Chile: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Wikiedro (discussão | contribs)
m Desfeita a edição 55585711 de Chronus: porfavor no revertir información con referencias
Etiqueta: Desfazer
Desfeita a edição 55588157 de Wikiedro Essas informações escritas de modo parcial foram transferidas para o verbete Demografia do Chile e passarão por uma revisão. Favor escrever em português em uma enciclopédia lusófona!
Etiqueta: Desfazer
Linha 186:
 
=== Composição étnica ===
[[Ficheiro:Mapuche woman chile.jpg|thumb|direita|Uma mulher da etnia [[mapuche]]]]
{{Artigo principal|Chilenos}}
 
O Chile não conduz censos raciais e a distribuição das diferentes origens da população tem estimativas conflitantes. Segundo uma pesquisa de opinião realizada em 2011 pela organização chilena ''Latinobarómetro'', 59% dos chilenos se declararam brancos, 25% mestiços, 8% indígenas, 1% mulatos e 2% "outra raça".<ref>[http://www.infoamerica.org/primera/lb_2011.pdf Informe 2011 Latinobarómetro - pag. 58]</ref> Um outro estudo, realizado em 2002 pelo ''Centro de Estudios Públicos'' (CEP), perguntou aos chilenos se eles tinham "sangue indígena". 43,4% dos entrevistados disseram que tinham "algum sangue indígena", 8,3% disseram que tinham "muito", 40,3% disseram que não tinham "nada", enquanto que 7,8% disseram não saber e 0,2% não responderam. Essa pesquisa mostra que a maioria dos chilenos identificam uma origem indígena na sua família.<ref>{{citar web|url=http://www.cepchile.cl/enc_encuestas.html|título=Encuesta CEP, Julio 2002|data=julho de 2002|acessodata=2012-05-18|língua=es|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130429001707/http://www.cepchile.cl/enc_encuestas.html|arquivodata=29 de abril de 2013|urlmorta=yes}}</ref>
 
Linha 193:
[http://revistas.ucm.es/ghi/02119803/articulos/AGUC0202110079A.PDF Argentina, como Chile y Uruguay, su población está formada casi exclusivamente por una población blanca e blanca mestiza procedente del sur de Europa, más del 90% E. García Zarza, 1992, 19.]</ref><ref name="Marta">{{citar web|url=http://www.umng.eRestilolariosdu.co/www/resources/idsocial.doc|título=SOCIAL IDENTITY Marta Fierro Social Psychologist.|publicado=}}{{Ligação inativa|data=janeiro de 2019}}</ref><ref name="Criollos">{{citar web|url=http://www.iidh.ed.cr/comunidades/diversidades/docs/div_docpublicaciones/Derecho%20Indigena/Cap.%202.%20Pensar%20a%20los%20indios,%20tarea%20de%20criollos.pdf|título=massive immigration of European Argentina Uruguay Chile Brazil|publicado=|acessodata=28 de fevereiro de 2009|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090225190038/http://www.iidh.ed.cr/comunidades/diversidades/docs/div_docpublicaciones/Derecho%20Indigena/Cap.%202.%20Pensar%20a%20los%20indios,%20tarea%20de%20criollos.pdf|arquivodata=25 de fevereiro de 2009|urlmorta=yes}}</ref><ref name="Latinoamerica">{{citar periódico|url=http://revistas.ucm.es/fll/02104547/articulos/ALHI8383110228A.PDF|título=La literatura hispanoamericana y el exilio.|primeiro =Óscar|último =Waiss|data=1 de janeiro de 1983|publicado=|periódico=Anales de Literatura Hispanoamericana|volume=12|doi=10.5209/rev_ALHI.1983.v12.25472}}</ref> O país é relativamente homogenêo, tem uma identidade nacional, popularmente conhecido como ''chilenidade''. Segundo uma fonte, entre 52,7% (8,8 milhões) — 90% (15 milhões) da população são [[Europa|descendentes de europeus]].<ref name="Garcia"/><ref name="Lizcano">
[http://books.google.cl/books?id=LcabJ98-t1wC&pg=PA93&lpg=PA93&dq=chile+60%25+blancos+Esteva-Fabregat&source=bl&ots=AMUjY09aVi&sig=3PCwfKDokrZYem3dcZ2gkToFIoE&hl=es&ei=k8WjSYT3HJaitgfGncnOBA&sa=X&oi=book_result&resnum=9&ct=result#PPA110,M1 Composición Étnica de las Tres Áreas Culturales del Continente Americano al Comienzo del Siglo XXI]</ref><ref>[http://www.infoamerica.org/primera/lb_2011.pdf Informe Latinobarómetro 2011], [[Latinobarómetro]]</ref> Outro estudo concluiu que 30% da população seria classificada como [[brancos|branca]] e 65% mestiça.<ref name="Estructura racial - SISIB">Biblioteca Digital de la Universidad de Chile, [http://mazinger.sisib.uchile.cl/repositorio/lb/ciencias_quimicas_y_farmaceuticas/medinae/cap2/5b6.html Estructura racial] {{Wayback|url=http://mazinger.sisib.uchile.cl/repositorio/lb/ciencias_quimicas_y_farmaceuticas/medinae/cap2/5b6.html |date=20071016124831 }}</ref> Segundo o Censo [[2002]], apenas 3,2% da população chilena são ameríndios.<ref name="Lizcano"/>
[[Ficheiro:Mapuche woman chile.jpg|thumb|direita|Uma mulher da etnia [[mapuche]]]]
 
