Villa Romana de Rio Maior: diferenças entre revisões

A vila está na [[Freguesias de Portugal|freguesia]] e [[cidades de Portugal|cidade]] de [[Rio Maior]], no [[distritos de Portugal|distrito]] de [[Santarém (distrito)|Santarém]]. Sua primeira menção foi feita por Francisco Pereira de Sousa que disse que, no {{séc|XIX}}, um agricultor, ao lavrar seu campo, puxou da terra dois fustes de coluna em [[mármore]], um deles com quatro metros de comprimento, e fragmentos de [[mosaico]]. Só em 1983 que o Setor de Museus, Patrimônio Histórico, Arqueológico e Cultural do município fez prospecções, mas pela pressão urbanística e a necessidade de alargar o cemitério, o sítio só foi escavado entre 1995-1999, por solicitação do [[Instituto Português do Patrimônio Arquitetônico]]. A busca revelou área de 772 metros quadrados, que grosso modo corresponde à parte urbana da vila e era formada por quatro corredores, seis salas e duas [[abside]]s, todos revestidos com pavimentos musivos policromados. Dentre o espólio havia fragmentos de ''[[terra sigillata]]'' da [[Hispânia|hispânica]] e [[África Proconsular|África]] tardias, [[Moeda da Roma Antiga|numismas]] e pequenas peças em [[bronze]] e parcelas de estatuária, permitindo datar o sítio no [[Império Romano|Império Romano Tardio]] (séculos III-V).{{sfn|Patrimônio Cultural|2019}}