Milton Campos: diferenças entre revisões

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Milton Campos bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Minas Gerais - hoje da [[UFMG]] - em dezembro de 1922, e ainda estudante apoiou os candidatos oposicionistas da Reação Republicana aos [[governo]]s estaduais e a República. A partir de 1925 passou a dedicar-se profissionalmente também ao jornalismo, assumindo a direção dos [[Diários Associados]] em Minas, fundando e colaborando com o ''[[Estado de Minas]]'' e também para o Diário de Minas. Em 1934 elegeu-se [[deputado]] à [[Constituinte]] de Minas Gerais pelo [[Partido Progressista]] (PP). Com o fechamento das assembleias legislativas volta a advogar para a [[Caixa Econômica Federal]] até [[1944]], quando foi exonerado do cargo por ser um dos signatários do [[Manifesto dos Mineiros]], documento divulgado em outubro de [[1943]], representando a primeira iniciativa dos setores liberais contra o [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]].
 
Foi eleito [[deputado]] à [[Assembleia Nacional Constituinte]] em [[1945]], mesmo ano em que participou da fundação da [[União Democrática Nacional]] (UDN). Dois [[ano]]s depois ganhou a eleição para o governo mineiro com coligação entre a UDN, o Partido Republicano e uma ala dissidente do Partido Social Democrático (PSD), além de [[integralista]]s e [[comunista]]s. Como governador, desenvolveu uma administração baseada na austeridade e na recuperação das finanças. [[Educação]], [[agricultura]], [[energia elétrica]] são algumas áreas em que mais se pôde notar a atuação de Milton Campos como governador de Minas Gerais. Foi também candidato à vice-presidência da República por duas vezes (1955 e 1960), sendo derrotado em ambas. Em 1958 elegeu-se senador por seu estado de origem. Participou ativamente das articulações que levaram ao movimentogolpe militar de 1964, que tirou [[João Goulart]] da presidência. Foi nomeado ministro da Justiça e Negócios Interiores pelo [[Humberto de Alencar Castelo Branco|presidente Castelo Branco]], demitindo-se em 1965, por não concordar com a edição do [[Ato Institucional Número Dois]]. Em 1966 foi reeleito senador. Faleceu durante seu último mandato, em Belo Horizonte, em janeiro de 1972.
 
Milton S. Campos é também patrono das [[Faculdades Milton Campos]], com sede em [[Nova Lima]].