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Um remix deve obrigatoriamente ter a permissão do autor original, caso contrário será uma cópia modificada não autorizada, ou seja, um "[[bootleg]]".
 
Quando duas músicas com melodias comuns são misturadas, geralmente sem a [[Direitos Autorais|permissão autoral]] e com o uso de [[playback|''playbacks'']] e [[A capella|''acapellas'']], trata-se duma mescla musical, conhecida também pelo anglicismo ''[[mashup]]''.
==Remix no Brasil==
O remix no Brasil, tem origem nas rádios cariocas, no início de 1975. Nesse meio tempo, em que o remix já era comercializado nos Estados Unidos, no Brasil era algo novo, importado e de grande qualidade. Tudo começa no início de 1975, quando uma remix da canção “I’ll Be Holding On”, do cantor Al Downing foi produzida pelo produtor estadunidesse Tom Moulton, uma versão estendida da música. A canção ficou conhecida no Brasil como "Melô do Banjo", pois naquela época os locutores se atrapalhavam para dizer o título da música em inglês, então a caracterizavam como "Melô" e depois pegavam uma referência característica da canção e a batizavam como "Melô" e depois sua característica, que dava um novo nome para a canção. Como a canção tinha um forte solo de banjo em seu término, os locutores a renomearam como "Melô do Banjo".
A canção tocava principalmente na Rádio Mundial AM, a rádio jovem considerada a pioneira do ramo no Brasil. Daí então, por decorrencia da popularidade das discotecas no Brasil, outras rádios começaram a dar espaço para disco music, remixes e qualquer outro gênero dançante em suas programações diárias ou semanais. Um caso foi o da Rádio Cidade, em meados de 1978, apresentava semanalmente um programa de rádio chamado "Cidade Disco Club", que era apresentado pelo DJ Ivan Romero que mixava várias faixas, criava pistas e etc. Na época a Rádio Cidade era uma rádio nova e estava construindo sua história.
 
Remixes já eram produzidos nas terras brasileiras, porém nunca tinham sido oficialmente comercializado, mesmos sendo difundido pelo rádio.
DJs e produtores musicais brasileiros como: DJ Iraí Campos, Liminha, Grego, DJ Memê e Julinho Mazzei eram os nomes pouco conhecidos no cenário musical brasileiro do início dos anos 80. Esses DJs e produtores, viram nas gravadoras uma chance de difundir o remix comercialmente e tira-lo de vez das FMs/AMs. Eles começaram produzindo versões longas de LPs gravados de vários artistas e lançando comercialmente em formato de "12 single, com remixes em versões longas, destinadas aos clubs e versões mais curtas, com no mínimo 3 ou 2 minutos, editadas para serem tocadas no rádio e além de faixas instrumentais. As gravadoras que mais faziam remixes na época eram: CBS, EMI e WEA, inclusive, essas fazem remixes até hoje. O primeiro acontecimento desse tipo, ocorreu quando o DJ Iraí Campos remixou a música "Louras Geladas", da banda RPM. Esse remix foi lançado no Brasil e editado em Nova York (lançado também por lá) e que ficou conhecido como o primeiro remix produzido no Brasil ou primeiro "remix nacional". Não demorou muito para que a partir daí artistas e bandas chamassem DJs para produzir discos. Hoje no Brasil, existem várias compilações de remixes, álbuns de remixes já são bastante comuns na discografia de qualquer artista brasileiro.
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