João Escoto Erígena: diferenças entre revisões

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Em [[843]] trasferiu-se para o [[França|reino dos francos]], para dirigir a ''Schola Palatina'' de [[Carlos o Calvo]]. Na corte, ensinou [[gramática]] e [[dialética]]. Além disso, o rei encarregou-o de traduzir, do [[língua grega|grego]], o ''Corpus Areopagiticum'' ou ''Corpus Dionysianum'', de [[Pseudo-Dionísio|Dionísio o Areopagita]], obra que Escoto Erígena estudou e comentou em latim, aproximando-se do [[neoplatonismo]].
 
Erígena foi também estudioso e tradutor dos escritos de [[Orígenes]] e dos [[Padres da Igreja|Padres da Capadócia]], dentre os quais [[São Basílio Magno]], [[São Máximo o Confessor]] e [[São Gregório de Níssa]]. Suas traduções tornaram acessíveis aos pensadores ocidentais os escritos dos fundadores da teologia cristã.
 
A sua filosofia segue a linha de [[Santo Agostinho|Agostinho]] com relação ao [[platonismo]] e à [[teologia negativa]]. Erígena quis explicar a realidade através de um sistema [[racional]] e unitário que contradizia o [[dualismo]] da [[religião]] — segundo o qual, Deus e Mundo são duas realidades diferentes — e os [[dogma]]s relativos à [[criação do mundo]] e à vontade divina.