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|afluentes = [[rio Itiquira]], [[rio Corrente (Goiás)|rio Corrente]], [[córregorio BandeirinhaMaranhão]]
|país = {{BRA}}
|país_bacia =Bacia do Tocantins-Araguaia
}}
O '''rio Paranã''' é um [[curso de água]] de mais de 500 km de extensão, que banha os [[Unidades federativas do Brasil|estados]] de [[Goiás]] e [[Tocantins]], no [[Brasil]].
 
O rio Paranã nasce nas bordas dono [[Planalto Central]], em Goiás, no município de Formosa, próximo ao [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]].
 
Um de seus muitos afluentes é o [[rio Itiquira]], muito visitado em virtude da presença de numerosas quedas naturais. AAo principalchegar delasno é o [[Saltoestado do Itiquira]],Tocantins o principal atrativo turístico do município de Formosa-GO.e Separajuntar-se da bacia hidrográfica doao [[rio Maranhão]] pela Serra Geral do Paranã, que faz a divisa entre Formosa-GO eforma o município de Planaltina-GO. Após percorrer diversos municípios do Estado de Goiás, no Estado do Tocantins deságua no [[rio Tocantins]], sendo um de seus principais afluentes no Alto da Bacia Hidrográfica Tocantins-Araguaia.
 
<br />{{Hidrografia do Brasil}}
== História ==
O Vale do rio Paranã foi historicamente ocupado por criadores de gado, possivelmente desde o século XVIII. Paulo Bertran (2011)<ref name=":0">{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/874450318|título=História da terra e do homem no Planalto Central : eco-história do Distrito Federal : do indígena ao colonizador|ultimo=Bertran, Paulo,|edicao=Terceira edição|local=Brasília, DF|isbn=9788523012816|oclc=874450318}}</ref> indicou que, em 1720, o bandeirante Anhanguera II, antes de fundar a [[Goiás (município)|Cidade de Goiás]], teria se perdido na região do Planalto Central durante a expedição que culminou no descobrimento das minas de ouro dos Goyazes. A memória histórica indica a existência de vestígios de criação de gado em local que Bertran (2011)<ref name=":0" /> identificou como situado na região entre as cabeceiras dos rios Preto e Paranã, onde hoje se localiza a cidade de Formosa.
 
Em 1877, [[Francisco Adolfo de Varnhagen|Visconde de Porto Seguro]], visitou a região de Formosa, incluindo o Vale do Rio Paranã.
 
Entre 1892 e 1985, a Missão Cruls, comandada pelo astrônomo belga [[Luís Cruls]], também visitou a região, deixando importantes registros científicos sobre o Vão do Paranã, como o Vale do Paranã era conhecido na época. Registrou a ocorrência de três casos de "febre palustre" na região. Registou ainda a Serra de São Pedro e a tríplice divisora de águas que separa as grandes bacias hidrográficas do Tocantins-Araguaia (representada pelos afluentes do Paranã, Itiquira e Bandeirinha), do São Francisco (ribeirão Santa Rita, afluente do Rio Preto) e Paraná (ribeirão Pipiripau, afluente do São Bartolomeu).
 
== Hidrografia ==
O rio Paranã possui quase 600 km de extensão, possuindo inúmeros afluentes. Suas nascentes mais a montante encontram-se na área urbana de Formosa, ao sopé do Morro de São Pedro, conhecido na região por abrigar uma rampa de salto de vôo livre e parapente, em uma suave divisora de águas com o córrego Josefa Gomes, formador da Lagoa Feia, que pertence à Bacia Hidrográfica do [[Rio Preto (rio de Minas Gerais)|Rio Preto]] (afluente do Rio Paracatu, formador do Rio São Francisco).
 
Seu primeiro afluente, de sua margem esquerda, que também tem suas nascentes próximo à área urbana de Formosa, é o córrego Bandeirinha. O Córrego Bandeirinha é responsável pelo abastecimento de cerca de 70% da população de Formosa-GO.
 
O segundo afluente pela margem esquerda é o rio Itiquira. Suas cachoeiras despertam o interesse de turistas de Brasília, DF, e outras partes do Brasil. O Salto do Itiquira, situado no Parque Municipal do Itiquira, é o principal atrativo. As Cachoeiras do Indaiá, situadas dentro da Fazenda Citates, produtora da água mineral indaiá, também são atrativos muito procurados. Podem ser acessadas pela GO-430.
 
== Vegetação ==
O Vale do Rio Paranã está totalmente inserido no bioma [[Cerrado]]. Faz parte de uma importante área do ecótono Cerrado-Caatinga, ou seja, região de transição entre esses dois biomas brasileiros. Dentre as diversas fitofisionomias do bioma Cerrado que abriga em sua extensa área, a mais significativa em termos ecológico é a Mata Seca. As Matas Secas do Vale do Rio Paranã são consideradas os remanescentes mais significativos para o bioma Cerrado, importantes para a conservação da biodiversidade, uma vez que as Matas Secas são muito ameaçadas e pouco protegidas. Além disso, abriga espécies endêmicas, ou seja, que só existem na região, como a tiriba do paranã - ''Pyrrhura pfrimeri.'' As áreas remanescentes de Mata Seca no Paranã estão associadas a afloramentos de rochas calcáreas. (MARCELINO, 2014)<ref name=":1">{{Citar web|titulo=Matas secas da Bacia do Rio Paranã podem desaparecer em 25 anos, alerta estudo - Natureza e Conservação|url=http://www.naturezaeconservacao.eco.br/2014/09/matas-secas-da-bacia-do-rio-parana.html|obra=www.naturezaeconservacao.eco.br|acessodata=2019-06-20}}</ref>
 
Vale ressaltar que vegetação nativa do Vale do Paranã foi largamente substituída por pastagens e plantações. Entre 1997 e 2008, 66,3% da cobertura vegetal foi suprimida, gerando uma taxa de desmatamento de 3,5% ao ano e o aumento do número de áreas fragmentadas, o que dificulta a manutenção da biodiversidade<ref name=":1" />.
<br />{{Hidrografia do Brasil}}
 
{{esboço-hidrografiabr}}