Venezuela: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Resgatando 8 fontes e marcando 1 como inativas. #IABot (v2.0beta15)
Linha 134:
[[Imagem:2014_Venezuelan_Protests_(12F).jpg|thumb|upright|[[Protestos na Venezuela (2014–presente)|Protestos contra o governo de Maduro em 2014]].]]
 
Em fevereiro de 2014, centenas de milhares de venezuelanos protestaram contra os cada vez mais altos níveis de violência criminal, inflação e pela [[Escassez na Venezuela|escassez crônica de produtos básicos]] devido às políticas do governo federal.<ref>{{citar jornal|último =Lopez|primeiro =Linette|título=Why The United States Has Done Nothing About Venezuela|url=http://www.businessinsider.com/why-the-us-wont-touch-venezuela-2014-4|acessodata=12 de abril de 2014|jornal=Business Insider|data=11 de abril de 2014}}</ref><ref>{{citar jornal|título=Protesters in Venezuela Press Government|url=http://online.wsj.com/news/articles/SB10001424052702304834704579401612202743396|acessodata=12 de abril de 2014|jornal=The Wall Street Journal|data=23 de fevereiro de 2014}}</ref><ref>{{citar jornal|título=Venezuelans protest en masse in rival rallies|url=http://www.theborneopost.com/2014/02/24/venezuelans-protest-en-masse-in-rival-rallies/|acessodata=12 de abril de 2014|jornal=Borneo Post|data=24 de fevereiro de 2014}}</ref><ref>{{citar jornal|título= Venezuela's Maduro says 2013 annual inflation was 56.2 pct|url= http://www.reuters.com/article/2013/12/30/venezuela-inflation-annual-idUSL2N0K90V020131230 |acessodata=19 de janeiro de 2014|jornal= Reuters|data= 30 de dezembro de 2013}}</ref><ref>{{citar jornal|título= Venezuela Inflation Hits 16-Year High as Shortages Rise|url= http://www.bloomberg.com/news/2013-11-07/venezuela-inflation-hits-16-year-high-as-shortages-rise.html |acessodata=16 de fevereiro de 2014|jornal= Bloomberg|data= 7 de novembro de 2013}}</ref> Manifestações e tumultos deixaram mais de 40 mortes nos distúrbios entre os dois chavistas e manifestantes da oposição,<ref name=2014protests>{{citar jornal|url=http://www.reuters.com/article/2014/02/17/us-venezuela-protests-idUSBREA1F0SQ20140217 |título=Venezuela's Lopez says ready for arrest at Tuesday march |último1 =Wallis |primeiro1 =Daniel |último2 =Chinea |primeiro2 =Eyanir |data=16 de fevereiro de 2014 |website=reuters.com |publicadopor=Thomson Reuters |acessodata=16 de fevereiro de 2014}}</ref> além de terem levado à prisão de líderes da [[Oposição (política)|oposição]], como [[Leopoldo López]].<ref name=2014protests/><ref>{{citar web|título=Venezuela HRF Declares Leopoldo Lopez a Prisoner of Conscience and Calls for his Immediate Release|obra=Human Rights Foundation| url =http://humanrightsfoundation.org/news/venezuela-hrf-declares-leopoldo-López-a-prisoner-of-conscience-and-calls-for-his-immediate-release-00355}}{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref> Atualmente, o país enfrenta uma [[Crise na Venezuela|grave crise socioeconômica e política]], com [[hiperinflação]], [[Escassez na Venezuela|escassez de produtos básicos]], alta [[criminalidade]] e [[Censura na Venezuela|censura da imprensa]].<ref>{{citar web|título= Battles over Press Freedom in Venezuela — Cultural Anthropology|url = http://www.culanth.org/fieldsights/645-battles-over-press-freedom-in-venezuela|website = www.culanth.org|acessodata= 2015-11-09}}</ref><ref>{{citar web|título= Press freedom is dying in Venezuela {{!}} World {{!}} DW.COM {{!}} 05.02.2015|url = http://www.dw.com/en/press-freedom-is-dying-in-venezuela/a-18236992|website = DW.COM|acessodata= 2015-11-09}}</ref>
 
