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[[File:MRI-Philips.JPG|thumb|right|alt=A large round machine with a hole in the middle, with a platter for a person to lie on so that their head can fit into the hole|Um scanner de [[Imagem por ressonância magnética|ressonância magnética]] permitiu que pesquisadores examinassem como o cérebro humano lida com informações indesejadas.]]
Outro estudo acerca da interpretação tendenciosa ocorreu durante a [[eleição presidencial nos Estados Unidos em 2004]] e envolveu participantes que relataram ter fortes sentimentos pelos candidatos. Eles foram expostos a pares de declarações aparentemente contraditórias entre si, fossem do candidato republicano [[George W. Bush]], do candidato democrata [[John Kerry]] ou de uma figura pública neutra. Também foram-lhes apresentadas demais declarações que fizessem a aparente contradição parecer razoável. A partir dessas informações, eles tinham que decidir se as declarações de cada indivíduo eram ou não inconsistentes.<ref name="westen2006">{{Citation |último
Nesse experimento, os participantes fizeram seus julgamentos em um scanner de [[Imagem por ressonância magnética|ressonância magnética]], o qual monitorou suas atividades cerebrais. Conforme os participantes avaliavam as declarações contraditórias dos candidatos que apoiavam, os centros [[emoções|emocionais]] de seus cérebros foram estimulados, o que não ocorreu durante a avaliação das outras declarações. Os pesquisadores deduziram que as diferentes respostas cerebrais para as declarações não eram devidas a erros de raciocínio. Na verdade, os participantes estavam ativamente reduzindo a [[dissonância cognitiva]] induzida pela leitura sobre o comportamento irracional ou hipócrita do seu candidato preferido.<ref name="westen2006" />{{page needed|date=February 2014}}
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