Fundação de Roma: diferenças entre revisões

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{{AP|Eneias|Rômulo e Remo|Rômulo}}
 
[[Imagem:Aineias Ankhises Louvre F118.jpg|thumb|upright=0.6|esquerda|Eneias carregando [[Anquises]] ([[enócoa]] [[Registro de pintura negra em cerâmica grega|com pintura negra ática]] {{-nowrap|{{ca.}}|520|510}}), [[Museu do Louvre]]]]
[[Imagem:Cr 20-1-Reverse.jpg|thumb|esquerda|upright=0.6|Verso de umaum moeda romana[[didracma]], autor anônimo {{-nowrap|{{ca.}}|269|266}}]]
 
Na [[Eneida]] de Virgílio e na ''[[Ab Urbe condita libri]]'' de [[Tito Lívio]], [[Eneias]], filho da deusa [[Vênus (mitologia)|Vênus]], foge de [[Troia]] com seu pai [[Anquises]], seu filho [[Ascânio]], e os sobreviventes da cidade. Com este realiza diversas peregrinações que o levam, por fim, ao [[Lácio]], na [[península Itálica]]. Lá ele é recebido pelo rei local, [[Latino (mitologia)|Latino]], que oferece a mão de sua filha, [[Lavínia]]. Isto provoca a fúria do rei dos [[rútulos]], [[Turno]], um poderoso monarca itálico que havia se interessado por ela. Uma terrível guerra entre as populações da península eclode e, como resultado, Turno é morto. Eneias, agora casado, funda a cidade de [[Lavínio]] em homenagem à sua esposa. Seu filho [[Ascânio]] governa na cidade por trinta anos até que resolve se mudar e fundar sua própria cidade, [[Alba Longa]].<ref name=Pedro69 />{{sfn|Plutarco|século I|loc=I.2}}{{sfn|Plutarco|século I|loc=I.2}}
 
[[Imagem:Cr 20-1-Reverse.jpg|thumb|esquerda|upright=0.6|Verso de uma moeda romana, autor anônimo {{-nowrap|{{ca.}}|269|266}}]]
 
Cerca de 400 anos depois, o filho e legítimo herdeiro do décimo-segundo rei de Alba Longa, [[Numitor]], é deposto por um estratagema de seu irmão [[Amúlio]]. Para garantir o trono, Amúlio assassina os descendentes varões de Numitor e obriga sua sobrinha [[Reia Sílvia]] a tornar-se [[vestal]] (sacerdotisa virgem, consagrada à deusa [[Vesta]]),{{sfn|Plutarco|século I|loc=III.2}} no entanto esta engravida do deus [[Marte (mitologia)|Marte]] e desta união foram gerados os irmãos Rômulo e Remo (nascidos em março de {{AC|771|x}}{{sfn|Plutarco|2018}}).{{sfn|Plutarco|século I|loc=III.4}} Como punição, Amúlio prende Reia em um calabouço e manda jogar seus filhos no [[rio Tibre]]. Como por um milagre, o cesto onde estavam as crianças acaba atolando-se em uma das margens do rio no sopé do monte [[Palatino]], onde são encontrados por uma loba que os amamenta;{{sfn|Tito Lívio|27-25 a.C.|loc=I.4}} perto das crianças estava um pica-pau, ave sagrada para os latinos e para o deus Marte, que os protege.{{sfn|Plutarco|século I|loc=IV.2-3}} Tempos depois, um pastor de ovelhas chamado [[Fáustulo]] encontra os meninos próximo à [[Figueira Ruminal]] (''Ficus Ruminalis''), na entrada de uma caverna chamada [[Lupercal]].{{sfn|Marco Terêncio Varrão|século I a.C.|loc=V.54}}{{sfn|Plutarco|século I|loc=IV.1}} Ele os recolhe e leva para sua casa, onde são criados por sua mulher [[Aca Larência]].{{sfn|Plutarco|século I|loc=III.5-6}}{{sfn|Tito Lívio|27-25 a.C.|loc=I.5-7}}