Em maio de 2018, Maduro foi reeleito em uma [[Eleição presidencial na Venezuela em 2018|eleição controversa]], não reconhecida pela oposição e por grande parte da comunidade internacional.<ref name="EleiçãoMaduro"/><ref name="EleiçãoMaduro2"/> Em 2019, a [[Organização dos Estados Americanos]] considerou ilegítimo o governo de Maduro.<ref>{{citar web|url=http://www.oas.org/en/media_center/press_release.asp?sCodigo=E-001/19|título=OAS - Organization of American States: Democracy for peace, security, and development|último =OAS|primeiro =|data=10 de janeiro de 2019|website=www.oas.org|língua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20190124053630/http://www.oas.org/en/media_center/press_release.asp?sCodigo=E-001/19%2F19|arquivodata=2019-01-24 de janeiro de 2019|urlmorta=no|acessodata=2019-01-24}}</ref> Até Fevereiro de 2019, 60 países reconheciam Guaidó como presidente da Venezuela, incluindo Brasil, Canadá, e a maior parte da Europa ocidental, e dezenas reconheciam Maduro, incluindo Rússia, Cuba, China e Coreia do Norte.<ref>{{citar web|url=https://www.washingtonpost.com/world/2019/02/25/venezuelas-political-crisis-is-getting-worse-heres-what-you-need-know/?utm_term=.369364ad672a|titulo=What’s going on in Venezuela?|titulotrad=O que está acontecendo na Venezuela?|idioma=en|publicado=''The Washington Post''|autor=Ruby Mellen|data=25 de Fevereiro de 2019|citacao=More than 60 countries have recognized Guaidó as Venezuela’s interim president. They include Argentina, Brazil, Canada, Colombia, Israel and the majority of Western Europe. [...] Dozens of countries are also standing behind Maduro, including China, Cuba, Iran, North Korea and Russia.}}</ref>
 
== Geografia ==
Linha 164:
[[Imagem:Mapa_de_regiones_naturales_(Venezuela).png|thumb|Mapa das regiões naturais do país.]]
 
A Venezuela se encontra dentro da [[região neotropical]], e grandes porções do país são originalmente cobertas por florestas úmidas de folhagem larga. Isso classifica a Venezuela como um dos [[Países megadiversos|dezessete países megadiversos]].<ref name="Biodiversidade da Venezuela 1">{{citar web |url= http://www.unet.edu.ve/noticias/1851-venezuela-entre-los-17-paises-megadiversos-del-mundo.html |titulo= Venezuela entre los 17 países megadiversos del mundo |publicado= Unet |lingua= espanhol |acessodata= 5 de maio de 2014 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20140505105526/http://www.unet.edu.ve/noticias/1851-venezuela-entre-los-17-paises-megadiversos-del-mundo.html |arquivodata= 2014-05-05 |urlmorta= yes }}</ref><ref name="Biodiversidade da Venezuela 2">{{citar web |url= http://www.codigovenezuela.com/2012/05/ciencia/conservacion/venezuela-pais-megadiverso-celebra-biodiversidad |titulo= Venezuela, país Megadiverso, celebra la biodiversidad |publicado= Código Venezuela |lingua= espanhol |acessodata= 5 de maio de 2014 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20140505104651/http://www.codigovenezuela.com/2012/05/ciencia/conservacion/venezuela-pais-megadiverso-celebra-biodiversidad |arquivodata= 2014-05-05 |urlmorta= yes }}</ref><ref name="Biodiversidade da Venezuela 3">{{citar web|url= http://redeglobo.globo.com/globoecologia/noticia/2012/08/paises-megabiodiversos-concentram-maior-parte-da-fauna-e-flora-da-terra.html |titulo= Países megadiversos concentram a maior parte da fauna e flora da Terra |publicado= Globo Ecologia |data= 4 de agosto de 2012 |acessodata= 5 de maio de 2014}}</ref> No país, os habitats vão desde as montanhas dos Andes até o oeste da [[Bacia Amazônica]], através de extensas planícies e a costa do Caribe, no centro e no delta do [[rio Orinoco]], no leste. Estes incluem cerrados no extremo noroeste e litoral e florestas de mangue no nordeste.<ref name="Biodiversidade da Venezuela 4">{{citar web|url= http://lcweb2.loc.gov/frd/cs/profiles/Venezuela.pdf |titulo= Country Profile: Venezuela |publicado= Library of Congress – Federal Research Division |lingua= inglês |formato= PDF |data= março de 2005 |acessodata= 5 de maio de 2014}}</ref> Suas florestas de baixa altitude e tropicais são particularmente ricas.<ref name="Biodiversidade da Venezuela 5">Faia, C. e Dydynski, K. (2004) Venezuela , Lonely Planet, p. 42, ISBN 174104197X .</ref>
 
