Guerra Mexicano-Americana: diferenças entre revisões
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Mais tarde Grant tornar-se-ia [[comandante-em-chefe]] das forças da União durante a [[Guerra da Secessão]] e depois presidente dos Estados Unidos.
Parte do imaginário coletivo norte-americano acreditava que era destino dos EUA realizar sua expansão territorial, tinha-se a crença de que a Providência Divina demandava dos norte-americanos uma postura civilizatória, em oposição às forças europeias que supostamente desejavam frear o crescimento da América. Pouco a pouco, essa crença se transmutava num nacionalismo
Há uma longa tradição nos EUA de hostilidade para com o Estado e defesa da autonomia individual; os Estados Unidos é, afinal de contas, a democracia liberal mais antiga do mundo. Existe um profundo enraizamento da defesa dos direitos individuais dentro das visões de mundo
Perante a guerra contra o México, a pergunta que Thoreau se fez, basicamente, foi “como lidar com esse mal?”. Basicamente, a resposta fora “não compactuar com esse mesmo mal”. Henry Thoreau diz em seu ensaio: “Todos os homens reconhecem o direito de revolução; isto é, o direito de recusar obediência ao governo, e de resistir a ele, quando sua tirania ou sua ineficiência são grandes e intoleráveis”.<ref name=":1">{{citar livro|título=A Desobediência Civil|ultimo=THOREAU|primeiro=Henry David|editora=Penguin & Companhia das Letras|ano=2012|local=|páginas= 8|acessodata=}}</ref> O naturalista se recusou a pagar impostos para o governo americano, a recusa de Thoreau a pagar imposto foi um ato simbólico de protesto contra um governo escravista e que deflagra guerra contra outros indivíduos. O escritor não podia, aos seus próprios olhos, reconhecer um governo que propaga a violência e o mal. E, justamente por isso, aceitou ir para a prisão, afirmando que num governo que prega o aprisionamento moral, o verdadeiro lugar de um homem honesto seria a prisão.<ref>{{citar livro|título=Op. Cit.|ultimo=MARSHALL|primeiro=Peter|editora=|ano=|local=|páginas= 185|acessodata=}}</ref>
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Em seu início, o conflito foi convencional, travado por exércitos tradicionais consistindo de [[cavalaria]], [[infantaria]] e [[artilharia]] utilizando táticas estabelecidas em estilo europeu. Como as forças norte-americanas chegaram ao coração do México, algumas das forças de defesa recorreram a táticas de [[guerrilha]] para perseguir os invasores, mas estas forças irregulares não influenciaram fortemente o resultado da guerra.
Após o início das hostilidades, os militares dos Estados Unidos embarcaram em estratégia tripla destinada a tomar o controle do norte do México e uma força de paz no início.{{carece de fontes|data=agosto de 2015}} Dois exércitos
Em 9 de março de 1847, o general Scott desembarcou com um exército de 12 milhares de homens nas praias perto de [[Veracruz]], mais importante porto oriental do México. A partir deste ponto, de março a agosto, Scott e Santa Anna lutaram uma série de sangrentas e duras batalhas do interior em direção a costa da Cidade do México. As batalhas mais importantes desta campanha incluem as batalhas de: [[Batalha de Cerro Gordo|Cerro Gordo]] {{dn}} (18 de abril), [[Batalha de Contreras|Contreras]] (20 de agosto), [[Batalha de Churubusco|Churubusco]] (20 de agosto), [[Batalha de Molino del Rey|Molino del Rey]] (08 de setembro) e [[Batalha de Chapultepec|Chapultepec]] (13 de setembro). Finalmente, em 14 de setembro, o exército
Em 2 de fevereiro de 1848 foi assinado o [[Tratado de Guadalupe Hidalgo]], ratificado pelos congressos dos dois países. Basicamente o tratado previa a anexação de partes do norte do México pelos Estados Unidos. Em troca, os Estados Unidos concordavam em pagar 15 milhões de dólares ao México como compensação pelo território apreendido. A liderança militar mexicana foi muitas vezes inexistente, ao menos quando comparada com a liderança norte-americana. E, em muitas das batalhas, o canhão superior das divisões de artilharia dos Estados Unidos e as táticas inovadoras dos seus soldados viraram a maré contra os mexicanos. A guerra custou aos Estados Unidos mais de 100 milhões de dólares, e terminou com a vida de {{formatnum:13780}} militares dos EUA.
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Apesar da popularidade inicial da invasão nos Estados Unidos, a guerra foi marcada pelo crescimento de um movimento anti-guerra que incluiu pessoas influentes como [[Ralph Waldo Emerson]], [[David Henry Thoreau]] e até do ex-presidente [[John Quincy Adams]]. O centro do sentimento anti-guerra gravitava em torno da [[Nova Inglaterra]], e foi diretamente ligado ao movimento para abolir a escravidão. Texas tornou-se um estado de escravos após sua anexação aos Estados Unidos.
Um aspecto interessante da guerra envolve o destino de desertores do Exército dos EUA de origem irlandesa que se juntou ao exército mexicano como o ''San Patricio Batallón'' ([[Batalhão de São Patrício]]). Este grupo de imigrantes irlandeses católicos rebelou-se contra o tratamento abusivo por parte de oficiais protestantes, nascidos nos Estados Unidos e no tratamento da população católica do México pelo Exército dos EUA. Neste momento da história
No México, um dia especial é lembrado para comemorar a bravura dos cadetes militares adolescentes na academia militar no Castelo de Chapultepec, que foi atacada pelo exército de [[Winfield Scott]] em 13 de setembro de 1847. "Dia de Los Niños Heroes de Chapultepec" ([[dia dos heróis meninos de Chapultepec]]), é comemorado todos os anos no aniversário da batalha.
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== Ver também ==
*[[Cronologia da Guerra Mexicano-Americana|Cronologia da Guerra Mexicano-Estadunidense]]
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