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=== Publicação da teoria da seleção natural ===
[[Ficheiro:Charles Darwin by Maull and Polyblank, 1855-crop.png|175px|miniaturadaimagem|esquerda|Charles Darwin aos 46 anos em 1855, no período trabalhando na sua teoria da [[seleção natural]]. Em um carta para Hooker sobre esse retrato, ele escreveu: "eu realmente tenho uma expressão rude e, quando vejo essa fotografia, penso como é surpreendente que eu tenha um mísero amigo".<ref>[http://darwin-online.org.uk/EditorialIntroductions/vanWyhe_MaullandPolyblankPhoto.html Darwin Online: Photograph of Charles Darwin by Maull and Polyblank for the Literary and Scientific Portrait Club (1855)] {{webarchive|url=https://web.archive.org/web/20120107045842/http://darwin-online.org.uk/EditorialIntroductions/vanWyhe_MaullandPolyblankPhoto.html |date=7 de janeiro de 2012 }}, John van Wyhe, dezembro de 2006</ref>]] ]]
 
No início de 1856, Darwin estava investigando se ovos e [[semente]]s poderiam sobreviver através da água marinha para espalhar seus descendentes pelo oceano. Hooker aumentou seu ceticismo sobre a visão tradicional fixista das espécies, mas um jovem amigo deles, [[Thomas Henry Huxley]], era firmemente contra a transmutação das espécies. Lyell estava intrigado pelas especulações de Darwin sem realmente perceber o que de fato dizia em toda a sua dimensão. Ao ler o livro de [[Alfred Russel Wallace]], ''[[On the Law which has Regulated the Introduction of New Species]]'', ele viu similaridades com o pensamento de Darwin e avisou que publicasse seu trabalho o quanto antes. Embora Darwin não tenha se intimidado, em 14 de maio de 1856 ele começou a escrever um manuscrito. Conseguir responder perguntas difíceis fez ele ganhar ritmo e aumentou seus planos para um "grande livro sobre as espécies" intitulado ''[[Natural Selection (manuscrito)|Natural Selection]]'', o qual deveria também deveria conter no cabeçalho algo como "excluindo o homem". Ele continuou suas pesquisas, obtendo espécimes e informações de naturalistas pelo globo, incluindo de Wallace que estava em [[Bornéu]]. Em meados de 1857, ele adicionou uma seção chamada; "Teoria aplicada das Raças Humanas", mas não avançou no tópico. Em setembro de 1857, Darwin mandou para o botânico estadunidense [[Asa Grey]] uma síntese de suas ideias, incluindo um abstrato de ''Natural Selection''. Ele respondeu que evitaria comentar sobre o assunto, "tão cercado de preconceitos", encorajando as teorias de Wallace e comentando que "eu fui muito mais além do que você".<ref>{{Harvnb|Desmond|Moore|1991|pp= 412–441, 457–458, 462–463}}<br />{{harvnb | Desmond |Moore | 2009 | pp=283–284, 290–292, 295}}</ref>
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A teoria não recebeu grande atenção imediata; o presidente da Linnean Society observou em maio de 1859 que aquele ano não teve grandes descobertas revolucionárias.<ref>{{Harvnb|Browne|2002|pp=40–42, 48–49}}</ref> Apenas um crítico mais notável se lembrou de Darwin; o Professor Samuel Haughton declarou que "tudo que foi apresentado de novo é falso, e o velho continua verdadeiro".<ref>{{Harvnb|Darwin|1958|p=[http://darwin-online.org.uk/content/frameset?itemID=F1497&viewtype=text&pageseq=126 122]}}</ref> Darwin se exauriu por treze meses para produzir um ''abstract'' de seu "grande livro", sofrendo de doenças mas nunca deixando de continuar graças ao encorajamento de seus amigos cientistas. Lyell conseguiu uma publicação pela editora [[John Murray (editora)|John Murray]].<ref>{{Harvnb|Desmond|Moore|1991|pp= 374–474}}</ref>
 
''[[A Origem das Espécies]]'' acabou se provando surpreendentemente popular, com toda a remessa de 1250 cópias sendo vendidas quando publicada pelas editoras em 22 de novembro de 1859.<ref>{{Harvnb|Desmond|Moore|1991|p= 477}}</ref> No livro, Darwin desenvolveu "um extenso argumento" com observações detalhadas, além de se antecipar de futuras objeções.<ref>{{Harvnb|Darwin|1859|loc= [http://darwin-online.org.uk/content/frameset?itemID=F373&viewtype=text&pageseq=477 p. 459]}}</ref> No caso para o descendente comum, ele incluiu evidências homólogas entre humanos e outros mamíferos.{{sfn|van Wyhe|2008}}{{Ref label|C|III|none}} Ao adentrar na seleção sexual, explicou como isso poderia fornecer dicas para explicar as diferenças raças humanas.<ref name=SS_man>{{Harvnb|Darwin|1859|p= [http://darwin-online.org.uk/content/frameset?pageseq=217&itemID=F373&viewtype=text 199]}}<br />{{harvnb | Darwin |Costa | 2009 | p=199}}<br />{{harvnb | Desmond |Moore | 2009 | p=310}}</ref>{{Ref label|D|IV|1}} Ele evitou uma discussão explícita sobre a origem humana, mas implicou sua significância na sentença: "Que a luz seja jogada na origem humana e sua história". <ref name="light on man">{{harvnb|Darwin|1859|p=[http://darwin-online.org.uk/content/frameset?viewtype=text&itemID=F373&pageseq=506 488]}}<br />{{harvnb | Darwin |Costa | 2009 | pp=199, 488}}<br />{{harvnb|van Wyhe|2008}}</ref>{{Ref label|D|IV|2}} Sua teoria é exemplificada na introdução:
 
{{Quote|Cada vez que mais indivíduos de cada espécie conseguem sobreviver; e então, consequentemente, existe mais batalhas pela sobrevivência, segue-se que qualquer ser, se ele obtêm variações minimamente significativas para melhorar suas características, sobre as complexas e algumas vezes errantes condições da vida, terá uma melhor chance de sobrevivência, e dessa maneira selecionado naturalmente. Por esse princípio de hereditariedade, a variedade selecionada tem uma melhor tendência para se propagar em uma nova e modificada forma.|''On the Origin of Species''<ref>{{Harvnb|Darwin|1859|loc= [http://darwin-online.org.uk/content/frameset?itemID=F373&viewtype=text&pageseq=20 p. 5]}}</ref>}}