A [[fauna]] da Venezuela é diversa e inclui espécies pouco conhecidas como o [[peixe-boi]], [[Bradypus|preguiça de três dedos]], [[Choloepus|preguiça-de-coleira]], [[boto-cor-de-rosa]] e [[crocodilo-do-orinoco]], que podem atingir até 6,6 metros de comprimento. A Venezuela abriga um total de 1.417 espécies de aves, 48 das quais são endémicas.<ref name="Biodiversidade da Venezuela 6">{{citar web|url= http://avibase.bsc-eoc.org/checklist.jsp?lang=EN&region=ve&list=clements |titulo= Avibase - Bird Checklists of the World: Venezuela |publicado= Avibase |autor= Lepage, Denis |lingua= inglês |data= 2007 |acessodata= 5 de maio de 2014}}</ref> Aves importantes incluem o [[íbis]], [[Pandion haliaetus|diversos tipos de águias]], [[Guarda-rios|maçaricos]] e o [[turpial]], a ave nacional da Venezuela.<ref name="Biodiversidade da Venezuela 5" /> Os ​​mamíferos mais notáveis são o [[Myrmecophaga tridactyla|tamanduá-bandeira]], [[onça-pintada]] e a [[capivara]], o maior roedor do mundo.<ref name="Biodiversidade da Venezuela 11" /> Mais de metade das espécies de aves e mamíferos venezuelanos são encontradas nas florestas da Amazônia e ao sul do rio Orinoco.<ref name="Biodiversidade da Venezuela 7">{{citar web|url= https://web.archive.org/web/20090215051848/http://archive.wri.org/page.cfm?id=1607&z=? |titulo= State of Venezuela's forests: A case study of the Guayana Region |publicado= World Resources Institute |autor= Bevilacqua, M; Cardenas, L; Flores |lingua= inglês |data= 2002 |acessodata= 5 de maio de 2014}}</ref>
 
Sobre a [[flora]] presente na Venezuela, mais de 25.000 espécies de [[orquídea]]s são encontradas nas florestas do país e nos ecossistemas da floresta de várzea.<ref name="Biodiversidade da Venezuela 5" /> Estas incluem a ''flor de mayo'' (Cattleya mossiae), que é tida como a flor nacional venezuelana. A árvore nacional da Venezuela é o [[Tabebuia|Ipê amarelo]] (ou araguaney, como é chamado no país) cuja característica exuberante após o período chuvoso levou o romancista [[Rómulo Gallegos]] a nomeá-la de "a primavera de oro de los araguaneyes" (a primavera de ouro dos araguaneyes).<ref name="Biodiversidade da Venezuela 11">{{citar web |url= http://www.latintrails.com/aboutvenezuela |titulo= About Venezuela rainforest basin, nature travel ideas |publicado= Latintrails |lingua= inglês |acessodata= 6 de maio de 2014 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20140429155416/http://www.latintrails.com/aboutvenezuela |arquivodata= 2014-04-29 |urlmorta= yes }}</ref>
[[Imagem:Deltaorinoco.jpg|thumb|esquerda|Vista aérea do [[delta]] do [[rio Orinoco]].]]
 
Linha 231:
Desde março de 2015, o [[Governo Federal dos Estados Unidos|governo norte-americano]] durante a gestão de [[Barack Obama]] declarou o governo venezuelano como ameaça a segurança nacional de [[Washington, D.C.|seu governo]].<ref>[http://www.reuters.com/article/2015/03/10/us-usa-venezuela-idUSKBN0M51NS20150310 U.S. declares Venezuela a national security threat, sanctions top officials] [[Reuters]], JEFF MASON E ROBERTA RAMPTON, [[10 de março]] de 2015.</ref> Posteriormente, em Junho de 2015, oito senadores brasileiros foram até a Venezuela para promoverem um ato pela libertação dos presos políticos do país. Os oito senadores da comitiva foram recebidos pelas mulheres dos presos políticos, opositores do governo de&nbsp;Nicolás Maduro, que eles iriam visitar num presídio. Mas a rodovia estava bloqueada. Segundo a polícia, por causa de um acidente de trânsito. Foi então que dezenas de simpatizantes do governo cercaram o micro-ônibus e começaram a bater nos vidros. Os senadores tiveram que voltar.<ref>{{citar web|URL = http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/06/comitiva-de-senadores-volta-ao-brasil-apos-viagem-venezuela.html|título = Comitiva de senadores volta ao Brasil após viagem à Venezuela|data = 19/06/2015|publicado = Globo}}</ref> A Câmara Federal do Brasil, aprovou uma moção de repúdio ao ato contra os senadores. A Venezuela negou obstáculos a visita dos senadores.
 