Os estudos de [[genética]] de população chilena de uso "de [[DNA mitocondrial]]" e os resultados do teste do [[cromossomo]] Y mostram o seguinte: o componente europeu é predominante na classe superior chilena,<ref name="Scielo">{{citar web|url=http://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0034-98872002000800006&script=sci_arttext|título=El estrato socioeconómico alto se constituye mayoritariamente por una población caucásica y el estrato bajo por una mezcla de población caucásica 65% y amerindia 35% Revista médica de Chile}}</ref> da classe média, de 72 3% -76,8% de componentes europeus<ref name="Scielo"/><ref name="Medical">{{citar web|url=http://www.funpecrp.com.br/gmr/year2002/vol2-1/gmr0004_full_text.htm|título=Frequency of the hypervariable DNA loci D18S849, D3S1744, D12S1090 and D1S80 in a mixed ancestry population of Chilean blood donors M. Acuña1, H. Jorquera2, L. Cifuentes1 and L. Armanet3 1ICBM Genetic Program and Medical Technology School|publicado= Facultad de Medicina|local= [[Universidade do Chile]]}}</ref> e 23.2%-27.7% de povos indígenas<ref name="Scielo"/><ref name="Medical"/> e as classes mais baixas a 62,9%-65,1% componente europeu <ref name="Scielo"/><ref name="Medical"/> e 35%-37,1% mistura de povos indígenas.<ref name="Scielo"/><ref name="Medical"/>
Diversos estudos genéticos foram realizados para definir o perfil ancestral do indivíduo chileno:
<center>
{| class="wikitable" style="font-size: 90%;" width=100%
|-----
! Europeu
! Americano
! Africano
! Asiático
! Estudo, notas e referências
|- align=center
| 67,9&nbsp;% || 32,1&nbsp;% || — || — ||align=left|(Valenzuela et al, 1984): ''Marco de referencia sociogenético para los estudios de salud pública en Chile''.<br />Fonte: Revista Chilena de Pediatría.<ref name="Valenzuela, 1984">Valenzuela C. (1984). Marco de Referencia Sociogenético para los Estudios de Salud Pública en Chile. ''Revista Chilena de Pediatría''; 55: 123-7.</ref><ref name="Vanegas et al, 2008">Vanegas, J.; Villalón, M.; Valenzuela, C. (2008). Consideraciones acerca del uso de la variable etnia/raza en investigación epidemiológica para la Salud Pública: A propósito de investigaciones en inequidades. ''Revista Médica de Chile'', 136(5), 637-644. doi: <small>[https://dx.doi.org/10.4067/S0034-98872008000500014 10.4067/S0034-98872008000500014]</small>.</ref>
|- align=center
| 64,0&nbsp;% || 35,0&nbsp;% || — || — ||align=left|(Cruz-Coke et al, 1994): ''Genetic epidemiology of single gene defects in Chile''.<br />Fonte: [[Universidade do Chile]].<ref name="Cruz-Coke, 1994">Cruz-Coke, Ricardo (1994). «[https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1050080/pdf/jmedgene00288-0042.pdf Genetic epidemiology of single gene defects in Chile]» (PDF). Facultad de Medicina de la Universidad de Chile (Santiago de Chile).</ref>
|- align=center
| 51,6&nbsp;% || 42,1&nbsp;% || 6,3&nbsp;% || — ||align=left|(Oliveira, 2008): ''O impacto das migrações na constituição genética de populações latino-americanas'', fonte: [[Universidade de Brasília]].<ref name="Oliveira, 2008">[http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/5542/1/2008_NeideMOGodinho.pdf O impacto das migrações na constituição genética de populações latino-americanas]. Universidade de Brasília.</ref> Subsequentemente referenciado e calculado com <small>(Fuentes et al, 2014)</small>, em <small>(Fuerst et al, 2016)</small>.<ref name="Fuerst et al, 2016">{{cita web |url=https://www.researchgate.net/publication/298214364_Admixture_in_the_Americas_Regional_and_National_Differences|título=Admixture in the Americas: Regional and National Differences|fechaacceso=7 de agosto de 2018}}</ref>
