História de Roma: diferenças entre revisões

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Em 727, o papa [[Papa Gregório II|Gregório II]] recusou aceitar os decretos do imperador {{Lknb|Leão|III, o Isauro}}, estabelecendo a [[iconoclastia]]. A reacção inicial de Leão foi de tentar raptar o [[Pontífice]], em vão, mas mais tarde mandaria uma força de tropas [[Bizantinas]], sob o comando do exarca Paulo, que seriam contidas pelos [[Lombardos]] de [[Tuscia]] e [[Benevento]]. A 1 de novembro de 731, foi convocado por Gregório III um [[concílio de Roma (731)|sínodo em Roma]] para excomungar os iconoclastas, cuja resposta do imperador foi a confiscação de grandes porções de territórios papais na [[Sicília]] e [[Calábria]] e a transferência de várias zonas de domínio eclesiástico do papa sob controlo bizantino para o [[Patriarca de Constantinopla]] (a criação do [[patriarca de Grado]], separando-o da jurisdição do [[patriarca de Aquileia|Aquileia]]). Roma, sob domínio do papa, foi assim expulsa do [[Império Bizantino]].
 
Durante este período, o [[Reino Lombardo]] atravessava uma fase de renascimento, sob a liderança de [[LiutprandoLiuprando (rei lombardo)|LiutprandoLiuprando]]. Em 730 mandou uma razia contra Roma para punir o papa, que teria apoiado o [[duque de Espoleto]]. Ainda que protegido pela muralha maciça da cidade, o papa pouco podia fazer contra o rei lombardo, que entretanto conseguia aliar-se aos bizantinos. Gregório III, compreendendo a impotência de resistir a tal aliança, foi o primeiro papa a pedir ajuda, pela primeira vez de forma oficial, ao reino dos [[Francos]], então sob o comando de [[Carlos Martel]] (739).
 
O sucessor de LiutprandoLiuprando, [[Astolfo]], foi ainda mais agressivo: conquistou [[Ferrara]] e [[Ravena]], terminando assim o [[Exarcado de Ravena]]. Roma seria, provavelmente, a próxima vítima. Em 754, o papa [[Papa Estêvão III|Estêvão III]] dirigiu-se a [[França]] para nomear [[Pepino, o Breve]], rei dos [[Francos]], como ''patricius romanorum'', i.e., protector de Roma. Em agosto do mesmo ano, o rei e o papa atravessaram os [[Alpes]] para derrotar Astolfo, em [[Susa (Itália)|Susa]], conseguindo fazê-lo prometer que iria desistir dos conflitos com o papa, devolvendo-lhe os territórios ocupados. No entanto, quando Pepino regressou a [[Saint-Denis (Seine-Saint-Denis)|Saint-Denis]], Astolfo faltou à promessa e cercou Roma durante 56 dias, em 756, desistindo assim que souberam da notícia do regresso de Pepino à Itália. Desta vez concordaria em entregar ao papa os territórios prometidos, e assim nasciam os [[Estados Pontifícios]].
 
Em 771, o novo rei dos Lombardos, [[Desidério]], concebeu um estratagema para conquistar definitivamente Roma e depor o papa Estêvão III. O seu principal aliado seria ''Paulus Afiarta'', líder da facção lombarda residente na cidade. Contudo, o plano não seria bem-sucedido, e o sucessor de Estevão, o papa [[Papa Adriano I|Adriano I]] invocou [[Carlos Magno]] a declarar guerra a Desidério, que seria finalmente derrotado em 773. O reino lombardo foi dissolvido, e Roma foi colocada na órbita de uma nova e grande instituição política.