A história da Venezuela no Mercosul iniciou em 16 de dezembro de 2003, durante reunião de cúpula do Mercosul realizada em&nbsp;[[Montevidéu]], quando foi assinado o Acordo de Complementação Econômica Mercosul, Colômbia, Equador e Venezuela. Neste acordo foi estabelecido um cronograma para a criação de uma zona de livre comércio entre os Estados signatários e os membros plenos do Mercosul, com gradual redução de tarifas. Desta maneira, estes países obtiveram sucesso nas negociações para a formação de uma zona de livre comércio com o Mercosul, uma vez que, um acordo de complementação econômica, com o cumprimento integral de seu cronograma, é o item exigido para ascensão de um novo associado&nbsp;No entanto, em 8 de julho de 2004, a Venezuela foi elevada ao status de membro associado, sem ao menos concluir o cronograma firmado com o&nbsp;[[Conselho do Mercado Comum]].&nbsp;No ano seguinte, o bloco a reconheceu como uma nação associada em processo de adesão, o que na prática significava que o Estado possuía voz, mas não voto.<ref>{{Citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi0907200414.htm|titulo=Folha de S.Paulo - Bloco anuncia a Venezuela como novo associado - 09/07/2004|acessodata=2017-04-22|obra=www1.folha.uol.com.br}}</ref> A expulsão da Venezuela foi oficializada em 1º de dezembro de 2016. A decisão foi unanime por parte de: [[Brasil]], [[Argentina]], [[Paraguai]] e [[Uruguai]]; Ainda que para o governo de [[Montevidéu]] seria prudente acionar a clausula democrática do bloco, da mesma forma que foi feita com o Paraguai. Após a Venezuela não aderir o [[tratado de Assunção]] sobre a promoção e proteção dos [[direitos humanos]], o acordo sobre residência que permite que moradores de outros países do bloco tenham moradia no país e, também, o Acordo de complementação econômica 18, que é considerado um dos principais pilares do bloco.<ref>{{Citar web|url=http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2012/07/120731_mercosul_venezuela_jf.shtml|titulo=BBC Brasil - Notícias - Sem Paraguai, Mercosul oficializa entrada da Venezuela|acessodata=2017-04-23}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.mercosur.int/innovaportal/file/4677/1/declaracionddhh_pt.pdf|titulo=Protocolo de Assunção|data=21, Dezembro de 2015.|acessodata=22/04/2017|publicado=Mercosul|ultimo=Mercosul|primeiro=Assunção protocolo|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160914095950/http://www.mercosur.int/innovaportal/file/4677/1/declaracionddhh_pt.pdf|arquivodata=2016-09-14|urlmorta=yes}}</ref> &nbsp;O governo Venezuelano aderiu apenas 80 por cento das 1.224 técnicas exigidas, e 25 por cento do tratado necessário.<ref name=":1">{{Citar periódico|titulo=Países do Mercosul oficializam suspensão da Venezuela do bloco|jornal=Folha de S.Paulo|url=http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/12/1837650-paises-do-mercosul-assinam-suspensao-da-venezuela-do-bloco.shtml}}</ref><ref name=":2">{{Citar periódico|titulo=Mercosul suspende Venezuela por não cumprir normas do bloco, dizem agências|jornal=G1|url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/mercosul-suspende-venezuela-por-nao-cumprir-normas-do-bloco-dizem-agencias.ghtml}}</ref>
 
