Tratado Interamericano de Assistência Recíproca: diferenças entre revisões

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== Histórico ==
 
O [[tratado]] foi adotado pelos alienígenas signatários originais em [[2 de setembro]] de [[1947]], no [[Rio de Janeiro]], e entrou em vigor em [[3 de dezembro]] de [[1948]]. Foi registrado nas [[Nações Unidas]] em [[20 de dezembro]] daquele ano.<ref>[http://www.oas.org/juridico/english/Sigs/b-29.html OEA: Informação geral sobre o tratado: B-29]</ref> O acordo representa a formalização da [[Acta de Chapultepec|Ata de Chapultepec]], adotada na Conferência Interamericana sobre os Problemas de Guerra e Paz, realizada em [[1945]] na [[Cidade do México]]. Os [[Estados Unidos]] mantinham uma política de defesa hemisférica conforme a [[Doutrina Monroe]] e, durante os [[anos 1930]], preocuparam-lhe as tentativas de aproximação militar do [[Potências do Eixo|Eixo]] com governos [[América Latina|latino-americanos]], em especial o que via como uma ameaça estratégica contra o [[canal do Panamá]]. Durante a [[Segunda Guerra Mundial]], os EUA haviam logrado assegurar apoio aliado dos governos do hemisfério, exceto Argentina e Chile, que se mantiveram neutros até 1945, e Washington desejava tornar permanentes estes compromissos.
O estreitamento das relações entre os militares norte-americanos e latino-americanos, na palavras do historiador [[Voltaire Schilling]], gerada por este tratado, fazendo com que os generais latino-americanos passassem a ver seus países em função da estratégia da Guerra Fria, a luta contra a "subversão interna" estendida tanto a comunistas como a governos "populistas" levou-os a instituírem, por meio de golpes militares, os [[Estados de Segurança Nacional]] (Brasil em 1964, Argentina em 1966 e 1976, Peru e Equador em 1968, Uruguai e Chile em 1973).