Jean-Paul Sartre: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Duas citações foram incluídas para comprovar trechos sem respaldo.
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 187.120.176.154 (WP:BLOG), com Reversão e avisos
Linha 53:
Sartre assume o apelido e passa a chamá-la de Castor pessoalmente e em todas as cartas que lhe escreveu. Na segunda tentativa do mestrado, Sartre passa em primeiro lugar, no mesmo ano em que Beauvoir obtém a segunda colocação.<ref>Cohen-Solal (2008), p. 107.</ref><ref>Rowley (2006), p. 36.</ref>
 
Sartre e Beauvoir nunca formaram um casal [[monogamia|monogâmico]]. Não se [[casamento|casaram]] e mantinham uma relação aberta. Sua correspondência é repleta de confidências sobre suas relações com outros parceiros. Além da relação amorosa, eles tinham uma grande afinidade intelectual. Beauvoir colaborou com a obra filosófica de Sartre, revisava seus livros e também se tornou uma das principais filósofas do movimento existencialista<ref>{{Citar web|titulo=Entre Sartre e Simone de Beauvoir|url=https://historialiteratura.com/2016/03/15/entre-sartre-e-simone-de-beauvoir/|obra=História e Literatura|data=2016-03-15|acessodata=2019-06-17|lingua=pt-BR|primeiro=Mateus|ultimo=Barroso Sacoman|publicado=}}</ref>. Sua obra [[literatura|literária]] também inclui diversos volumes autobiográficos, que frequentemente relatam o processo criativo de Sartre e dela mesma.
 
Entre 1929 e 1931, Sartre presta o serviço militar e torna-se soldado [[meteorologia|meteorologista]].<ref>Cohen-Solal (2008). pp 107-109</ref> Escreve alguns contos e começa a trabalhar em seu primeiro romance, "''Factum sur la contingeance''" (Panfleto sobre a contingência), que depois viria a se chamar "''La Nausée''" (A náusea). Embora tenha se candidatado ao cargo de auxiliar de catedrático no [[Japão]], ele é nomeado professor de filosofia de um liceu em [[Le Havre|Havre]] onde permanece até 1936.<ref>Cohen-Solal (2008). pg 111</ref> Sartre ainda seria professor em [[Laon]] e Paris até 1944, quando abandonou definitivamente o magistério.
Linha 66:
Em 1939, Sartre volta ao exército francês, servindo na [[Segunda Guerra Mundial]] como [[meteorologia|meteorologista]]. Em [[Nancy]] é aprisionado no ano de 1940 pelos [[Alemanha|alemães]], e permanece na prisão até abril de 1941.
 
De volta a Paris, alia-se à [[Resistência Francesa]], onde conhece e se torna amigo de [[Albert Camus]] (do qual já conhecia a obra e sobre quem já havia escrito um ensaio elogioso a respeito do livro [[O Estrangeiro (livro)|O Estrangeiro]]). A amizade entre Sartre e Camus perdurará até 1952, quando os dois rompem a relação publicamente devido à publicação do livro de Camus [[O Homem Revoltado]] no qual Camus atacou duramente o comunismo e o [[stalinismo]]. Sartre defendia uma relação de colaboração critica com o regime da [[URSS]] e permitiu a publicação de uma crítica desastrosa ao livro de Camus em sua revista ''Les Temps Modernes'' (crítica esta que Camus respondeu de maneira extremamente dura) e que foi a gota d´água para o fim da relação de amizade. Mas até o final da vida Sartre admirará Camus, como ele mesmo expressa nas entrevistas que teve com Simone de Beauvoir em 1974 - e que ela publicou postumamente<ref>{{Citar web|titulo=A revolução por uma amizade: Camus e Sartre|url=https://historialiteratura.com/2016/03/27/a-revolucao-por-uma-amizade-camus-e-sartre/|obra=História e Literatura|data=2016-03-27|acessodata=2019-06-17|lingua=pt-BR|primeiro=Mateus Barroso|ultimo=Sacoman|publicado=}}</ref>.
 
Em 1943, publicou seu mais famoso livro filosófico, ''L'Être et le Néant'' ([[O Ser e o Nada]]: Ensaio de [[Ontologia]] Fenomenológica), que condensa todos os conceitos importantes da primeira fase de seu sistema filosófico.