povo iraniano.
 
O nome da Praça foi mais tarde mudado para Praça dos Mártires (''Maidan-e Shohada'') pela República Islâmica.<ref name="PBS">{{citar web |url= http://www.internews.org/visavis/BTVPages/Theislamicrevolution.html#Black_Friday |título= Black Friday |arquivourl= httphttps://web.archive.org/web/20030520145212/http://www.internews.org/visavis/BTVPages/Theislamicrevolution.html#Black_Friday |arquivodata= 2003-05-20 de|acessodata= maio2015-05-21 de|urlmorta= yes 2003}}</ref>
 
==Consequências políticas==
 
Este dia é considerado como o ponto de não retorno para a revolução e à abolição da monarquia no [[Irã]], poucos meses depois. Também se crê que este triste episódio representou um papel crucial na futura radicalização o movimento de protesto, unindo toda a oposição ao xá e mobilizando as massas, uniram-se tanto esquerdistas e direitistas laicos, como os islamistas, não prevendo os laicos que os futuros vencedores seriam os islamistas radicais e não os laicos, ao contrário do que tinha sucedido em todas as revoluções desde [[1789]]. Incialmente a oposição e jornalistas ocidentais afirmaram que o exército iraniano terá massacrado milhares de manifestantes.<ref name="Baghi">{{citar web|url=http://www.emadbaghi.com/en/archives/000592.php#more|título=A Question of Numbers}}</ref><ref name="Encarta">{{citar web|url= http://encarta.msn.com/encyclopedia_761588431/Islamic_Revolution_of_Iran.html|título= Islamic Revolution of Iran}}</ref><ref name="PBS">{{citar web |url= http://www.internews.org/visavis/BTVPages/Theislamicrevolution.html#Black_Friday |título= Black Friday |acessodata= 2015-05-21 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20050421192503/http://www.internews.org/visavis/BTVPages/Theislamicrevolution.html#Black_Friday |arquivodata= 2005-04-21 |urlmorta= yes }}</ref>
Um líder dos clérigos anunciou que "milhares foram massacrados por tropas sionistas.<ref>Taheri, ''The Spirit of Allah'' (1985), p. 223.</ref>
[[Imagem:Islamic Government (17 Shahrivar).jpg|thumb|280px|Demonstração da "Sexta-feira negra, a sentença no cartaz diz em persa: "Nós queremos um governo islâmico liderado pelo [[Ruhollah Khomeini|Imam Khomeini]]"]]