Vírus da imunodeficiência humana: diferenças entre revisões

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Etiqueta: Reversão
m Foi acrescentado um capítulo relacionado a descobertas relacionadas a imunidade devido a mutação do gene codificante da proteina de membrana CCR5
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A introdução da terapêutica HAART reduziu de forma substancial a mortalidade relacionada com o VIH nas áreas onde exista o acesso generalizado a cuidados de saúde. No entanto, à medida que aumentou a esperança de vida de portadores de VIH em países desenvolvidos, aumentaram também a probabilidade de disseminação da doença e, de forma substancial, o número de portadores vivos.<ref name=Pallelal>{{citar periódico|autor =Palella, F. J., Delaney, K. M., Moorman, A. C., Loveless, M. O., Fuhrer, J., Satten, G. A., Aschman, D. J. and Holmberg, S. D. |título=Declining morbidity and mortality among patients with advanced human immunodeficiency virus infection |periódico=N. Engl. J. Med. |ano=1998 |páginas=853–860 | volume=338 |número=13 | pmid=9516219 | doi=10.1056/NEJM199803263381301}}</ref><!-- dados lusofonia -->
 
== Imunidade ==
É possível que ocorra uma mutação no gene que codifica o correceptor CCR5. Atualmente já é bem estudada uma mutação do tipo deleção, na qual são retirados do gene codificante da CCR5, 32 pares de bases nitrogenadas de um total de 1056 pares que o compõe. Essa mutação altera a morfologia do correceptor de maneira a evitar que o vírus consiga, através da gp120, se ligar à célula do hospedeiro e posteriormente adentrá-la, gerando assim uma resistência à infecção viral.
 
O gene modificado, que passa a se chamar CCR5 delta 32, pode estar presente em heterozigose ou homozigose. Em homozigose, é percebida imunidade à infecção por HIV, já em heterozigose, percebe-se que a infecção ocorre, porém com uma velocidade de progressão da doença diminuída.
 
Em países como França, Inglaterra e Alemanha, cerca de 10% da população possui a mutação no CCR5; na Itália, na Turquia e na Bulgária, esse índice é próximo a 5%. Embora na África  e na China essa proteção seja “inexistente”, estudos revelam que entre afro-americanos com antepassados europeus, cerca de 2% a 5% também são resistentes ao HIV. Em se tratando de Brasil, no sudeste 3,5% apresentam a mutação; no Sul, 6,8% entre brancos e 3,8% entre negros; e no nordeste, entre 3% e 4% tem o gene CCR5 delta 32.
 
== Pesquisa ==