|- align=center
| 51,9&nbsp;% || 44,3&nbsp;% || 3,8&nbsp;% || — ||align=left|(Fuentes et al, 2014): ''Gene geography of Chile: Regional distribution of American, European and African genetic contributions'', fote: [[PubMed]].<ref name="Fuentes et al 2014">M, Pulgar I, Gallo C, Bortolini MC, Canizales-Quinteros S, Bedoya G, González-José R, Ruiz-Linares A, Rothhammer [http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25052264 "Gene geography of Chile: Regional distribution of American, European and African genetic contributions"] Revista Médica Chilena (Marzo de 2014);142(3):281-9. {{doi|10.4067/S0034-98872014000300001}}.</ref> Amostra replicada em (Ruiz-Linares et al, 2014),<ref name="Ruiz-Linares et al, 2014">{{cita web |url=http://journals.plos.org/plosgenetics/article?id=10.1371/journal.pgen.1004572|título=Admixture in Latin America: Geographic Structure, Phenotypic Diversity and Self-Perception of Ancestry | autor=Ruiz-Linares et al (2014) |fechaacceso=3 de abril de 2017 }}</ref> e subsequentemente referenciado e calculado com <small>(Oliveira, 2008)</small>, en <small>(Fuerst et al, 2016)</small>.<ref name="Fuerst et al, 2016"/> <includeonly>Fuerst y Kirkegaard realizaron un promedio en base a las muestras de (Fuentes et al, 2014) y (Oliveira, 2008), con los siguientes resultados: 52,0&nbsp;% europeo; 43,0&nbsp;% amerindio; 5,0&nbsp;% africano, (Fuerst et al, 2016): <small>Admixture in the Americas: Regional and National Differences</small>, fonte: Research Gate.<ref name="Fuerst et al, 2016"/></small></includeonly>
|- align=center
| 54,0&nbsp;% || 43,4&nbsp;% || 2,6&nbsp;% || — ||align=left|Resultado médio de três modelos diferentes (Lamp-ld, Rfmix, particular),<!--Resultados de los tres modelos aplicados en (Eyheramendy et al, 2015): 55,2&nbsp;% europeo; 42,4&nbsp;% americano; 2,4&nbsp;% africano según (modelo Lamp-ld); 54,4&nbsp;% europeo; 43,2&nbsp;% americano; 2,4&nbsp;% africano según (modelo Rfmix); y 52,3&nbsp;% europeo; 44,7&nbsp;% americano; 3,0&nbsp;% africano según (modelo propio).<ref name="Eyheramendy et al, 2015"/>--> aplicados em (Eyheramendy et al, 2015): ''Genetic structure characterization of Chileans reflects historical immigration patterns'', fonte: [[Nature]].<ref name="Eyheramendy et al, 2015">Eyheramendy, S.; Martínez, F.; Manevy, F.; Vial, C.; Repetto, G. (2015): [https://www.nature.com/articles/ncomms7472?origin=ppub Genetic structure characterization of Chileans reflects historical immigration patterns]. ''Nature Communications'', volumen 6, artículo: 6472.</ref>
|- align=center
| 57,2&nbsp;% || 38,7&nbsp;% || 2,5&nbsp;% || 1,7&nbsp;% ||align=left|(Homburger et al, 2015): ''Genomic Insights into the Ancestry and Demographic History of South America''.<br />Fonte: [[PLOS ONE|Plos One Genetics]].<ref name="Homburger et al, 2015">{{cita publicación |apellidos=Homburguer et al |nombre= |enlaceautor= |año=2015 |título=Genomic Insights into the Ancestry and Demographic History of South America |publicación= |volumen=11 |número=12 |páginas= |ubicación= |editorial=[[PLOS ONE|PloS One Genetics]] |doi=10.1371/journal.pgen.1005602 |url=http://journals.plos.org/plosgenetics/article?id=10.1371/journal.pgen.1005602 |fechaacceso=19 de agosto de 2016}}</ref>
|}</center>
 