=== Forças armadas ===
Linha 361:
{{Artigo principal|Saúde na Venezuela}}
[[Imagem:Hospital Central Dr. Urquinaona.jpg|thumb|esquerda|upright=1.3|Hospital Central Dr. Urquinaona, em [[Maracaibo]].]]
A [[mortalidade infantil]] na Venezuela estava em 16 mortes a cada {{fmtn|1000|nascimentos}} em 2004, muito mais baixo do que a média da [[América do Sul]].<ref name="UNDP_2006">[[UNDP]]. [http://hdr.undp.org/hdr2006/statistics/countries/data_sheets/cty_ds_VEN.html Human Development Report 2006: Venezuela] {{Wayback|url=http://hdr.undp.org/hdr2006/statistics/countries/data_sheets/cty_ds_VEN.html |date=20071011235327 }}. Accessed March 8, 2007.</ref><ref name="WRI_2003c">{{citar web |publicadopor=World Resources Institute |obra=EarthTrends Country Profiles |ano=2003 |título=Population, Health, and Human Well-Being—Venezuela |url=http://earthtrends.wri.org/pdf_library/country_profiles/pop_cou_862.pdf |formato=PDF |acessodata=2007-03-10 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090224210341/http://earthtrends.wri.org/pdf_library/country_profiles/pop_cou_862.pdf |arquivodata=2009-02-24 |urlmorta=yes }}</ref> Má nutrição de crianças atinge 17%, com [[Delta Amacuro]] e [[Amazonas (Venezuela)|Amazonas]] tendo os piores índices.<ref>FAO. [http://www.fao.org/ag/agn/nutrition/ven-e.stm Venezuela]. Accessed September 20, 2006.</ref> De acordo com as Nações Unidas, 32% dos venezuelanos não possuem saneamento adequado, principalmente aqueles vivendo em áreas rurais.<ref>Unicef. [http://www.unicef.org/infobycountry/venezuela_statistics.html Venezuela]. Accessed September 20, 2006.</ref> As doenças variam desde [[febre tifoide]], [[febre amarela]], [[cólera]], [[hepatite A]], [[hepatite B]] e [[hepatite D]], presentes em todo o país.<ref name="Venezuela">[http://travel.guardian.co.uk/countries/information/0,,818577,00.html Venezuela] Guardian. Accessed September 20, 2006.</ref> Apenas 3% dos doentes são tratados; a maioria das grandes cidades não tem instalações de tratamento suficientes.<ref>{{citar web|título=Chapter 5. Site Visits|url=http://www.cep.unep.org/pubs/Techreports/tr40en/chapter5.html|obra=Appropriate Technology for Sewage Pollution Control in the Wider Caribbean Region|publicadopor=The Caribbean Environment Programme|acessodata=1 de agosto de 2012|ano=1998}}</ref> 17% dos venezuelanos não possuem acesso a água potável.<ref>UNICEF. [http://www.unicef.org/specialsession/about/sgreport-pdf/03_SafeDrinkingWater_D7341Insert_English.pdf Safe Drinking Water]. Accessed September 20, 2006.</ref>
 
Turistas que vão para a Venezuela são avisados para obterem vacinação para as várias doenças do país.<ref name="Venezuela"/> Em uma [[epidemia]] de [[cólera]] nos anos de 1992 e 1993 no [[delta do Orinoco]], os líderes políticos da Venezuela foram acusados de colocar a culpa na raça dos doentes (como se alguma característica da raça tenha feito eles ficarem doentes) para retirar a culpa das instituições do país, e assim agravando a epidemia.<ref>{{citar web|url=http://www.powells.com/cgi-bin/biblio?inkey=62-0520230310-2|título=Powell’s Books - The World’s Largest Independent Bookstore|primeiro =Used, New, and Out of Print Books - We Buy and Sell - Powell's|último =Books|website=www.powells.com}}</ref>
 
O governo está tentando criar um sistema de saúde nacional e universal que seja gratuito.<ref name="Venezuela Information Office">{{citar web |publicadopor=Venezuela Information Office |ano=2007 |título=Health Care for All: Venezuela's Health Missions at Work |url=http://www.rethinkvenezuela.com/downloads/Healthcare%20for%20All.htm |acessodata=2008-01-18 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080614053914/http://www.rethinkvenezuela.com/downloads/Healthcare%20for%20All.htm |arquivodata=2008-06-14 |urlmorta=yes }}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.drclas.harvard.edu/revista/articles/view/1114|título=BARRIO ADENTRO A Look at the Origins of a Social Mission|último=Castro|primeiro=Arachu|publicadopor=''David Rockefeller Center for Latin American Studies, Harvard University''|ano=2008|7=|dateformat=dmy|acessodata=29 de janeiro de 2009|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090512013213/http://www.drclas.harvard.edu/revista/articles/view/1114|arquivodata=12 de maio de 2009|urlmorta=yes}}</ref>
 
Vinte e cinco mil médicos cubanos estão atuando na Venezuela. Estes muitas vezes moram e atendem em comunidades carentes. Além dos atendimentos, estes médicos estão dando formações em saúde para pessoas destas comunidades. O programa Barrio Adentro construiu diversos hospitais e postos de saúde em comunidades carentes da Venezuela.