Um estudo genético autossômico no Chile apontou que a ancestralidade do povo chileno é 51,6% europeia, 42,1% indígena e 6,3% africana.<ref>{{citar web|url=http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3873|título=O impacto das migrações na constituição genética das populações latino-americanas|publicado=|acessodata=1 de agosto de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110706000000/http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3873|arquivodata=6 de julho de 2011|urlmorta=yes}}</ref> Um outro estudo genético confirma que o povo chileno é mestiço, mas é notável que as camadas sociais mais baixas apresentam maior grau de ancestralidade indígena, enquanto as camadas mais altas da sociedade têm mais ancestralidade europeia.<ref>Vanegas, J., Villalón, M., Valenzuela, C. [http://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0034-98872008000500014&script=sci_arttext Consideraciones acerca del uso de la variable etnia/raza en investigación epidemiológica para la Salud Pública: A propósito de investigaciones en inequidades] ''Revista Médica de Chile'' 2008; 136: 637-644. <br />Quote translated from Spanish: ''..in Chile the [racial] process is vinculated to a socioeconomic stratification; the Spaniards of the upper class that did not mix, the mix of European Spaniards and mestizo women in the middle strata, in the lowest substrate the mestizo-mestizo and mestizo-amerindians.''</ref><ref name=Valenzuela/><ref name=Valenzuela>Valenzuela, C. [http://www.medwave.cl/ciencia/11.act El Gradiente Sociogenético Chileno y sus Implicaciones Etico-Sociales] {{Wayback|url=http://www.medwave.cl/ciencia/11.act |date=20130818000000 }}, Facultad de Medicina, [[Universidade do Chile]]<br />Quote: ''Al analizar la composición étnica por estratos sociales nos hemos encontrado con un gradiente sociogenético importante que condiciona la estructura de la morbimortalidad según estrato socioeconómico y la evolución sociocultural de Chile''</ref> Um outro estudo genético realizado em pessoas de [[Santiago]], capital do Chile, encontrou uma mistura de ancestralidade, sendo 57% europeia e 43% indígena. Os habitantes de [[Concepción (Chile)|Concepción]], outra cidade chilena, têm 65% de ancestralidade europeia e 36% indígena. Já os habitantes de [[Puerto Montt]] têm 53% de origem indígena e 47% europeia. Na localidade de [[Laitec]] a ascendência é 80% ameríndia e 20% europeia, enquanto que em [[Poposo]] é 60% ameríndia e 40% europeia.<ref name="fhuce.edu.uy">{{Citar web |url=http://www.fhuce.edu.uy/antrop/cursos/abiol/links/Artics/sans.pdf |titulo=Cópia arquivada |acessodata=24 de fevereiro de 2010 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110717090819/http://www.fhuce.edu.uy/antrop/cursos/abiol/links/Artics/sans.pdf |arquivodata=17 de julho de 2011 |urlmorta=yes }}</ref> Mais de 80% do DNA mitocondrial chileno é de origem indígena (o DNA mitocondrial é transmitido de mãe para mãe). Na linhagem paterna (DNA revelado pelo cromossomo y), a contribuição indígena chega a 30%.<ref>{{Citar web |url=http://www.aforteanosla.com.ar/afla/imagenes%20uh/hoja26/genetica%20chilena.htm |titulo=Cópia arquivada |acessodata=22 de setembro de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20111115183154/http://www.aforteanosla.com.ar/afla/imagenes%20uh/hoja26/genetica%20chilena.htm |arquivodata=15 de novembro de 2011 |urlmorta=yes }}</ref> Do ponto de vista autossômico, isto é, a soma dos antepassados de um dado indivíduo, o chileno médio tende a revelar um alto grau de contribuição europeia com uma larga contribuição indígena, como exposto acima.
Em níveis socioeconômicos altos, o promédio contribuição europeu pode variar entre 62,0% e 91,0% europeu, ou de 9,0% a 34,0% americano; nas classes médias pode variar de 53,0% a 70,0% europeu, ou 30,0% a 38,0% americano; e nas classes mais baixas de 41,0% a 59,0% de europeu, ou de 39,0% a 59,0% de americano.<ref name="Cruz-Coke, 1994"/><ref name="Bermejo et al, 2017">Lorenzo Bermejo J, Boekstegers F, González Silos R, Marcelain K, Baez Benavides P, et al. (2017) Subtypes of Native American ancestry and leading causes of death: Mapuche ancestry specific associations with gallbladder cancer risk in Chile. PLOS Genetics 13(5): e1006756. Usa amostras em regimento militar de Arica, de (Ruiz-Linares et al, 2014).</ref>
 
=== Imigração ===
[[Ficheiro:FamigliaCastagnaColoniCapitanPastene1910.jpg|esquerda|thumb|Colonos [[italianos]] no sul do Chile.]]
 
; Imigração de europeus e árabes
O Chile recebeu um número reduzido de imigrantes, mas estes tiveram alguma importância na formação étnica do país. A população estrangeira nesse país alcançou seu máximo no ano de 1907, quando viviam no Chile 134&nbsp;524 imigrantes.<ref>{{citar periódico|url=http://alhim.revues.org/index1252.html#tocto1n2|título=La emigración francesa en Chile, 1875-1914: entre integración social y mantenimiento de la especificidad|primeiro =Enrique Fernández|último =Domingo|data=10 de novembro de 2006|publicado=|periódico=Amérique Latine Histoire et Mémoire. Les Cahiers ALHIM. Les Cahiers ALHIM|número=12|via=alhim.revues.org}}</ref> Destes, somente 53,3% eram europeus, sendo que 42,7% eram provenientes de outros países da América Latina.<ref>{{citar web|url=http://www.eclac.cl/publicaciones/xml/8/37498/lcl3086-P.pdf|título=Conocer para legislar y hacer política: los desafíos de Chile ante un nuevo escenario migratorio|primeiro=Comisión Económica para América Latina y el|último=Caribe|data=28 de outubro de 2014|website=www.eclac.cl|acessodata=5 de Julho de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140514200136/http://www.eclac.cl/publicaciones/xml/8/37498/lcl3086-P.pdf|arquivodata=14 de Maio de 2014|urlmorta=yes}}</ref> A população estrangeira no Chile nunca ultrapassou os 4,1% do total da população. A imigração europeia ao Chile foi, portanto, muito pouco expressiva quando comparada às de outros países americanos, como os Estados Unidos, o Brasil, a Argentina ou o Canadá, onde tiveram um peso muito maior.<ref name=skidmore>{{citar livro |título = Preto no Branco - Raça e Nacionalidade no Pensamento Brasileiro|autor=Thomas E. Skidmore|páginas =391–|ano=1989|editora=[[Companhia das Letras]]}}</ref>
 
Linha 238 ⟶ 218:
 
Os chilenos de [[Gregos|ascendência grega]] são estimados entre 90 mil e 120 mil pessoas,<ref name="viajerosgriegos.ar.vg">{{citar web|url=http://viajerosgriegos.ar.vg/|título=ar.vg – Desde Argentina para el mundo|website=viajerosgriegos.ar.vg|acessodata=13 de abril de 2008|arquivourl=https://web.archive.org/web/20151016224632/http://viajerosgriegos.ar.vg/|arquivodata=16 de outubro de 2015|urlmorta=yes}}</ref> a maioria deles vive no [[Santiago]] ou [[Antofagasta]], Chile é um dos 5 países com mais descendentes de gregos no mundo.<ref name="viajerosgriegos.ar.vg"/> Os descendentes de [[suíços]] somam o número 90 mil,<ref>{{citar web|url=http://schweizergruppe.sv.tc/|título=90,000 descendants Swiss and Chile.|publicado=|acessodata=26 de abril de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090925011120/http://schweizergruppe.sv.tc/|arquivodata=25 de setembro de 2009|urlmorta=yes}}</ref> também estima-se que cerca de 5% da população chilena tem alguma [[Francia|ascendência francesa]].<ref>{{citar web|url=http://www.karnobooks.com/cgi-bin/karno/5814.html|título=French chilean.|publicado=|acessodata=12 de abril de 2008|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080412230551/http://www.karnobooks.com/cgi-bin/karno/5814.html|arquivodata=12 de abril de 2008|urlmorta=yes}}</ref> Os descendentes de [[italianos]] estão entre 600 mil e 800 mil pessoas. Outros grupos de [[Europa|ascendência europeia]] como os descendentes de [[portugueses]], também são encontrados. Esses imigrantes, juntamente com os seus descendentes transformaram [[cultural]]mente, [[Economia|economicamente]] e [[politica]]mente o país.
 
; Imigração de latino-americanos
Desde 1990, com a abertura do Chile para o mundo, através de um sistema de livre mercado, e consequente melhoria socio-económico do país, atraiu um número significativo de imigrantes de muitos países latino-americanos, o que representou, o censo nacional de 2017, cerca de 1.200.000 pessoas, o que corresponde a 7% da população residente em território chileno, sem contar seu nascido no Chile ([[jus soli]]).<ref name="Formas de nacionalidad en Chile">Biblioteca del Congreso Nacional de Chile: [https://www.leychile.cl/Navegar?idNorma=242302&idParte=8563477&idVersion=2012-12-15 Nacionalidad y ciudadanía]. ''Artículo 10, inciso primero'', [[Constituição do Chile|Constituição do Chile de 1980]].</ref> Suas principais origens e nacionalidades de ascendência origem, corresponde a: 288.233 venezuelanos; 223.923 peruanos; 179.338 haitianos; 146.582 colombianos; 107.346 bolivianos; 74.713 argentinos; 36.994 equatorianos, 18.185 brasileiros; 17.959 dominicanos; 15.837 cubanos e 8.975 mexicanos.<ref name="Censo, 2017">[https://www.ine.cl/estadisticas/demograficas-y-vitales/#estimacion-de-personas-extranjeras Estadísticas demográficas y vitales]. Censo 2017. Instituto Nacional de Estadísticas, Gobierno de Chile.</ref>
 
Isso provocou uma mudança na fisionomia de certas comunas do país onde seu número é concentrado. Em comunas como [[Santiago (comuna)|Santiago Centro]] e [[Independencia (Chile)|Independencia]], 1/3 habitantes é um extrangeiro latino-americano (28% e 31% da população destas comunas, respectivamente).<ref name="Canal 13, 5 de mayo de 2018">[[Canal 13 (Chile)|Canal 13]]: [http://www.t13.cl/noticia/nacional/Censo-2017-28-de-habitantes-en-la-comuna-de-Santiago-son-inmigrantes Censo 2017: 28% de habitantes en la comuna de Santiago son inmigrantes]. Teletrece, 5/5/2018.</ref> Outros municípios da Santiago de Chile com elevado número de imigrantes são [[Estación Central]] (17 %) e [[Recoleta (Chile)|Recoleta]] (16%).<ref name="24 horas, 5 de mayo de 2018">[https://www.24horas.cl/data/estas-son-las-comunas-de-chile-con-mayor-porcentaje-de-poblacion-extranjera-2704696 Estas son las comunas de Chile con mayor porcentaje de población extranjera]. 24 Horas Chile, 5/5/2018.</ref> Nas regiões do norte do país, por ser a principal atividade econômica nacional, também encontrou um elevado número de imigrantes. Por exemplo, na região de Antofagasta 17,3% da população é estrangeira latino-americana, com municípios como [[Ollagüe]] (31%), [[Mejillones]] (16%), [[Sierra Gorda]] (16%) e [[Antofagasta]] (11%), com alta percentuais de imigrantes latino-americanos, principalmente bolivianos, colombianos e peruanos.<ref name="Soy Antofagasta, 5 de mayo de 2018">[https://www.soychile.cl/Antofagasta/Sociedad/2018/05/05/531766/El-11-de-los-habitantes-de-Antofagasta-son-extranjeros.aspx El 11% de los habitantes de Antofagasta son extranjeros]. Soy Antofagasta, 5/5/2018.</ref>
 
=== Religião ===